Clínica de fisioterapia, localizada no bairro Center Ville, que atende pacientes do sistema de saúde do município de Arujá. (foto: site da prefeitura de Arujá). |
A Clínica Santa Isabel é uma empresa
particular que através de um contrato assinado com a prefeitura de Arujá,
presta serviço para os pacientes que precisam de um trabalho de reabilitação
através de fisioterapia.
Entretanto, os pacientes que são encaminhados para a clínica
através das unidades de saúde do município, reclamam que no local não é
realizado sessão de fisioterapia. De acordo com os pacientes, os funcionários explicam aos pacientes alguns
exercícios básicos para serem feitos em casa.
“Eu pensei que os exercícios de fisioterapia fossem
realizados na clínica, com equipamentos específicos e acompanhamento de um fisioterapeuta,
ou seja, que os funcionários ajudassem os pacientes nos exercícios”, disse uma
mulher que sofreu uma fratura na perna.
A paciente que não quis se identificar informou que no
primeiro dia em que compareceu na clínica, uma fisioterapeuta explicou, como ela deveria
fazer os exercícios. O detalhe é que os exercícios deveriam ser feitos em casa. “O mesmo ocorreu com várias outras pessoas que
também precisavam fazer fisioterapia”, disse a mulher.
Outros pacientes relataram que o máximo que eles fazem é a
aplicação de uns choquinhos elétricos no local lesionado, dispensando o
paciente a seguir. Os pacientes alegam que a clínica é paga com dinheiro da
prefeitura, portanto, dinheiro do povo, e que o atendimento deveria ser melhor.
No site da prefeitura consta a seguinte informação: “O
serviço municipal de fisioterapia agora é prestado pela Clínica de Fisioterapia
Santa Isabel (vencedora da licitação em 2013). A unidade, que recebe pacientes
encaminhados por unidades básicas de saúde da cidade, funciona das segundas a
sextas-feiras das 8 às 17h00, exceto horário de almoço (12 às 13 horas)”.
O site também informa
que “a clínica está bem equipada e preparada para oferecer um atendimento de qualidade
aos nossos moradores”. A responsável pela clínica, que se negou a conceder
entrevista, disse que a clínica tem uma demanda muito grande de pacientes, e
seriam priorizados crianças e idosos que se encontram em cadeira de rodas.
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