À esquerda, Jaciara dos Santos, mãe do rapaz de 16 anos, morto por atropelamento |
Protesto silencioso em frente ao Fórum por ocasião da audiência do motorista acusado pela morte do jovem |
Quem passou
na tarde da última quarta-feira em frente ao Fórum de Santa Isabel, pôde
observar um grupo de pessoas fazendo um protesto silencioso, empunhando uma
faixa e um cartaz. Na faixa, lia-se: “Queremos justiça para essas pessoas que
tiram a vida de inocentes por imprudência.
Enquanto eles vivem impunes, nós choramos com a dor da saudade e da injustiça”.
Naquele momento, dentro do Fórum, em uma audiência, um idoso de 76 anos, prestava depoimento à justiça. Ele é acusado e responde por ter atropelado e matado ao volante de um ônibus, em cima da calçada, um jovem de 16 anos, que estava a caminho da Escola (ETEC) de Santa Isabel.
Essa informação foi passada pela líder da manifestação – Jaciara dos Santos, 50 anos, moradora da Vila Guilherme – que é mãe do garoto que morreu no dia 21 de maio de 2014. “Depois de quase dois anos da morte do meu filho, somente agora está sendo realizada a primeira audiência no Fórum”, disse Jaciara, que colheu assinaturas de mais de 1.500 pessoas em um abaixo-assinado, para não deixar que a morte do filho Luís Rodrigues da Silva Júnior, ficasse impune. "Eu quero ele na cadeia”, ela repetia essa frase a todo o momento, referindo-se ao motorista que na época trabalhava dirigindo um ônibus da Ultrafarma, causador do acidente fatal. “Se meu filho não tivesse morrido próximo de completar 17 anos, hoje ele estaria fazendo o curso de Direito, era o sonho dele, ser advogado”, disse a mãe.
Enquanto eles vivem impunes, nós choramos com a dor da saudade e da injustiça”.
Naquele momento, dentro do Fórum, em uma audiência, um idoso de 76 anos, prestava depoimento à justiça. Ele é acusado e responde por ter atropelado e matado ao volante de um ônibus, em cima da calçada, um jovem de 16 anos, que estava a caminho da Escola (ETEC) de Santa Isabel.
De terno escuro, advogado, ao lado o acusado da morte do adolescente, quando saíam do Fórum |
Essa informação foi passada pela líder da manifestação – Jaciara dos Santos, 50 anos, moradora da Vila Guilherme – que é mãe do garoto que morreu no dia 21 de maio de 2014. “Depois de quase dois anos da morte do meu filho, somente agora está sendo realizada a primeira audiência no Fórum”, disse Jaciara, que colheu assinaturas de mais de 1.500 pessoas em um abaixo-assinado, para não deixar que a morte do filho Luís Rodrigues da Silva Júnior, ficasse impune. "Eu quero ele na cadeia”, ela repetia essa frase a todo o momento, referindo-se ao motorista que na época trabalhava dirigindo um ônibus da Ultrafarma, causador do acidente fatal. “Se meu filho não tivesse morrido próximo de completar 17 anos, hoje ele estaria fazendo o curso de Direito, era o sonho dele, ser advogado”, disse a mãe.
Jovens que estudavam com a vítima |
Jaciara fez
acusações ao motorista idoso. “Ele foi mandado embora da empresa e sua carta
(CNH) foi cassada, mas mesmo assim, ele dirige seu carro particular
tranquilamente pelas ruas da cidade, sem ser incomodado”. Ela acrescentou que
“além de dirigir sem carta, ele é surdo e cego”, aludindo ao fato de o idoso
ter problemas de audição e visão. Jaciara contou também que há questão de 20
anos atrás, esse mesmo motorista – quando trabalhava na antiga empresa de
ônibus Eroles – já “tinha atropelado e matado um garoto de 12 anos”.
Em frente ao Fórum, também se encontravam alguns jovens que estudaram com a vítima de atropelamento. Eles vieram prestar solidariedade à mãe e pedir justiça. Todas as pessoas que estavam no protesto, vestiam camisetas com a foto da vítima. De acordo com informações do Arlindo Guerra, que também participava da manifestação, faltaram três testemunhas, e vai ter outra audiência. Clique e amplie as fotos.
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