Escola Edir Paulino, em Arujá |
A
eleição municipal de 2016 em Arujá foi igual às eleições anteriores. Campanha
desleal, destruição de propaganda política dos adversários, bate boca nas redes
sociais, supostas compras de votos na boca de urna, pagamento para realização
de reuniões nas residências, além de muita boca livre (churrascos).
No
domingo da eleição uma casa que fica em frente da Escola Estadual Edir Paulino
no Centro Residencial, teve churrasco o dia todo com a presença de vários
candidatos a vereador conhecidíssimos em Arujá. Uma dona de casa que reside no
Parque Rodrigo Barreto, disse que fez duas reuniões pagas na sua residência,
solicitação de um candidato a prefeito. Na primeira vez ela recebeu R$ 80,00,
na segunda, R$ 100,00. Em ambas às vezes, a dona de casa disse que levou cerca
de 30 eleitores na reunião.
O que
chama a atenção também é que vários candidatos a vereador (também
conhecidíssimos) praticamente não fazem campanha política. Esses candidatos não
são vistos nas ruas e nem nas feiras livres distribuindo santinhos. Também não
se vê propaganda política desses candidatos. Mesmo assim, normalmente são
eleitos com muitos votos, e não raro ficam entre os cinco primeiros colocados.
Como é que se faz essa mágica?
O que
tem de candidato despreparado, sonhador e arrogante é um festival. Candidatos
ingênuos de 1ª viagem, aqueles que dizem que tem “muito conhecimento na
cidade”. Muitos dizem alguns meses antes das eleições que já estão eleitos com
mais de mil votos, e ai de alguém fazer alguma ponderação.
Na
verdade, a maioria esmagadora dos candidatos a vereador (em Arujá foram mais de
200) são laranjas (escadinhas, como se diz) que ajudam a eleger os “macacos
velhos” da política. Na verdade, essa massa de candidato despreparado é usada
pelos espertalhões políticos. Esse tipo de candidato acredita piamente quando o
eleitor diz que vai votar nele. E o choro depois da eleição?
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