Com relação aos requerimentos, um que gerou polêmica e
comentários por parte dos pares, foi apresentado pelo vereador Maurício Platz
(PSDB), que quer saber como está à situação da Sabesp no município.
Maurício Platz, em seu pronunciamento na Tribuna, disse
que no ano passado não foi aprovado a vinda da Sabesp para o município, mas apenas
foi feito um convênio (de intenções) com a Sabesp. De forma inesperada, ele atacou
os apresentadores do extinto programa “Singão a Serviço da Comunidade” da Rádio
Singão, chamando-os de patetas. Ele disse que “os patetas” induziram a
população a acreditar que a Sabesp tomaria conta do patrimônio da cidade. Disse
ainda que o programa era político e que “ainda bem que nenhum deles se elegeu”. O vereador tucano, disse que a água é da união. Ele falou ainda que os 20
milhões de reais, prometidos para a construção da Estação de Tratamento de Esgoto estão
vinculados a vinda da Sabesp. “Se a Sabesp não vir para o município, perdem-se
os 20 milhões de reais”. Mauricio, disse ainda que o sistema de saneamento
básico da cidade está sucateado, “a água é cancerígena”, se referindo às
tubulações de amianto que existe em Santa Isabel. Os argumentos do vereador Maurício Platz,
apesar de ele insistir que não existe alternativa para Santa Isabel que não
seja a Sabesp, foram logo demolidos pelos outros vereadores que falaram sobre o
tema.
O vereador Ademar Barbosa (PDT), pediu a palavra e disse
que a água é nossa sim, pois nasce em Santa Isabel. “Qualquer empresa que
quiser vir para Santa Isabel (para gerir o saneamento básico) pega 20 milhões
de reais com o BNDS”, disse o Ademar. O vereador falou ainda que á água
(tarifa) da Sabesp é cara e eles (Sabesp) em muitas cidades não fazem a manutenção
(do sistema) como deveriam. Disse ainda que a arrecadação (de Santa Isabel) vai
chegar a 140 milhões de reais e que o município teria condições de gerir o
sistema (de água esgoto). Ele falou ainda que a Sabesp é um rolo compressor, é
mercenária.
A vereadora Teresinha Pedroso (PV), por sua vez, disse
que no caso da Sabesp, a população deveria ter sido consultada. (Lembrando que
não houve audiência pública sobre o tema no ano passado). Ela também se disse
preocupada com a construção da Estação de Tratamento de Esgoto, pois além de
ficar perto da UPA, (a cidade) vai perder dois campos de futebol. A vereadora Teresinha,
disse também que a Sabesp vai vender a água (de Santa Isabel) para os vizinhos
(cidades vizinhas) e vai agradar (as cidades) do Vale do Paraíba. Ela opinou de
que a Sabesp deveria comprar o terreno para construir a Estação de Tratamento e
investir na cidade.
Ainda sobre o tema, o vereador Odilon Fernandez (PP) pediu a palavra e
disse que a Sabesp quer vir para Santa Isabel e não quer pagar pelo sistema (de
água e esgoto do município) que valem 100 milhões de reais. O parlamentar, disse que
outras empresas querem vir para Santa Isabel. Odilon declarou que a Sabesp não
investe nada, ela apresenta um projeto e vai buscar o dinheiro com o governo
federal. Ele perguntou. Porque nas outras cidades, a Sabesp pagou pelo sistema,
e em Santa Isabel não quer pagar nada? Ele disse ainda que em Jacareí (que tem
quatro estações de tratamento de esgoto) o sistema é gerido por uma autarquia e
a tarifa (da água) é 25% mais barata do que da Sabesp. E arrematou: “Porque só
Santa Isabel não pode gerir o sistema de água? Tudo isso tem que ser discutido
em audiências públicas”, finalizou.
Por sua vez, o vereador Luisão Arquiteto, disse que o assunto é muito complexo, e que nós não temos que engolir a Sabesp de guela abaixo, vamos tomar muito cuidado em dizer sim ou não. E deixou uma pergunta no ar. Será que uma uma autarquia resolveria o problema?
Por sua vez, o vereador Luisão Arquiteto, disse que o assunto é muito complexo, e que nós não temos que engolir a Sabesp de guela abaixo, vamos tomar muito cuidado em dizer sim ou não. E deixou uma pergunta no ar. Será que uma uma autarquia resolveria o problema?
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