POLICIAIS RODOVIÁRIOS FEDERAIS PRENDEM DENTRO DE ÔNIBUS, HOMEM COM MAIS DE 2 QUILOS DE COCAÍNA

Alex Barbosa, 32 anos, foi preso em flagrante
 na delegacia de Arujá, por porte de 2 quilos
de cocaína

Dois tablets de cocaína form apreendidos
que estavam com Alex Barbosa

No dia 28 de janeiro, por volta das 20h30, em serviço de rotina, a Polícia Rodoviária Federal, no pedágio de Arujá, parou um ônibus da Viação Itapemirim que seguia para a cidade mineira de Teófilo Otoni (MG). A escolha do ônibus, pelos policiais é feita de forma aleatória. Os agentes adentaram o veículo e começaram a revistar os passageiros. O ônibus continha poucos viajantes. Um dos passageiros que estava sentado na parte dos fundos do coletivo chamou a atenção dos federais. Revistado, nada de anormal foi encontrado, porém, o policial solicitou a passagem do rapaz, onde foi constatado que ele estava sentado na poltrona 43 e seu bilhete era correspondente à poltrona 41. Os agentes descobriram uma sacola debaixo da poltrona 41, e ao abrir a sacola, visualizaram “dois tijolos de substância similar a de cocaína”. Diante dos fatos, os federais deram voz de prisão ao suspeito de nome Alex Barbosa, 32 anos, morador do município de Cotia, Grande SP. O suspeito traficante foi encaminhado para Delegacia de Arujá, onde o entorpecente foi pesado. A substância pesava mais de dois quilos. Na madrugada do dia 29 (4 horas) chegou o laudo do Instituto de Criminalística (IC) de Guarulhos para onde o produto suspeito foi enviado. O laudo pericial foi positivo para cocaína. Diante da constatação do laudo, foi dado voz de prisão em flagrante delito ao Alex Barbosa. O elemento foi transferido de Arujá para o 1º Distrito Policial de Guarulhos, e dali ele seria transferido para um CDP. O delegado de Arujá Vagner Martin de Souza assinou o referido Boletim de Ocorrência.

Suspeito de tráfico de drogas é preso na Rua 24, no Parque Rodrigo Barreto

Na madrugada do dia 29 de janeiro, por volta de 1h20, policias militares em patrulhamento pela Rua 24, no Parque Rodrigo Barreto, avistaram um rapaz (Bruno Braga Santos da Silva, 18 anos) em atitude suspeita. Como o local é conhecido como ponto de venda de drogas, os PMs, alertas, logo abordaram o suspeito. Revistado, foi encontrado no bolso da bermuda do jovem, R$ 15,00. Depois de uma vistoria no entorno, realizado pelos policias militares, foi encontrado a cerca de cinco metros da abordagem uma sacolinha plástica em um muro. Questionado pelos PMs, o elemento confessou que realmente se tratava de entorpecentes que ele vendia no local há cerca de um mês. O sujeito foi encaminhado para a delegacia de Arujá. Já eram quase cinco horas da madrugada, quando chegou o laudo do Instituto de Criminalística (IC) confirmando que se tratava de cocaína, crack e maconha, ficando caracterizado tráfico de drogas. O elemento foi então foi encaminhado para o 1º DP de Guarulhos, onde permanecerá à disposição da justiça e no aguardo para transferência para outro estabelecimento prisional. O delegado assistente Vagner Martin de Souza assinou o BO.  

