Alunas da FAR comparecem na Câmara de Arujá, para protestar contra suposto fechamento da faculdade |
Alunas da
Faculdade de Arujá (FAR) compareceram na sessão do Legislativo do dia 26 de
outubro para protestar contra o suposto fechamento da unidade de ensino. A
maioria dos estudantes são mulheres que cursam pedagogia e administração,
únicos cursos oferecidos pela FAR.
Segundo
informação das estudantes, a faculdade suspendeu as aulas no dia 15 de outubro
sem dar explicações, e avisou que os alunos deveriam retornar no dia 26 de outubro, onde todo mundo
entendia que seria o reinício da atividade escolar.
Pois bem, no
dia 26 não houve aulas nem explicações. As alunas estão indignadas com a
direção da faculdade que não se pronuncia sobre o que de fato está ocorrendo na
unidade de ensino. A FAR permanece fechada, e a única coisa que se tem certeza
é que os professores e funcionários estão sem receber seus salários há pelo
menos três meses. Os
estudantes não entendem o porquê dos atrasos dos salários dos professores e
funcionários, tendo em vista que a grande maioria dos estudantes são bolsistas
do governo federal, e não se tem notícias de atrasos do repasse do dinheiro da
União para a faculdade. Boatos dão conta de que a faculdade teria sido vendida,
e que os compradores não aceitam pagar uma suposta dívida antiga.
A única faculdade de Arujá corre risco de fechar; professoeres e funcionários estariam há três meses sem receber |
Algumas
estudantes afirmaram que não pretendem mais estudar na FAR e vão providenciar a
transferência para outra faculdade da região, entretanto, as alunas afirmam
também que toda a documentação escolar está presa na faculdade, tendo em vista
que ninguém está trabalhando. Outras estudantes lamentam o que está ocorrendo e
tem esperança de que a faculdade voltará à sua rotina de aulas.
Algumas alunas alegam que estudar no próprio município onde residem, facilita muito a vida delas, principalmente para as que tem filhos. “Pra quem reside em Arujá, é ótimo estudar perto de casa, de carro em poucos minutos a gente chega e volta da faculdade, se a gente receber uma ligação com problemas relacionados aos filhos, rapidinho chegamos em casa.
Estudar em
outra cidade significa tempo pra ir e voltar, pagar ônibus fretado, ou gasolina
pra ir de carro, espero que a Faculdade não feche, senão vai ficar ruim não só
para os estudantes, mas para os professores e funcionários que perderão seus
empregos”, disse uma aluna que não quis se identificar.