Keli Cristina morreu ao 21 anos |
Mais um caso de suposta
negligência médica teria ocorrido dentro das dependências do Pronto Atendimento
(PA) de Arujá. Por volta das 19h00 da
quarta-feira (29/10) acabava o sofrimento, o calvário de uma jovem nascida e
criada no Parque Rodrigo Barreto. Depois de permanecer hospitalizada cinco dias
no PA Central da cidade falecia Keli Cristina Lima Pereira, 21 anos. Ela deixou
um filho de dois anos e meio.
A família está indignada e inconformada com a morte prematura da jovem, e acusa os médicos do PA de Arujá de negligência. Marlene Pereira de Souza (tia da Keli) que reside em Guarulhos, disse que a menina estava em um aniversário próximo de sua casa, na noite de sábado (25/10) e, alcoolizada, tropeçou numa irregularidade na calçada e acabou caindo. Como a garota não conseguia se levantar os parentes a socorreram levando-a para as dependências da residência. Logo depois, ao perceberem que a jovem não estava bem (ela reclamava da falta de sensibilidade nos braços e nas pernas), decidiram encaminhá-la para o Pronto Atendimento da cidade em veículo particular.
Ainda de acordo com a tia da vítima, o médico ministrou glicose para jovem e a dispensou. Entretanto, Marlene disse que sua sobrinha tinha dificuldades em movimentar o corpo abaixo do pescoço, “e além de sentir dores na região da nuca, ela não estava sentindo as pernas e os braços, mesmo assim o médico a liberou”. Marlene relatou que na noite de sábado para domingo, a jovem quase não dormiu, sentindo dores fortes, ao mesmo tempo em que não sentia os membros inferiores.
No domingo (26/10) nas primeiras horas da manhã a jovem deu entrada de novo ao Pronto Atendimento, dessa vez através de uma ambulância do SAMU. De acordo com a Marcia (outra tia da falecida) a menina ficou hospitalizada o dia inteiro no PA, passando mal. “Somente à noite (do domingo), foi providenciado uma ambulância para levar a paciente até a Santa Casa de Santa Isabel, onde foi realizada uma tomografia da cabeça da vítima”, disse a Marcia. “De volta ao PA, o médico (a família não sabe dizer o nome do médico) depois de examinar a tomografia relatou à família que nada de anormal havia sido constatado”.
De acordo com a família, como a paciente não melhorava, já na madrugada de segunda-feira (27/10) Keli foi levada para a Santa Casa de Santa Isabel mais uma vez, desta feita para realizar uma tomografia da coluna vertebral. Segundo a família, de volta ao PA, o médico disse que nada foi constatado de anormal na tomografia. Marlene disse que a paciente permaneceu internada segunda, terça-feira e quarta-feira, sendo que nesse período, a menina só foi medicada com Dipirona. Keli morreu as 19h00 da quarta-feira (29/10).
A família está indignada e inconformada com a morte prematura da jovem, e acusa os médicos do PA de Arujá de negligência. Marlene Pereira de Souza (tia da Keli) que reside em Guarulhos, disse que a menina estava em um aniversário próximo de sua casa, na noite de sábado (25/10) e, alcoolizada, tropeçou numa irregularidade na calçada e acabou caindo. Como a garota não conseguia se levantar os parentes a socorreram levando-a para as dependências da residência. Logo depois, ao perceberem que a jovem não estava bem (ela reclamava da falta de sensibilidade nos braços e nas pernas), decidiram encaminhá-la para o Pronto Atendimento da cidade em veículo particular.
Ainda de acordo com a tia da vítima, o médico ministrou glicose para jovem e a dispensou. Entretanto, Marlene disse que sua sobrinha tinha dificuldades em movimentar o corpo abaixo do pescoço, “e além de sentir dores na região da nuca, ela não estava sentindo as pernas e os braços, mesmo assim o médico a liberou”. Marlene relatou que na noite de sábado para domingo, a jovem quase não dormiu, sentindo dores fortes, ao mesmo tempo em que não sentia os membros inferiores.
No domingo (26/10) nas primeiras horas da manhã a jovem deu entrada de novo ao Pronto Atendimento, dessa vez através de uma ambulância do SAMU. De acordo com a Marcia (outra tia da falecida) a menina ficou hospitalizada o dia inteiro no PA, passando mal. “Somente à noite (do domingo), foi providenciado uma ambulância para levar a paciente até a Santa Casa de Santa Isabel, onde foi realizada uma tomografia da cabeça da vítima”, disse a Marcia. “De volta ao PA, o médico (a família não sabe dizer o nome do médico) depois de examinar a tomografia relatou à família que nada de anormal havia sido constatado”.
De acordo com a família, como a paciente não melhorava, já na madrugada de segunda-feira (27/10) Keli foi levada para a Santa Casa de Santa Isabel mais uma vez, desta feita para realizar uma tomografia da coluna vertebral. Segundo a família, de volta ao PA, o médico disse que nada foi constatado de anormal na tomografia. Marlene disse que a paciente permaneceu internada segunda, terça-feira e quarta-feira, sendo que nesse período, a menina só foi medicada com Dipirona. Keli morreu as 19h00 da quarta-feira (29/10).
DEPOIS DA MORTE A SURPRESA
Segundo relato da família,
somente depois da morte da Keli Cristina é que a família começou a entender o
que havia ocorrido. Segundo relato da Marlene Pereira (tia da vítima) um médico
(que ela não soube dizer o nome) que não tinha participado do atendimento da
Keli Cristina, disse que a jovem estava com uma vértebra quebrada, e que a
paciente teve três paradas respiratórias e uma parada cardíaca, vindo a
falecer. A família supõe que o referido médico "leu" de forma correta a
tomografia e constatou a fratura da vértebra, fato que o outro médico que atendeu
a jovem não conseguiu decifrar. A família disse também que de todas as vezes
que a vítima foi colocada em uma ambulância não foi colocado colar cervical na
jovem. A família registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de Arujá. O
corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Guarulhos. O laudo com
a causa da morte tem 30 dias para ficar pronto. Segundo documento preliminar, a
paciente morreu em virtude de uma Embolia Pulmonar e Insuficiência Respiratória
Aguda. Keli Cristina foi
enterrada às 15h00 na quinta-feira (dia 29/10) no cemitério municipal da PL. Veja abaixo pronunciamento da prefeitura sobre o caso da morte da Keli Cristina.