Rodoviária de Arujá: problemas recorrentes |
Depois que foi abolida a
cobrança de taxa, começou as reclamações da higiene e também das depredações
nos banheiros da rodoviária de Arujá. Os vândalos que promovem depredações nos
banheiros, segundo alguns lojistas e funcionários da limpeza, seriam os desocupados
que fazem o papel de flanelinhas no entorno da rodoviária. A taxa de R$ 1,00
que era cobrada dos clientes foi abolida no ano passado por força de uma lei
municipal. Os problemas advindos depois que cessou a cobrança são confirmados
pelos funcionários que fazem a limpeza da rodoviária. “Depois que acabou a
cobrança da taxa, os desocupados entram quantas vezes quiserem nos banheiros e cometem
até depredações, uma porta foi quebrada, ocorrem furtos de papel higiênico e de
lâmpadas e, até, já foi flagrado alguns elementos lavando os pés dentro do vaso
sanitário. Também é corriqueiro os funcionários se depararem com os vasos sanitários entupidos. Também já foi flagrado, além do consumo, drogas escondidas dentro
dos banheiros. Depois das 18 horas, quando o movimento começa a diminuir na
rodoviária, aí que eles (desocupados) aprontam pra valer nos banheiros”, disse
uma faxineira. Além dos problemas dos vândalos, um funcionário da limpeza,
afirmou que a molecada (estudantes) que saem das escolas, também aprontam muito
nos banheiros, tanto no feminino como no masculino. “A molecada que sai da
escola, vem lavar o cabelo nos banheiros, molham os espelhos e o chão, pegam
papel toalha para levar pra casa, enfim, sujam todo o banheiro, e os
funcionários não podem fazer nada, pois correm risco de serem xingados ou
agredidos pelos adolescentes ou pelos desocupados”. Outra funcionária, disse
que eles (faxineiros) se cansam de limpar os banheiros, mas não conseguem dar
conta por causa do abuso da molecada e dos “nóias” (usuários de drogas). O Blog do Rocha entrou em contato com a Agribens, administradora da rodoviária.
A Agribens, através de nota, informa que “a queda na qualidade de limpeza dos
banheiros na rodoviária não seu deu pela perda da arrecadação, e sim pelo
grande aumento de usuários depois que as catracas foram liberadas”. A nota
informa ainda, que “quando havia a cobrança, tanto os vândalos, como estudantes
não freqüentavam os banheiros”. A Agribens argumenta que o “retorno da cobrança
pela utilização dos banheiros resolveria esses problemas”. A nota diz ainda,
“que já com relação ao uso de drogas nos banheiros, sempre que o faxineiro nota
algo estranho, a polícia é acionada, mas nem é atendida”.
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