GATO LEVADO AO CANIL PARA SER CASTRADO, SOME DA ZOONOSES DE ARUJÁ. VETERINÁRIA DIZ QUE ANIMAL FOI FURTADO

O gato Teco que sumiu do canil da prefeitura
de Arujá

Um gato macho, branco e adulto sumiu do canil da prefeitura. Quem fez essa denúncia ao jornal Gazeta de Notícias, foi o casal de aposentados (donos do felino) dona Maria Alzenira e seu marido Silvio de Souza, moradores do Parque Rodrigo Barreto. Eles informaram que chegaram ao canil da prefeitura às 8h00 da segunda-feira (26 de janeiro) no setor de Zoonoses, trazendo o Teco (nome do gato) e mais uma gata para serem castrados.  A atendente (ela não sabe dizer o nome da funcionária) informou que eles poderiam buscar os animais, depois das 14 horas, do mesmo dia. Assim que dona Alzenira, acompanhada do marido, retornaram ao canil no horário marcado, veio a desagradável surpresa. O Teco, não foi localizado. “Eu olhei as gaiolas, e não encontrei o Teco”, disse dona Alzenira. Ela explicou que os felinos ficam dentro de gaiolas, e os donos retiram diretamente os gatos que passaram por cirurgia.  “Só que o meu gato não estava em nenhuma gaiola”. Maria Alzenira, disse que questionou uma funcionária, e a resposta da mulher deixou a aposentada indignada. “A senhora não conhece seu gato?”.  Além da resposta malcriada, a aposentada disse ainda que a funcionária agiu com desdém sobre o sumiço do animal. “Não posso fazer nada”, disse a servidora. Maria Alzenira declarou que não viu a médica veterinária. “Depois que eu já estava em casa, ela (veterinária Tassia Vitta Ribeiro) telefonou e pediu mil desculpas, disse que provavelmente meu gato teria sido roubado”. Segundo a dona de casa, a veterinária Tassia, afirmou que iria até a delegacia de polícia para registrar um Boletim de Ocorrência (BO) pelo sumiço do gato.

“O gato sumiu pela desorganização do canil”

Gatos anestesiados no pós-operatório no Canil de Arujá
(amplie a imagem) 

Maria Alzenira, disse que o gato sumiu do canil pela desorganização que reina no local. “Quando as pessoas levam o animal para castrar, eles pedem os documentos da gente. Na hora de pegar o animal, cada pessoa retira o seu bicho de estimação, sem a supervisão dos funcionários, ou da médica veterinária”. Ela disse também que os gatos que passaram pela cirurgia de castração, ficam misturados com outros felinos que estão em exposição para doação. Ela acha que pode ser que alguém pegou o gato pensando que fosse para doar, ou até de má fé, tendo em vista, que se uma pessoa for ao canil e apontar um gato que está na caixa, e falar que é dele, ele levará esse animal tranquilamente para casa.  “Se houvesse um documento com o nome do gato e do proprietário na caixa, com acompanhamento dos funcionários, não haveria riscos de sumir algum felino”, disse Maria Alzenira. A aposentada disse que tem uma neta, que está sentido muito a falta do gato. Ela falou também que foi orientada pela filha para registrar um BO na delegacia de Arujá, mas que não fará o registro na Polícia Civil.

Depois do sumiço do gato, gaiolas com os felinos ficam com cadeados

O jornal Gazeta de Notícias visitou o Canil Municipal e conversou com a veterinária Tassia Vitta Ribeiro. Ela acredita que o Teco foi vítima de furto. Ela crê que o suposto ladrão, agiu deliberadamente. “Não acredito na tese de que o animal foi levado por engano, por a pessoa achar que ele estava lá para doação”. Ela afirmou também que o gato não morreu e que também não fugiu, pois o felino se encontrava anestesiado e dentro da gaiola. Ela salientou que depois do sumiço do Teco, os funcionários, agora, colocam cadeados em todas as gaiolas em que os gatos operados estão se recuperando. Ela disse também que existe na gaiola, a identificação do dono e o nome do animal. A médica veterinária, disse ainda que entende a dor da família que perdeu o animal. “Eu também tenho animais de estimação na minha casa, eu sei a dor que os donos do Teco estão sentindo”. Ela acrescentou que trabalha no Canil Municipal há três anos, e que foi a primeira vez que houve uma ocorrência de furto de um felino, e, ela espera que seja a última vez também.

COLUNA GAZETA DE NOTÍCIAS

Mudança na Câmara 

Através de sessão extraordinária realizada no dia 12 de janeiro, tomou posse na Câmara de Arujá, a suplente Maria Lucia de Souza Ribeiro, 50 anos, mais conhecida por Lucia do Posto (PTB). Ela vai ocupar a cadeira do vereador Júlio do Kaikan (SD) que assumiu a Secretaria da Cultura de Arujá. Lucia obteve 620 votos na última eleição municipal pela Coligação Frente Unida Por Arujá, composta pelos partidos, PC do B, PDT, PSD, PTB e PV, que apoiava o então candidato a reeleição Abel Larini (PR).

Seis por meia dúzia (2)

Na verdade, o prefeito Abel Larini (PR), por uma questão política e também de gratidão, continua articulando a favor dos seus cabos eleitorais e fortalecendo sua base de apoio. Não é à toa que os derrotados nas urnas da sua coligação estão quase todos aboletados na prefeitura, na condição de comissionados com altos salários.  Lucia do Posto sempre foi fiel ao Abel Larini nas três vezes em que foi candidata (2004, 2008 e 2012). Agora, o prefeito Abel dá um presente e realiza o sonho da candidata, que vai ficar dois anos na Câmara.

