Um homem
causou tumulto e revolta no Pronto Atendimento. Mulheres que aguardavam
atendimento se revoltaram e queriam agredir o homem que peidou na Unidade de
Saúde. “Isso é um absurdo, uma falta de respeito, peidar na cara das pessoas
dentro de um estabelecimento público, uma catinga desgraçada, eu liguei em
vários gabinetes da Câmara e não tinha nenhum vereador. Na hora que a gente
precisa não encontra nenhum vereador nessa cidade”, disse uma jovem.
Uma senhora falou que quem paga o salário do vereador é a população, mas nenhum deles compareceu ao PA, ao menos para se solidarizar com as vítimas do homem flatulento. Mesmo o cidadão tendo pedido desculpas e afirmar que tinha problemas de saúde, as mulheres e mais alguns jovens, disseram que esse ano não vão mais votar em nenhum desses vereadores que aí estão. “Vamos renovar a Câmara!”, berravam, enquanto o homem intimidado se encolhia na cadeira. “Eu votei em um vereador que não saía do meu bairro, depois de eleito, ele sumiu, deve estar morando no condomínio agora. Não votarei em mais ninguém”, disse mais um revoltado.
Uma senhora falou que quem paga o salário do vereador é a população, mas nenhum deles compareceu ao PA, ao menos para se solidarizar com as vítimas do homem flatulento. Mesmo o cidadão tendo pedido desculpas e afirmar que tinha problemas de saúde, as mulheres e mais alguns jovens, disseram que esse ano não vão mais votar em nenhum desses vereadores que aí estão. “Vamos renovar a Câmara!”, berravam, enquanto o homem intimidado se encolhia na cadeira. “Eu votei em um vereador que não saía do meu bairro, depois de eleito, ele sumiu, deve estar morando no condomínio agora. Não votarei em mais ninguém”, disse mais um revoltado.
Outra mulher
desabafou: “Aqui falta médico, falta enfermeira, as janelas estão sempre
fechadas e não tem pílula do dia seguinte nem do dia anterior, e os vereadores
não tão nem aí, ficam no gabinete curtindo o ar condicionado”. “E não tem nem
um bar próximo”, disse um homem com voz pastosa e cara de alcoólatra, que
esperava atendimento para um corte profundo no supercílio. Ele arrematou. “Os
vereadores já deveriam ter inaugurado um bar próximo do PA. Mas não adianta
procurar vereador, eu já desisti, faltam políticas públicas, não voto mais
nesses vagabundos”, disse o ébrio.“Vereador
tem que ganhar salário mínimo, os caras ganham 10 mil reais por mês e não fazem
nada, eu sou a favor da campanha para abaixar salário de vereador e também a
favor de pena de morte para vereador”, disse uma mulher inconformada com o
homem que ainda continuava
soltado "puns fedidos" no PA, “em flagrante desrespeito à lei municipal e à Constituição
do país”.
“Cadê os vereadores, tá cheio de cachorros vadios nas ruas, ele fazem
cocô na calçada e a gente pisa em cima”, disse mais um revoltado que ia ser
encaminhado pra fazer o exame de próstata.“Os
funkeiros com som alto a noite toda não deixam a gente dormir, se fosse pelo
menos uma música brega, ou canções românticas”, falou um morador, que aguardava
o atendimento há pelo menos dois minutos, para curar de uma unha encravada.
“Deveriam levar esse porco peidorreiro para casa desses vereadores para ver se
eles iam gostar”, disse uma velhinha que se encontrava deitada numa maca.
Como a
revolta era muito grande, os seguranças da unidade de saúde, provavelmente
cumprindo ordens superiores, convidou o flatulento a se retirar do respeitoso
recinto. “Leva pra casa dos vereadores”, disse uma criança de uns 10 anos de
idade. A unidade de saúde registrou um BO contra o flatulento que causou o
tumulto e uma sindicância interna vai apurar a gravidade dos fatos.
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