Maternidade Municipal Dalila Ferreira Barbosa |
O vereador Paraíba Car (PSDC), causou desconforto aos
vereadores da base governista e perplexidade ao público que acompanhava a
sessão da Câmara no dia 30 de junho, quando denunciou da Tribuna do Legislativo
que um bebê (de seis meses de gestação) tinha nascido prematuramente na
Maternidade de Arujá, mas teria morrido em seguida por falta de uma UTI
Neonatal.
Para piorar o quadro de horrores, segundo palavras do
vereador, a Maternidade tratou o caso como se a gestante tivesse abortado o
bebê. Paraíba disse que o feto teria sido jogado no lixo hospitalar. O vereador
qualificou a Maternidade de “matadouro municipal”. Disse ainda que a suposta
vítima de negligência da referida unidade hospitalar, registrou Boletim de
Ocorrência (BO) na delegacia local e que está tomando as providências no âmbito
judicial.
Os vereadores da base governista reagiram e questionaram o denunciante.
O líder do governo Reynaldinho (PTB) disse que todo caso tem os dois lados de
uma moeda, numa alusão de que ali só existia uma versão (a do vereador Paraíba).
O líder do governo, disse ainda o seguinte: “se (o caso) não seria mais uma
denúncia falastrona e fantasiosa do Paraíba”, e acrescentou que a Comissão de
Saúde da Câmara não foi comunicada sobre o fato, assim como o Conselho de Saúde
do município.
Sobre a denúncia, o vereador Gil do Gás (PRB) disse que os
profissionais da Maternidade e do PA central de Arujá tinham que ser
respeitados, pois “são profissionais competentes que já salvaram muitas vidas”.
O que irritou o vereador Gil, teria sido a frase “matadouro de Arujá,” proferida
pelo Paraíba quando se referiu à Maternidade. Gil do Gás acrescentou da Tribuna
que muitos pacientes de cidades vizinhas (caso de Itaquaquecetuba e
Guarulhos) utilizam o sistema de saúde arujaense, acarretando um sobrecarga às
unidades de saúde.
Aproveitando o “gancho”, o vereador Sidnei Schaide (PR)
relatou que uma gestante teve que ir cinco vezes à Maternidade, até conseguir
fazer a cesariana. O vereador Renato Caroba (PT) disse que a Câmara precisa
investigar a denúncia, “que é muito grave”. Por sua vez, Rogério da Padaria
(PT) comunicou que vai solicitar ao vereador denunciante, que repasse para
Comissão de Saúde da Câmara todos os documentos relativos ao caso, para que a
denúncia possa ser investigada.
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