Continuísmo (3)

Em entrevista ao jornal Gazeta de Notícias, Lucia disse que tem em mente projetos de lei que apresentará na Câmara. Entretanto, ela não quis adiantar o teor desses projetos. Questionada se manterá os assessores do Júlio do Kaikan, ela disse em princípio que sim, mas depois explicou que a prerrogativa de trocar ou manter os assessores é dela,  e deu a entender que trocará os assessores, sim. Na verdade, a mudança de vereadores na Câmara efetuada pelo prefeito Abel Larini, é o “continuísmo”. Lucia, naturalmente comporá a bancada do Amém.

Praça da Juventude (1)

Se o cronograma fosse respeitado, a Praça da Juventude teria sido inaugurada em junho de 2012. O secretário Municipal de Obras Juvenal Penteado, disse que problemas burocráticos, além de 2014 ter sido um ano atípico (com a realização da Copa do Mundo e da eleição presidencial) levou a Caixa Econômica Federal a atrasar os repasses do governo federal para a prefeitura. O Secretário explicou que os repasses da verba federal vem por etapas, de acordo com a evolução da obra. O aporte do governo federal é da ordem de R$ 1,5 milhão para a Praça da Juventude.

Discurso vazio (2)

Segundo um político de Arujá, o argumento do secretário é vazio. “O repasse do governo federal, muito provavelmente foi bloqueado justamente por a obra estar paralisada ou em ritmo lento. E quem é o responsável pela obra? A prefeitura”, disse o interlocutor. Ele conclui: “Os caras (do governo federal) vem fazer a medição (ver o andamento da obra) e constatam que a construção está parada, então, evidentemente eles não liberam o repasse do dinheiro”.  

Falta oposição (1)

O Partido dos Trabalhadores (PT), por uma questão de lógica, teria que ser o baluarte da oposição em Arujá. O atual prefeito está no quarto mandato, mas se levarmos em consideração que Arujá nunca teve oposição (quanto mais uma oposição organizada) é evidente que as campanhas do atual administrador sempre foram facilitadas.

Iludidos (2)

As próximas eleições municipais serão realizadas somente em outubro de 2016. Hoje, tem muito pré-candidato ao Executivo (ou seriam balões de ensaio?) iludido pelo fato de que com o atual prefeito fora do páreo, a eleição será mais fácil. Muito provavelmente a oposição sairá dividida e o maior beneficiado, mais uma vez, será o candidato do atual mandatário. O fato de um candidato ter mais de nove mil votos em uma eleição não quer dizer que ele ampliará esse número, esse filme a gente já viu em Arujá.

Eleições 2014 (3)

O que ocorreu nas eleições de 2014? Quem foi o deputado estadual e o federal que recebeu mais votos na cidade?  Aliás, teve até figurão do PT que ajudou a eleger os candidatos do prefeito atual. Enfim, em 2016, os adversários deveriam se unir e lançar um único candidato para derrotar os representantes da elite que querem se perpetuar no poder.

Máquina Inchada ou azeitada? (4)

Lembrando que a máquina municipal está inchada (ou seria azeitada?) com dezenas de cabos eleitorais (cães de guarda) do administrador. É do aspecto desse chefe do Executivo dar emprego público aos aliados derrotados nas urnas. Não é fácil lutar contra esse time.

CIP: pela transparência

Foi aprovada a taxa da Iluminação Pública pela Câmara de Arujá. Entretanto, o texto do Projeto de Lei Complementar apresentado pelo prefeito, não consta se vai haver a divulgação dos valores arrecadados pela prefeitura. Seria interessante para um governo transparente que divulgasse o valor arrecadado. Um projeto de lei nesse sentido, apresentado na Câmara, obrigaria o prefeito a passar esses dados para a sociedade. Parece que o vereador Rogério da Padaria (PT) vai apresentar um projeto nesse sentido em 2015. Vamos ver.

Pontos escuros

E por falar em iluminação pública, uma emenda orçamentária do vereador Rogério da Padaria, que solicitava cerca de 100 mil reais (no orçamento de 2015) para iluminar pontos escuros debaixo da rede de alta tensão, não passou na Câmara. Segundo a Polícia Militar, pontos escuros favorecem a criminalidade, mas parece que o prefeito, e alguns vereadores não pensam dessa forma.

Desrespeito da Sabesp

A resposta da Sabesp (assessoria de imprensa da Sabesp Leste) é um primor de desrespeito ao consumidor. Em resposta aos moradores do Jardim Pinheiro e Mirante que alegam ficar sem água de três a quatro dias, a Sabesp diz que no município de Arujá não existe rodízio de água, e que “ocasionalmente podem ocorrer intermitências no abastecimento”, ou seja, podem ocorrer interrupções momentâneas de falta de água. A Sabesp Leste fala igual ao chefe governador, não existe racionamento em SP, o que existe é restrição hídrica. Só rindo.

