Em pouco tempo não existirá mais orelhões no Brasil |
A Associação Movimento de
Moradores do Parque Rodrigo Barreto protocolou um ofício no ano de 1999 na Telefônica
(hoje é Vivo), solicitando que se instalasse no Parque Rodrigo Barreto 60
telefones públicos (orelhões). Lembrando que naquela época, a população do
Barreto que já extrapolava mais de 25 mil pessoas, tinha apenas seis telefones
públicos. Hoje, o trabalho da Associação vai no sentido inverso, ou seja, a
Associação vai pedir a Vivo que desative vários orelhões que não tem mais
utilidade para a população e que estão destruídos e abandonados. Devido à
popularidade dos aparelhos móveis (celulares) o orelhão é um sério candidato a
virar peça de museu num período próximo. Em 1999, o Parque Rodrigo Barreto só
tinha seis orelhões, e a maioria dos moradores não possuía telefone fixo, o
celular estava começando ainda e os telefones públicos eram importantíssimos
para a população. A associação não só pediu a instalação de 60 orelhões para o
Barreto, como indicou as ruas e os locais onde a empresa de telefonia deveria
instalá-los. Foi um luta dura, difícil, somente depois de três anos, a Telefônica
começou a instalar os orelhões. Ao fim dos três anos, a empresa atendeu
integralmente o pedido da Associação e instalou todos os orelhões. Inclusive, (esse escriba, que é Secretário da Associação) solicitou um para a porta de sua casa, e hoje ele está sem uso, quebrado há
mais de dois anos. Aquele orelhão em frente da Câmara municipal entrou nessa
leva também. Hoje, a Associação Movimento
de Moradores do Parque Rodrigo Barreto está fazendo um mapeamento de todos os
telefones públicos do Barreto que a população não usa mais (na verdade seria a
maioria) e vai solicitar que a Vivo desative (retire) esses aparelhos que a
população não usa mais.
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