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Pedras largadas em cima do asfalto pode significar
sentença de morte para motoqueiros |
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Trânsito retido na Rodovia SP 56 (Arujá Santa Isabel)
por conta das obras de recapeamento
e pavimentação do acostamento |
Os motoristas, principalmente os motociclistas que trafegam pela
Rodovia SP 56, tanto no trecho entre Arujá e Santa Isabel (Rodovia Vereador
Albino Rodrigues Neves) e no trecho de Santa Isabel até Igaratá (Rodovia
Joaquim Simão) tem que tomar muito cuidado, pois em muitos trechos,
absurdamente existem muitas pedras soltas em cima do asfalto, por conta das
obras de melhoramento da rodovia. No sábado, dia 18 de janeiro, percorrido o
trecho entre Arujá até Igaratá, pela equipe do BLOG DO ROCHA, foi possível
constatar a irresponsabilidade das empresas que tocam as obras de recapeamento
do asfalto (e também a construção do acostamento). Em pelo menos três trechos
da Rodovia Joaquim Simão (dois trechos próximos da cidade de Igaratá e o outro
já no município de Santa Isabel, próximo da ponte sobre a represa de Santa
Isabel) a quantidade de pedras soltas em cima do asfalto era um verdadeiro absurdo.
Pedras soltas no asfalto é um perigo mortal, é uma sentença de morte para os motoqueiros.
O problema também existe no trecho entre Arujá e Santa Isabel (Rodovia Vereador
Albino Rodrigues Neves). O responsável pela obra é o DER (Departamento de
Estradas e Rodagem) órgão do governo do Estado de São Paulo. O DER é que
contratou (através de licitação) as empresas que tocam o serviço de melhorias
na Rodovia SP 56. É evidente que as obras são importantes para os motoristas
que utilizam a rodovia, pois além do asfalto original ser velho e apresentar
buracos e rachaduras e ondulações, agora à rodovia também será contemplada com
acostamento. Mas, a precariedade de sinalização da rodovia salta a vista, além
dos problemas mencionados com relação a pedras soltas. Leandro Amaral, 25 anos,
motoboy que utiliza a rodovia SP 56 todos os dias, disse que pedras em cima do
asfalto representam um perigo muito grande para os motoqueiros, para uma moto
derrapar em cima das pedras é muito fácil. “Os operários deveriam ficar
permanentemente varrendo, tirando as pedras do asfalto, principalmente no
encerramento do expediente. A noite é pior ainda, pois o motoqueiro não
visualiza as pedras soltas, e se frear em cima das pedras, é tombo na certa”.
Falta sinalização horizontal
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O correto é os operários varrerem do asfalto as
pedras soltas |
Os motoristas têm que ficar atentos. Para que os operários possam
retirar a camada velha de asfalto (através de máquinas pesadas, com auxílio de
caminhões trucados) e colocar o asfalto novo, é necessário que nesses trechos o
trânsito fique retido, ficando disponível para o motorista apenas uma faixa de
rolamento, enquanto que na outra faixa o trânsito fica parado. Outro problema sério, é que em alguns trechos
onde já tem o asfalto novo na Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves e também
Rodovia Joaquim Simão, ainda não foi pintado às faixas que dividem o asfalto (sinalização
de solo) prejudicando os motoristas, principalmente à noite quando o motorista
pode “se perder” na rodovia, o que pode resultar em acidentes sérios. Outro
problema é que se o motorista for usar o acostamento numa emergência, tem que
tomar cuidado, pois, por enquanto só tem pedra e areia compactada.
Resposta do DER
O BLOG DO ROCHA entrou em contato com a ouvidoria da DER. Veja a
resposta com relação ao problema das pedras soltas na pista. “Em atenção à
reclamação feita através do protocolo abaixo, referente à existência de pedras
soltas na pista de rolamento da SP 56 nas imediações do município de Igaratá,
temos a informar: “Na última sexta-feira a região foi castigada por uma chuva
de grande intensidade que carreou pedras para a pista de rolamento, conforme
relatado e fotografado pelo reclamante”. Segue a nota: “Em seguida o material
foi removido da pista, e assim que possível faremos a camada asfáltica de
revestimento dos acostamentos, visando à segurança dos usuários da rodovia”.
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