DELEGADO JEAN CERRI E VAGNER MARTIN DE SOUZA DEIXAM A DELEGACIA DE ARUJÁ E ASSUMEM EM SANTA ISABEL

A esquerda, delegado Jean Cerri e delegado Vagner Martin

O delegado titular de Arujá Jean Cerri Casso e o delegado assistente Wagner Martin de Souza estão deixando a cidade de Arujá. Em mais uma mudança realizado pela Seccional de Guarulhos, o destino dos delegados será a cidade vizinha de Santa Isabel. O delegado de Santa Isabel, Carlos Alberto assumirá uma delegacia de Guarulhos. Segundo informações do delegado Vagner Martin, quem assumirá Arujá é o delegado Sergio Luis da Silva Alves, que ficou conhecido nacionalmente por prender e presidir o inquérito policial de investigação do motoboy Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque no final dos anos 1990.  Ainda de acordo com Vagner, o delegado Sergio é muito experiente. Tanto o delegado Jean e o Vagner são muito queridos em Arujá, e permaneceram à frente da delegacia arujaense cerca de um ano e meio.  Na foto, à esquerda delegado Jean Cerri e Vagner de Souza.

APESAR DE A POPULAÇÃO SOFRER COM A PRECARIEDADE DA SAÚDE, APARENTEMENTE NÃO FALTA DINHEIRO PARA SAÚDE PÚBLICA DE ARUJÁ

O governo federal através de vários programas do Fundo Nacional de Saúde (Ministério da Saúde) envia todos os meses, cerca de 500 mil reais para prefeitura de Arujá para ser aplicada na área da saúde. Em um ano são mais de seis milhões de reais.  Através do Fundo Nacional de Saúde (Ministério da Saúde), Arujá recebe mensalmente cerca de 500 mil reais. O dinheiro destina-se ao financiamento das ações estratégicas e serviços de saúde para os municípios. No mês de novembro de 2014, o Fundo Nacional de Saúde, liberou para Arujá, mais de 447 mil reais. Desse valor, R$ 161.162, 08 foi destinado ao “Pagamento de Teto Municipal da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar”. Mais R$ 154.588,00 foram destinados ao pagamento do PAB Fixo (Piso de Atenção Básica Fixo). O PAB Fixo, destina-se a área de atenção básica de saúde, que engloba, por exemplo, consultas médicas em especialidades básicas, atendimento odontológico básico, visita e atendimento ambulatorial e domiciliar por membros de equipe de saúde de família, vacinação, e outros serviços, por exemplo, para compra de material de limpeza, roupas de cama, mesa, oxigênio, combustíveis e gás.  Em novembro de 2014, Arujá também recebeu R$ 34.391,84 para o Programa de Assistência Farmacêutica Básica. Essa verba é para adquirir remédios, que são distribuídos gratuitamente nos Postos de Saúde. Além dos valores advindos do governo federal, a prefeitura, obedecendo à lei, vai aplicar no ano de 2015 mais de 51 milhões de reais na saúde pública municipal, através de recursos próprios, ou seja, dinheiro da receita de impostos.

O atendimento do PA de Arujá é aguardar transferência

A reclamação da população com relação ao sistema público de Saúde de Arujá parece ser tão antiga quanto o próprio município. Afinal, Arujá, sempre foi desmazelada e atrasada na questão da saúde pública municipal, em que pese o prefeito não perder oportunidade em dizer que se orgulha pelo município ter o melhor IDH da região. Se levarmos em conta que o município não tem Santa Casa, não tem um Hospital e nem um Pronto Socorro, os fatos se explicam por si só. Arujá, em matéria de saúde pública depende da boa vontade dos outros municípios, pois, qualquer acidente ou problema de saúde um pouquinho mais grave com seus munícipes, o paciente tem que ser transferido. E o problema reside justamente aí. As cidades denominadas de referência, não querem mais receber pacientes de Arujá. O certo, diz o Governo do Estado, é cada cidade ter seu hospital e tratar seu paciente. Então é normal, enfermos, com problemas sérios de saúde, permanecerem “encostados” semanas a fio no Pronto Atendimento de Arujá (PA) a espera de um Hospital caridoso de uma cidade da região, que atenda aquela criatura. Entretanto, contrastando com essa realidade, temos em Arujá um Hospital Geral que abriga 66 médicos de várias especialidades, e mais 109 profissionais da saúde. Pelos menos é isso o que está no papel. Por outro lado, tudo leva a crer que não falta dinheiro para o sistema de saúde de Arujá. A prefeitura tem a obrigação de investir neste ano mais de 51 milhões de reais, além de receber dinheiro do governo federal, cerca de meio de reais por mês do Ministério da Saúde (Fundo Nacional de Saúde). 

