Curtas Diretas Arujá
Agentes comunitárias 1
As 50 agentes comunitárias
da saúde de Arujá estão sem receber seus salários desde o dia cinco de março.
Além do pagamento, as funcionárias também estão sem receber a cesta básica e o
vale refeição referente fevereiro e março. Segundo informações obtidas em off,
a empresa terceirizada Asbesaan alega que o contrato com a prefeitura conteria erros
e que somente depois de regularizada a situação da empresa
junto à prefeitura é que as funcionárias passarão a receber normalmente seus
salários e benefícios.
Agentes
comunitárias 2
Outra denúncia referente à Asbessan, é que teria sido publicado
no Diário Oficial um índice de aumento para as agentes comunitárias, mas até
hoje esse aumento salarial não chegou à folha de pagamento. A maioria das
agentes comunitárias é arrimo de família e algumas já estão passando
dificuldades financeiras. As agentes comunitárias são pagas com dinheiro do
governo federal. O repasse de verba estaria em torno de 150 mil reais mensais.
São 50 agentes comunitárias, cada uma recebe salário de 690,00 reais. Está
certo que tem os encargos trabalhistas, mas tem muito dinheiro sobrando aí!
Agentes
comunitárias 3
Informações dão conta que o prefeito não teria
interesse em manter esse tipo de trabalho na área da saúde e que o programa de
agentes comunitárias estaria com os dias contados. Lembrando que quando o
prefeito assumiu a prefeitura no mandato passado, ele extinguiu o trabalho das
agentes comunitárias herdado do prefeito anterior (Genésio). Só veio reativar esse tipo de serviço no ano
passado, ano da campanha eleitoral. Como as eleições já passaram e ele se reelegeu
para o quarto mandato, não vai ser surpresa nenhuma se o prefeito extinguir o
programa das agentes comunitárias.
Agentes
comunitárias 4
Não existe frente de trabalho em Arujá, os empregos
são poucos no município (Arujá também é conhecida como cidade dormitório), o
Shopping Arujá que já poderia estar funcionando com mais de mil empregos
diretos até hoje não foi aprovado pela prefeitura, e agora corre o risco de 50
mulheres mães de família também ficarem desempregadas, se de fato o programa
das agentes comunitárias for extinto.
Creches 1
As famílias que residem
nos bairros periféricos do município de Arujá sofrem há anos com a crônica
falta de vagas nas creches. Centenas de famílias todos os anos não conseguem
vagas nas creches. A informação é que não tem vagas, aliás, as creches são
poucas, deveria haver pelo menos o dobro de creches em Arujá. As mães informam
também que tem creche no município atendendo só meio período (uma maquiagem para
dizer que a prefeitura está atendendo).
Uma mãe do Parque Rodrigo Barreto, disse de forma humorada, que só meio
período não resolve o problema, tendo em vista que a maioria dos serviços é de
período integral.
Creches 2
Muitas mães deixam de
trabalhar, deixam de ajudar na renda familiar por não ter com quem deixar os
filhos. Outras mães se arriscam ao deixar as crianças aos cuidados de irmãos e
irmãs mais velhas ou de vizinhos. Crianças sem a presença de adultos sofrem
risco maior de todo tipo de acidentes ou abuso sexual. Isso é uma vergonha para
o município. O atual prefeito que está há quatro mandatos no poder está longe
de zerar o déficit de vagas nas creches. A situação é tão grave que no Parque
Rodrigo Barreto já está ocorrendo o advento da creche clandestina. Seriam
mulheres que cobram para cuidar de várias crianças. Em alguns casos um cômodo
da casa é adaptado para que as crianças possam se acomodar e brincar.
Creche 3
O Governo Federal, através
do Ministério da Educação tem projeto para construir mais de cinco mil creches
em todo o território nacional. Os prefeitos só precisam arrumar o terreno e
fazer o projeto para que os recursos do governo federal venham para a cidade. Depois
que o prefeito apresentar o projeto, em seis meses a creche estará pronta,
garante o governo federal. Na cidade vizinha de Guarulhos, a união já aprovou o
projeto da construção de 27 creches, projetos esses elaborados pela prefeitura.
O prefeito Sebastião Almeida (PT) já assinou o convênio para a construção das
creches, que começam esse mês.
Creche 4
Em Arujá é complicado. Faz
três anos que o governo do estado, através da Diretoria de Ensino de Jacareí,
aguarda o prefeito de Arujá indicar um terreno no Parque Rodrigo Barreto para a
construção de uma escola estadual. A
única contrapartida do Estado é o terreno. Um ofício de março de 2011 da
Diretoria de Ensino de Jacareí, diz o seguinte: (...) “Estamos aguardando
resposta da Prefeitura Municipal de Arujá, com relação à indicação da área para
a construção da Escola Estadual dentro do loteamento Parque Rodrigo Barreto,
visando atender a demanda do bairro”.
Creche 5
Pelo jeito o prefeito Abel
Larini (PR), realmente não tem interessa em construir nem escolas nem creches
no município. A prefeitura não gastaria nada, pois no caso da escola no Barreto
seria verba do governo estadual e as creches seriam do governo federal. O
déficit de vagas escolares aumenta consideravelmente no município, quanto às
creches já está um caos. Como na área da educação ou das creches não dá para
esperar nada desse governo, o próximo prefeito de Arujá vai pegar uma
verdadeira bomba nessa área, pois a tendência é o problema se agravar.
G7 ou G6
Dizem que o G7 (grupo de 7
vereadores oposicionistas da Câmara de Arujá) já é G6, pois um dos
oposicionistas já teria se bandeado para o grupo do prefeito Abel Larini (PR).
Na verdade, muitas pessoas que acompanham a política de Arujá temem que esse
grupo de oposição fique ainda menor, pois não acreditam que todos os vereadores
do chamado grupo de oposição tenham realmente compromisso com a população. É
esperar para ver.
Shopping Arujá 1
Pelo jeito o prefeito de
Arujá não gosta de creche nem de escola e muito de Shopping Center, pelo menos
Shopping em Arujá. O prefeito deve uma
explicação para a população. Qual o motivo de o projeto do Shopping Arujá não
ter sido aprovado ainda pela prefeitura, se toda a documentação exigida para o
empreendimento está legal.
Shopping Arujá 2
Lembrando que o Shopping
vai gerar mais de mil empregos diretos e centenas de outros indiretos. Além
disso, vai fazer com que a economia em Arujá comece a se mover em outros
horizontes. Um Shopping em Arujá também atrairia pessoas de outras cidades,
como Igaratá, Santa Isabel e Guarulhos. E até os moradores dos condomínios que
normalmente não gastam nada em Arujá, com certeza passariam a freqüentar o
Shopping. Na verdade, se não fossem as barreiras colocadas pelo prefeito, com
certeza, ou o Shopping já estaria funcionando, ou suas obras estariam em fase
final.
Bairros abandonados
O lixo e o mato alto, além
de entulhos, continuam a compor o cenário dos bairros de Arujá. Parque Rodrigo
Barreto, Mirante, Jardim Pinheiro e Centro Residencial, Emília e Primavera,
estão abandonados pela prefeitura. Com as chuvas intermitentes, buracos estão
surgindo nas ruas todos os dias. Na Rua
João Godoy, no Centro Residencial, uma tampa de ferro da Sabesp no meio da via
pública corre risco de afundar a qualquer momento e causar um acidente grave.
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