Lagoa Azul teve duas mortes por afogamento em 24 horas |
Na tarde do
dia 12 de Fevereiro, estive no bairro Cachoeira com o Israel Prado. Ele disse
que a Lagoa Azul em Santa Isabel, está dentro do terreno que pertenceria aos
herdeiros da antiga Pedreira Dutra. Apesar de a pedreira não estar mais
funcionando, a área pertenceria aos filhos do dono da antiga pedreira,
portanto, o terreno seria particular.
A área vai
da margem da Rodovia Presidente Dutra (sentido SP) e alcança o morro onde
existia a pedreira, hoje desativada. A enorme cratera de onde foram retirados
milhares de toneladas de pedra encheu de água, passou a ser chamada de Lagoa
Azul e virou área de lazer para muitas pessoas, principalmente os jovens que
vem de várias cidades da região.
A parte do
terreno que margeia a Dutra foi teria sido arrendado pelos herdeiros para duas
empresas, a Polimix e a ACA. Estivemos na empresa Polimix. Dentro da
Polimix tem um acesso a uma estradinha
que leva até a Lagoa Azul, entretanto, esse acesso não é liberado ao público,
os portões da empresa permanecem fechados e também tem guarita, a não ser para
os Bombeiros quando ocorre um afogamento na Lagoa Azul.
Entretanto,
próximo da Polimix, na estrada de terra que margeia a Dutra, sai um pequeno
trilho que dá entrada para uma estradinha que leva à represa, onde só moto
passa. Segundo o Israel Prado, esse acesso também estaria dentro do terreno da
pedreira.
Pela Rodovia Presidente Dutra dá para acessar essa estradinha que leva a Lagoa Azul |
Quando
estávamos na estradinha, apareceu um motoqueiro com garupa. Eles iam nadar na
represa. Perguntei se a estradinha tinha muitos buracos, se o acesso era
difícil. "Suave, tranquilo", disseram. Israel Prado relatou ainda que
quem entra na Lagoa Azul para nadar estaria invadindo uma área particular.
PELO MIRANTE
NÃO TEM MAIS COMO CHEGAR À REPRESA
Israel
explicou que o acesso à Lagoa Azul pelo Bairro do Mirante em Arujá foi fechado,
pois as pessoas passavam por uma área particular, passavam dentro de um sítio.
Israel disse que tem parentes próximos a entrada da Lagoa Azul (que era
acessada pelo Mirante). Ele falou que esteve no local na quarta-feira (dia 10).
Israel contou que o dono do sítio fechou a entrada (porteira) e colocou
cadeado, mas mesmo assim os frequentadores da represa quebravam o cadeado para
acessar a trilha que dá na Lagoa Azul, tanto a pé como de moto. O proprietário
comunicou o fato à polícia e reforçou o portão de sua propriedade, além de
colocar uma placa indicando que o local é propriedade particular e que é
proibido o acesso naquela área, portanto, pelo bairro Mirante não tem mais como
chegar á represa Lagoa Azul. A maioria das pessoas que iam para a represa pelo
Mirante, eram moradores de Arujá.
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