PRAÇA DA JUVENTUDE QUE ERA PARA SER ENTREGUE EM 2012 ESTÁ ABANDONADA. PREFEITURA PROMETE INAUGURAÇÃO PARA JUNHO DE 2015

Forro de gesso destruído por vândalos em um dos prédios da
Praça da Juventude

“A prefeitura de Arujá já começou as obras da Praça da Juventude na divisa dos bairros do Mirante e do Jardim Pinheiro”. Essa informação é de abril de 2011 e está no site da prefeitura, que informa também que a obra seria entregue para a população em junho de 2012.  Entretanto, dois anos e meio depois do prazo da entrega das obras, as edificações que foram levantadas e que comporiam o maior complexo esportivo, cultural e de lazer do município de Arujá, estão abandonadas. O projeto prevê a construção de uma quadra de vôlei de areia, futebol society, pista para caminhada, pista de skate, teatro de arena, quadra poliesportiva coberta, pista para salto, sala de ginástica, sala para realização de cursos, e banheiros. Tudo iluminado e com segurança. Além de ser uma obra maravilhosa, outro dado positivo que chamava a atenção, é que os cofres da prefeitura de Arujá não sofreriam uma sangria, tendo em vista que os custos do evento seriam bancados pelo Governo Federal. O projeto foi orçado em R$ 1,6 milhão, dos quais R$ 1,5 milhão viria do Orçamento Geral da União (OGU), via Ministério do Esporte. A contrapartida da prefeitura de Arujá seria de míseros 130 mil reais. Entretanto, passados dois anos e meio da data limite para a inauguração do complexo esportivo e de lazer, o que se vê no local são algumas edificações abandonadas às intempéries.   O jornal Gazeta de Notícias visitou o local, e o cenário é desolador. Os prédios estão abandonados, e até as placas do governo federal e da prefeitura de Arujá que informavam valor da obra, contrato, data do início e término da construção, sumiu.  As edificações, além de estarem se deteriorando pela ação do tempo, também vem sofrendo ação de vândalos que destruíram, por exemplo, um tipo de forro de gesso de um dos prédios.

Burocracia e ano atípico atrasaram cronograma da obra, diz secretário

Área onde será construída o complexo esportivo e
cultual hoje está tomado pelo mato e pelo barro 

O secretário de Obras da Prefeitura de Arujá, Juvenal Penteado recebeu o jornal Gazeta de Notícias em seu gabinete, no prédio da prefeitura. Ele explicou que as obras da Praça da Juventude serão retomadas a partir de fevereiro desse ano, e a previsão contratual é que seja entregue para a população em junho de 2015, ou seja, segundo o secretário, em menos de seis meses a obra estará pronta. Juvenal explicou ainda que por questões burocráticas, e também por 2014 ter sido um ano atípico, com eleição presidencial e Copa do Mundo, as verbas (de R$ 1,5 milhão) do governo federal para a construção da Praça da Juventude, que são repassadas para o município através da Caixa Econômica Federal, foram bloqueadas. Juvenal Penteado explicou que o dinheiro do governo federal é liberado por etapas, de acordo com o avanço das obras. “Só agora, no dia 12 de janeiro a Caixa Econômica desbloqueou o dinheiro referente à última etapa da construção da Praça da Juventude”, disse o secretário.  Juvenal Penteado, falou também que as placas do governo federal e da prefeitura que estavam fixadas no local, detalhando dados da obra, foram vandalizadas.  O secretário assegurou que o complexo esportivo será entregue até junho desse ano sem nenhum acréscimo financeiro no contrato original.

