Algumas casas que serão demolidas, depois de a justiça despejar cerca de 40 famílias |
O presidente
e o diretor da Associação Movimento de Moradores do Parque Rodrigo Barreto,
respectivamente, Joaquim de Macedo e Honório Rocha, compareceram mais uma vez
na Defensoria Pública de SP no dia sete de abril, para receber informações
sobre o andamento da Liminar deferida pelo Fórum de Arujá – em ação judicial
movida pela prefeitura de Arujá –, que reintegrará área ocupada por mais de 40
famílias no Parque Rodrigo Barreto.
A Defensora Pública informou que a
prefeitura solicitou à justiça um prazo de 30 dias para a efetivação do
despejo. Esse prazo começou a valer no dia 26 de março, portanto, a data limite
para a desocupação dos terrenos em questão seria o dia 24 de abril. O prazo
solicitado pela prefeitura seria no sentido de a municipalidade se estruturar
para cumprir alguns preceitos no que diz respeito aos direitos dos despejados,
lembrando que duas famílias que foram desalojadas recentemente no Centro Residencial
(Arujá) estão recebendo da prefeitura, aluguel social por um ano no valor de
500 reais, além de terem suas mudanças realizadas por caminhão da prefeitura.
Na área onde ocorrerá o despejo no Parque Rodrigo Barreto, existe também o
problema das crianças que estão matriculadas nas escolas públicas do município,
além de idosos e pessoas que estão enfermas. Infelizmente, em Arujá não existe
um programa de moradia popular que poderia estar absorvendo as famílias que
serão despejadas. Como a prefeitura foi omissa (segundo os moradores, a
prefeitura tinha conhecimento da construção das casas no local), os moradores
se perguntam se eles teriam direito à indenização pela perda de seus imóveis? O
que não pode acontecer são as mais de 40 famílias serem jogadas na rua sem
nenhum amparo.
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