As investigações para apruar a morte do pai do PM já estão em andamento. Na foto, fachada da delegacia de Arujá |
Em pleno
feriado de aniversário de Arujá (dia 8 de junho) uma fatalidade tirou a vida de
um homem de 61 anos de idade. Lourival Correa Ferreira foi atingido no abdome
por um projétil de uma pistola .40 e morreu pouco depois no Pronto Atendimento
de Arujá, apesar dos esforços dos profissionais de saúde.
O tiro acidental partiu
do próprio filho, R. S. F, 29 anos, policial militar lotado na
2º Cia do 31º Batalhão de Guarulhos. O PM que mora no bairro
Pilar, tinha recebido no final de semana a visita de seu pai que reside em
Mirandópolis, interior de São Paulo. No dia dos fatos, ele se preparava para
mais uma jornada de trabalho à noite, no município de Guarulhos.
Segundo registro
do Boletim de Ocorrência, o revólver da corporação estava guardado em cima do
guarda-roupa sobre um pano. Quando o PM, na ponta dos pés, foi pegar a arma,
ele acabou puxando o pano e o revólver veio junto e caiu. No reflexo o PM
conseguiu pegar a arma, evitando que ela caísse no chão, porém, ocorreu um disparo
de forma acidental que atingiu o pai que estava próximo dele.
R.S.F começou a gritar por socorro, e depois
de estancar o sangue da vítima, junto com familiares, conduziram o homem ferido ao Pronto Atendimento de Arujá. Segundo o Boletim de Ocorrência, o PM ficou transtornado quando soube da morte do pai, e teria atentado contra
a própria vida se não fosse a presença dos PMs que atenderam a ocorrência, além
de familiares.
O delegado Carlos Alberto determinou que o local onde ocorreu o fato
fosse preservado. A perícia teve a
presença do próprio autor do disparo acidental, acompanhado de uma advogada. Foram aprendidos o revólver
e outros objetos e encaminhados para perícia. Diante do flagrante, o delegado plantonista deu voz de prisão ao PM que pagou fiança de R$ 800,00 e irá responder pelo crime de
homicídio culposo em liberdade.
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