Arujá tem
confirmado oficialmente, pelo menos até a semana passada, 49 casos de dengue. A informação foi passada pela Secretária de
Saúde Clarinda Carneiro, na sexta-feira (dia 27 de março), na reunião do
Conselho Municipal de Saúde. Além de 49
casos positivos, a secretária informou que existem ainda 277 notificações, ou
seja, casos suspeitos de dengue.
Não houve nenhum caso da dengue hemorrágica, versão
mais grave da doença, nem em Arujá, como não há nenhum caso registrado na
região do Alto Tietê. Dos casos confirmados (49 pessoas com a doença)
praticamente a metade (25 casos) foram registrados no bairro Parque Rodrigo Barreto.
A secretária
adjunta Mirian Tereza Milleti, que também compõe o Conselho de Saúde, alertou
que os agentes de saúde estão encontrando dificuldade para poder entrar nos
imóveis à procura de possíveis focos (água parada) e de criadouros que possibilitam
a procriação do mosquito da dengue.
Ela disse que só a eliminação de criadouros
(água parada) pode prevenir a doença. “A larva e o criadouro, normalmente estão
dentro das casas, estamos tendo dificuldade em entrar nas casas, as pessoas não
deixam o agente fazer o serviço de prevenção”, disse Mirian. Ela explicou
também que nesse momento, a prefeitura não está usando o “fumacê”. Mirian,
disse que o fumacê mata outros insetos bons para a natureza, como por exemplo,
a abelha.
O médico
Drauzio Varella, em seus artigos sobre saúde, diz que combater o mosquito da
dengue com inseticidas (fumacê) é tempo perdido. “Popularmente conhecido como
fumacê, a eficácia do método de espalhar nuvens de inseticida pelas ruas é
comprometida, porque os moradores fecham as janelas assim que o caminhão
aparece na esquina e o Aedes aegypti não é bobo, corre para esconder-se nas
frestas e nos cantos das casas”, disse Drauzio.
Desde o
início desse ano, subiu para 100 mil, os casos de dengue em São Paulo, informa
a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. São Paulo lidera a estatística de
casos da doença no Brasil, já são 70 mortes causadas por dengue no Estado de
São Paulo.
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