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Escola Municipal Rosalina de Almeida Mendes |
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Alambrado com buracos, pode facilitar "fuga" de alunos para avenida movimentada (Clique e amplie a foto) |
Os moradores do bairro do Portão, em Arujá, não aguentam
mais o descaso da prefeitura com relação à Escola Municipal Rosalina de Almeida
Mendes. A pequena unidade escolar de ensino fundamental abriga crianças, cujos
pais trabalham e moram nas plantações de verduras que margeia Avenida Mario
Covas e a Avenida Adília Barbosa Neves. A diretora da escola é Glaucia Franco Abreu,
prima do Prefeito Abel Larini. Os pais de alunos, afirmam que a diretora não
gosta de dialogar com a comunidade, inclusive a diretora é acusada de agir até com
assédio moral contra funcionários. Segundo moradores, inaugurada há 14 anos, a
escola precisa urgentemente passar por reforma, pois se encontra deteriorada e sem
manutenção praticamente desde que foi inaugurada. “O problema começa pela Avenida (Adília
Barbosa Neves). A prefeitura colocou lombada em frente da escola, quando
deveria ter sido instalada alguns metros a frente da escola, nos dois sentidos
da via. Além disso, a faixa de pedestres precisa ser refeita, pois está
apagada”, disse Beatriz Marcondes, moradora antiga do bairro e que tem uma
filha matriculada na unidade escolar. “A escola não oferece conforto e
segurança às crianças”, resumiu Beatriz, que convocou as mães para a entrevista. “O maior absurdo”, disse uma mãe que não quis
se identificar, “é que o alambrado da escola está quebrado, as crianças podem
sair pelas frestas (buracos) do alambrado, e ir direto para a Avenida que tem
trânsito pesado, a prefeitura já deveria ter construído um muro no lugar do
alambrado, é muito perigoso”, advertiu a temerosa mãe.
Beatriz Marcondes, disse que não tem água na pia dos banheiros e que as
crianças são obrigadas a escovar os dentes no bebedouro de água. As mães
reclamam também que a unidade não tem professor de arte. Além de arte, reclama
membros da comunidade, também não existe professor de informática, apesar de a
escola abrigar sala de informática e de ter mais de 10 computadores a disposição.
Outra fonte de queixa dos pais, é que as crianças quando saem da escola para o
refeitório (os prédios são distintos) estão sujeitas a chuva, pois o espaço não
tem cobertura. As mães reclamam também que a unidade escolar não dispõe de
estacionamento específico, e as crianças acabam dividindo espaço com os carros
no horário de recreação. Outra reclamação recorrente é que, principalmente em
dias de sol, o cheiro de excrementos de gatos é forte. As mães afirmam que falta
material escolar, inclusive folha sulfite.
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Terreno vizinho da unidade escolar que poderia ser usado para estacionamento da escola |
TERRENO QUE PODERIA SERVIR DE ESTACIONAMENTO DA ESCOLA, ESTÁ
CEDIDO PELA PREFEITURA PARA CENTRO INDUSTRIAL
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Cano joga água na calçada em frente da escola |
Mas, os problemas não param por aí. Na entrada da escola
existe uma imensa poça d’água, mesmo com as chuvas escassas dos últimos meses. Pior
do que isso, é que aparentemente o sistema de esgoto (ou seria água servida?) está
com problema e vazando (através de um cano de plástico) na calçada em frente da
escola, a água chama a atenção de quem passa em frente da unidade
escolar.
Segundo Beatriz Marcondes, ao lado da escola existe um terreno vazio
que poderia ser usado como estacionamento dos funcionários da escola. Entretanto,
disse Beatriz, “o terreno foi cedido pela prefeitura para a Associação das Empresas do Centro Industrial”,
o que é facilmente comprovado através da leitura de uma placa fixada dentro do terreno
(que é todo fechado) que diz o seguinte: “Área Preservada e Mantida Pela Associação
das Empresas do Centro Industrial de Arujá”.
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