QG da Guarda Municipal de Arujá |
O prefeito eleito que vai
assumir a partir do dia 1º de janeiro em Arujá, terá um trabalho duro pela
frente, principalmente na área da saúde, da educação e na segurança pública. A
segurança pública em hoje em dia não é mais considerada exclusiva apenas do Governo
do Estado através da Polícia Militar.
A prefeitura também tem
suas obrigações na área da segurança, por isso que é importante o fortalecimento
da Guarda Municipal, além da vigilância da cidade através de câmeras de
monitoramento, com uma central que funcione 24 horas. Entretanto, o que nós
temos hoje em Arujá é uma Guarda Municipal em ruínas, fato que ocorreu de forma
paulatina nos últimos dois mandatos do atual prefeito. Para recuperar a
instituição não será fácil.
A
Guarda só tem um veículo funcionando, o efetivo é pequeno e até hoje se arrasta
sem solução um concurso público de 2011 para efetivar mais membros à
corporação. O concurso está parado, devido uma ação judicial, entretanto, tudo
leva a crer que o prefeito nunca se empenhou para resolver o problema.
Os
GCMs também reclamam que o rádio comunicação da corporação é antigo e precário,
e tem que ser revisto. A questão da vigilância da cidade através de câmeras de
monitoramento tem que ser revista também. Foram gastos milhões de reais para a
implantação de um sistema de monitoramento na cidade, entretanto, o que existe
hoje é um arremedo de monitoramento, na verdade só seis de mais de 30 câmeras
estão funcionando, assim mesmo não existe uma central de acompanhamento 24
horas interligado com a Polícia Militar, ou seja, a realidade é que não existe
monitoramento na cidade.
Os
guardas também alegam que proteger os prédios públicos municipais e fazer
patrulhamento na cidade sem estar armado, principalmente nas madrugadas é
complicado, lembrando que esse ano, GCMs sofreram atentado a tiros quando
faziam patrulhamento perto de uma escola no centro da cidade ao tentar abordar
um suspeito, felizmente ninguém saiu ferido.
O
projeto para se armar a Guarda tem que partir do Executivo e passar pela Câmara
de vereadores. O processo para que os homens da GCM possam portar revólver é
complexo e lento, passa por um exame rigoroso dos membros da instituição, treinamento
longo, fora os entraves burocráticos que tem que ser vencidos.
Entretanto,
municípios vizinhos como Itaquá e Guarulhos já possuem uma Guarda armada. Arujá
poderia começar a trilhar esse caminho a partir de 2017.
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