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| Vereador Paraíba Car denuncia suposto crime ambiental |
O vereador Paraíba Car (PSDC) fez um discurso contundente na sessão ordinária da Câmara de Arujá no dia 18/04, sobre as terras da Prefeitura de Arujá que estão sendo invadidas no município
de Santa Isabel. A área em questão, apesar de estar localizada no município isabelense,
é de responsabilidade da Prefeitura de Arujá. O local compõe uma reserva
florestal que foi comprada pelo prefeito Abel Larini (PR) com dinheiro do
contribuinte arujaense para efeito de compensação ambiental para a
regularização do Parque Rodrigo Barreto, maior bairro de Arujá, ao custo total
de quase 10 milhões de reais. Portanto, as terras de APP (Área de Preservação
Permanente) estão ou deveriam estar sob a guarda de Arujá.
Entretanto, desde o
ano de 2014 a área vem sendo invadida, árvores foram derrubadas e foi realizado
um trabalho de terraplanagem, deixando uma clareira vermelha no meio do verde.
O pior é que, segundo denúncias dos moradores do local, os invasores pretendem
ou pretendiam fazer um loteamento de casas de alto padrão e implantar um
condomínio fechado no local. Uma guarita foi construída na Estrada Pedra
Branca, e foram plantados postes na referida estrada de terra com o intuito de levar
energia elétrica para o futuro empreendimento, fato abortado depois que houve
as denúncias de crime ambiental.
Especula-se
em Santa Isabel que figurões políticos da cidade e também de Arujá, adquiriram lotes
na área, ao arrepio da lei, pois a CETESB já declarou que “foi constatado o
parcelamento irregular do solo”.
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| Área devastada. Segundo a CETESB, o parcelamento do solo é irregular |
A CETESB determinou a paralisação
das obras no local. A área de APP fica numa região denominada Pedra Branca.
Essa mata preservada, onde vivem animais até de médio porte, está inserida no Parque Estadual Serra do Itaberaba e região do Rio
Pilões, e tem várias nascentes de água que compões algumas bacias hidrográficas
da região. A prefeitura de Santa Isabel comunicou Arujá sobre a ocupação ilegal
do espaço verde, bem como sua degradação, e advertiu que se a municipalidade arujaense
não tomar providências quanto ao crime ambiental, se tornará passível de multas.
Na verdade, a área que deveria ter sido comprada pela Imobiliária Continental e não pela
prefeitura de Arujá com dinheiro do povo arujaense, agora está sendo comercializada por supostos grileiros. A prefeitura de Arujá, informa que pediu a reintegraçãode posse, mas na verdade, ao que tudo indica, não entrou com queixa crime no Ministério Público (MP) de São Paulo, fato que coube à Associação Movimento de Moradores do
Parque Rodrigo Barreto.
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