Decisão judicial obriga Continental a vender lote pelo valo de 62 mil reais. Amplie a imagem |
A juíza Patrícia Padilha Assumpção,
deu um prazo de 72 horas, para que a Imobiliária Continental vendesse um lote
para um morador da Avenida B (Zezito Pereira Dias) pelo valor que a justiça
determina, ou seja, R$ 62.250,00. Esse valor é resultado de um acordo feito pela
Justiça, prefeitura de Arujá e Imobiliária Continental. Zezito tinha feito um
contrato de COMODATO com a Imobiliária Continental em 2012 que rezava o
seguinte: “O autor (Zezito) continuaria a ocupar o lote 38 da quadra 39, do
loteamento Parque Rodrigo Barreto com área total de 250 metros quadrados ,
à título de COMODATO, até que fosse permitido a venda do lote a este, pelo
valor pactuado de R$ 62.250,00, e que o pagamento poderia ser efetuado até em
150 parcelas mensais”. Agora em março de 2014, Zezito foi intimado a comparecer
até a sede da Imobiliária Continental, em Guarulhos, e lá ficou sabendo que seu
lote custaria R$ 250 mil reais. Ele teria que dar 25 mil reais à vista e
parcelar para o “resto da vida” os restantes 225 mil reais. Com juros o
parcelamento dos 225 mil reais, o valor do lote chegaria a inacreditáveis 471
mil reais. A Continental também deu um prazo para ele: ou ele pagava os 250 mil
reais, ou ele saía da casa. Como não dispunha desse dinheiro, apavorado,
Zezito, já ia fazer negócio com sua casa, ou seja, trocar a casa por um carro
velho e ir embora do Barreto. Foi aí que
ele resolveu procurar o Joaquim de Macedo (Presidente do Movimento Moradores do
Parque Rodrigo Barreto). Joaquim, então levou o Zezito até a Defensoria Pública
em São Paulo. Lá
depois de relatar o ocorrido, foi feito um documento pela Defensoria Pública.
Em seguida, Joaquim apresentou a advogada Judith que pegou a causa do morador
do Barreto. Diante do fato, a juíza Patrícia Padilha determinou que a
Continental vendesse o lote pelo valor de R$ 68.233.14, valor corrigido.
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