Existem várias razões para o atraso das obras da Praça da Juventude, mas o descaso da prefeitura é a mais plausível

Água de chuva empoçada no terreno da Praça da Juventude 

Em maio de 2011, começaram as obras da Praça da Juventude em Arujá. A previsão era de que a obra seria entregue para a população em junho de 2012. O início das obras foi anunciado com entusiasmo pelo Prefeito Abel Larini (PR). Os jornais locais e da região lançaram matérias sobre o grandioso evento, maquetes suntuosas da Praça da Juventude foram publicadas. Nos meses seguintes, o assunto rendeu mais matérias nos jornais. Mas de repente, veio a decepção. As obras não mostravam mais o fôlego do início, foram parando, parando, até que parou totalmente. O assunto, claro, saiu das páginas dos jornais. Era como nunca tivesse havido o anúncio da obra.  Dois anos meio depois do prazo para a entrega do complexo esportivo, as estruturas principais da obra estão abandonadas. Os prédios estão vandalizados e se deteriorando. A Caixa Econômica Federal é a responsável pelo repasse da verba do governo federal, através do Ministério de Esportes. Mas, o repasse só é feito de acordo com a evolução da obra. Membros do governo federal fazem a medição da construção, se tudo estiver correndo bem, a Caixa libera um repasse e a obra continua, até o próximo repasse. Mas, se a construção estiver parada ou muito lenta, a Caixa bloqueia a verba. O mais provável é que tenha ocorrido isso Arujá, a Caixa segurou o dinheiro devido à obra estar parada, como se encontra no momento. Especulações a boca pequena dão conta que a empreiteira que ganhou a licitação, não teria estrutura para tocar a obra. Outra versão é de que a prefeitura estaria devendo dinheiro para a empresa, o que levou a paralização da obra. Em entrevista à Gazeta de Notícias, o Secretário de Obras de Arujá Juvenal Penteado, garantiu que as obras serão retomadas no começo de fevereiro, e em junho deste ano, finalmente será inaugurada a Praça da Juventude. O secretário disse ainda que quando a Praça estiver funcionando, não sabe informar se ele será fechado à noite, ou se ficará aberta 24 horas. “Mesmo por que várias secretarias estarão envolvidas nas atividades da Praça”, disse. “Isso será resolvido depois”, concluiu o secretário.

ABANDONO DAS OBRAS DA AVENIDA LEOCÁDIO DE MENDONÇA JÁ CAUSOU ACIDENTES

Asfalto novo da Leocádio de Mendonça era para ser entregue
em dezembro de 2014. (Clique e amplie a foto)

Obra se encontra paralisada. Motoristas correm riscos

O prefeito de Arujá Abel Larini (PR) anunciou que no dia 1° de junho, teria início as obras de recuperação asfáltica da Avenida Leocádio de Mendonça, importante via que liga os bairros Mirante e Arujamerica ao centro de Arujá.  A obra, ao custo de 638 mil reais, teria duração de 150 dias. De fato, as obras começaram no dia 1º de junho, só que o prazo para a avenida apresentar asfalto novo em toda sua extensão, era de 150 dias, ou seja, a via totalmente recuperada deveria ter sido entregue à população no dia 1º de dezembro.

O que se vê hoje é o abandono da obra com um trecho totalmente coberto de pedras (britas), levando um perigo enorme para quem se arrisca a trafegar por aquele trecho, inclusive já ocorreram alguns acidentes de carros ali, por conta das pedras. Acredito que nenhum motoqueiro se arrisque a passar por esse trecho, pois ele tria queda na certa. Em outros trechos (próximo da rotatória da Penhinha) o asfalto está fresado (quando através de máquinas é retirada parte da camada asfáltica velha, e ficam sulcos no piso).

O asfalto nessas condições é um perigo enorme para quem anda de moto. Além disso, a Leocádio de Mendonça apresenta vários buracos em sua extensão.  Realmente é um descaso da prefeitura. O jornal Gazeta de Notícias entrou em contato com a prefeitura de Arujá. A assessoria de imprensa, disse o seguinte: “Houve, no fim de ano, paralisação da obra em razão de férias coletivas da empresa (MWE-Pavimentação e Construção Ltda) que a executa (a obra)”. A assessoria de imprensa também informou que “os serviços (de recuperação da avenida) já foram retomados”.

CASA DESABA NO PARQUE RODRIGO BARRETO E ATINGE QUARTO ONDE DORMIAM MÃE, FILHOS E UMA SOBRINHA

Maria Renilda agradece a Deus, pelo pior não
ter acontecido. Ela só teve um pequeno
ferimento na perna

Uma casa desabou parcialmente na Rua 55 na madrugada do dia 21 de janeiro, e atingiu uma residência da Avenida Cícera Maria Rodrigues, antiga Avenida E.  A casa que desabou estava desabitada há algum tempo, e fica num elevado (num morro) que dá para os fundos da Avenida Cícera Maria Rodrigues. Maria Renilda Araújo de Jesus, 52 anos, dormia nos fundos do imóvel, com dois filhos (um menino de oito anos e o outro de 10 anos). No quarto também dormia a sobrinha Mônica Reis, 18 anos.

Por volta das 5 horas da madrugada (dia 21) um forte estrondo, acompanhado de gritos desesperados ecoou na madrugada do Parque Rodrigo Barreto, e acordou os demais componentes da família e os vizinhos. Parte da casa da rua detrás (Rua 55) havia desabado, atingindo o telhado do quarto da Maria Renilda. Com o impacto as telhas se quebraram e pedaços das paredes da casa que desceu o morro, caíram no quarto.

Renilda disse que foi Deus que salvou a família, foi muita sorte ninguém ter se machucado, pois os blocos de paredes que caíram dentro do quarto destruíram totalmente a cama de casal, e mais uma cama de solteiro. Maria Renilda foi a única que se machucou, um ferimento na perna direita, mas sem gravidade. Renilda falou que os proprietários da casa que caiu vão ter que pagar os prejuízos. Ela está preocupada, pois, depois do acidente, ficaram rachaduras na parede do seu quarto.

Casa que desabou e atingiu residência da rua de baixo

O primeiro a socorrer as pessoas que dormiam, foi um irmão da vítima. “Fiquei desesperado quando vi todo aquele entulho, dentro da quarto da minha irmã, o telhado desapareceu, todas as telhas foram quebradas, graças a Deus as crianças não se machucaram”. Segundo declarações dos vizinhos, a casa que desabou parece que já estava condenada, inclusive há alguns anos atrás, os proprietários teriam recebido uma notificação da prefeitura por causa de rachaduras no imóvel, além de problemas com infiltrações de água das chuvas.

Os móveis do quarto de Maria Renilda ficaram destruídos

Segundo os moradores, o terreno estava instável e com as chuvas descia muita lama. Informações colhidas no local dão conta de que homens da prefeitura estiveram no local e determinaram a demolição do resto do imóvel que ficou em pé. Foi registrado um Boletim de Ocorrência da delegacia de Arujá. Maria Renilda fez exame no IML de Guarulhos. Funcionários da prefeitura (Assistência Social) compareceram ao local dos fatos para dar suporte às vítimas. A reportagem do jornal Gazeta de Notícias/Blog do Rocha tentou conversar com os (supostos) proprietá
rios que estavam no local derrubando o restante da casa, mas ninguém quis falar com a reportagem.

MORADORES DO JARDIM PINHEIRO E DO MIRANTE SOFREM COM A FALTA DE ÁGUA

Moradores do Jardim Pinheiro se reuniram para reclamar
do desabastecimento de água no bairro

Os moradores do Jardim Pinheiro e do Mirante (Arujá) estão revoltados com a falta de água. Eles dizem que o bairro, por ser alto, sempre sofreu com o desabastecimento, todavia, alegam que a partir de dezembro de 2014 a situação piorou, está dramática, pois “tem ruas que já chegou a ficar uma semana sem água”. A indignação maior, segundo os moradores, é com relação à postura da Sabesp. “A gente liga para a Sabesp, eles dizem que o abastecimento está normal, inclusive, eles alegam que não receberam nenhuma reclamação sobre falta de água no bairro, portanto, a Sabesp trata os munícipes como se fossem mentirosos”, disse Francisco da Silva, 58 anos, residente a 22 anos do Jardim Pinheiro. Francisco disse que a Sabesp deveria informar o dia ou os dias que faltaria água no bairro, assim as famílias poderiam se programar. “Isso quando eles não dão desculpa de que o sistema está em manutenção, ou que a bomba está quebrada”, relatou uma moradora. A dona de casa Lurdes Gama informou que é normal a água chegar de  madrugada, e muitas vezes a água cai de uma a duas horas, insuficiente às vezes até para encher as caixas d’água dos moradores. Outro morador falou que não consegue mais trabalhar. “Sou pedreiro, e como não tem água, as pessoas não podem construir nem reformar os imóveis, eu dependo do meu trabalho para viver, mas sem água fico desempregado”. Residente há 31 anos do Jardim Pinheiro, Hildebrando, diz que sofre em dobro com a falta de água: “A falta de água leva sofrimento para todo mundo, mas no meu caso, meu pai que tem 93 anos, e, está acamado, fica sem banho, por conta da falta de água. Eu que dou banho nele, mas sem água fica difícil”.  

Falta de água muda rotina da população

A esquerda Lurdes Gama: "É normal faltar água de 3 a 4 dias
no  Jardim Pinheiro"

As donas de casa são as que mais sofrem com a falta de água, pois a limpeza do lar fica bastante comprometido. “Infelizmente, existem casos de os moradores do Jardim Pinheiro ficarem três dias sem tomar banho. Isso é uma humilhação”, relatou uma dona de casa.  Lurdes Gama, que reside na Rua das Perdizes, disse que as famílias compram água para consumo e para fazer comida, e que eles também recolhem água da chuva para limpar a casa e jogar água no vaso sanitário. Ela contou que nos dias mais prolongados de seca nas torneiras, as roupas sujas ficam encostadas, e a louça fica acumulada na pia a espera da água. “A situação está bastante difícil”. As famílias dizem que são obrigados a pagar duas vezes pela água, uma é através da conta da Sabesp e a outra é quando elas adquirem nos comércios, para cozinhar e consumir. “Além disso, pagamos pelo ar que gira o hidrômetro da Sabesp toda vez que falta água, se a população ficou três dias sem água, o justo seria o consumidor deixar de pagar três dias de água”, disse um aposentado. Morador antigo do Mirante, o gesseiro José da Silva, 58 anos, disse que está virando rotina faltar água de três a quatro dias no bairro. “Antigamente isso não ocorria, a população sabe que hoje São Paulo passa por uma seca, mas se faltasse água dia sim, dia não, seria razoável, o que não pode é ficar quatro dias com as torneiras secas”.  Morador do Mirante, o assessor sindical Valdelino Silva, conhecido por Lampião, relatou que as famílias do bairro já ficaram até três dias sem água. “Estamos tomando banho de canequinha. A Sabesp diz que só envia caminhão pipa depois de 24 horas sem água, acontece que a população do Mirante tem amargado três consecutivos sem água”. Lampião disse também que saiu do Mirante e foi buscar água em um sítio em Arujá distante 11 quilômetros. “Essa é a nossa situação”, lamenta.  

Resposta da Sabesp e da prefeitura

Moradores se viram e fazem estoques de água. Muitas
 famílias recolhem água da chuva para lavar a casa e jogar
no vaso sanitário

O jornal Gazeta de Notícias entrou em contato com a Sabesp e a Prefeitura de Arujá. A Sabesp Leste (sediada na zona leste de SP) informou que não existe rodízio de água em nenhum bairro de Arujá. A Sabesp informou também que “ocasionalmente podem ocorrer intermitências no abastecimento”, ou seja, pode ocorrer interrupção momentânea (do abastecimento de água).  A prefeitura de Arujá, através da assessoria de imprensa, disse que tem conhecimento da falta de água no Mirante e Jardim Pinheiro. Disse também que “a Prefeitura tem conhecimento de remanejamento no serviço de abastecimento que afeta diversos municípios paulistas e reforça os pedidos de consumo consciente neste momento de crise hídrica. 

FAMÍLIA CONTESTA INFORMAÇÃO DE QUE PACIENTE ESTEJA EM ESTADO TERMINAL, E AGUARDA TRANSFERÊNCIA DO PA DE ARUJÁ PARA HOSPITAL DE MOGI DAS CRUZES

Cristiane Rebouças, irmã da paciente Rosilene:
"Não acredito que Rosilene esteja em estado terminal.
 Queremos a transferência dela para o Luiza
 Pinho de Melo"

Rosilene Rosa Silva, 37 anos, está internada desde a manhã do dia 19 de janeiro no Pronto Atendimento (PA) de Arujá. Segundo informações de Cristiane Rebouças, 34 anos, irmã da paciente, os médicos do PA informaram que o caso dela é de câncer terminal.

A família contesta as informações dos médicos. Cristiane explicou à reportagem, que sua irmã (moradora do Parque Rodrigo Barreto) vem fazendo tratamento de um câncer de mama há meses no Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes. “Minha irmã vinha fazendo tratamento de quimioterapia em Mogi, ela estava reagindo bem ao tratamento, estava melhorando. Nós queremos a transferência dela para o Luzia Pinho de Melo, mas eles (PA de Arujá) não querem transferir”, disse a irmã.

Cristiane relatou que sua irmã amanheceu no dia 19 de janeiro com dificuldade de respiração. “Acionamos o SAMU, eles trouxeram ela para PA. Sem realizar nenhum exame, um médico disse no dia 19 de janeiro (ela não sabe dizer o nome do médico) que o caso da Rosilene era de câncer terminal”. Ela disse também que posteriormente foi realizada uma radiografia do pulmão da vítima.

“O médico (de nome Charles) baseado nessa radiografia comunicou (a família) que o pulmão da Rosilene estava tomado pelo câncer”, disse Cristiane. A família diz que a paciente está no PA, sem ao menos tomar uma medicação, apenas com um balão de oxigênio.

Cristiane disse também que muito provavelmente, o Hospital Luzia Pinho de Melo não quer receber a Rosilene, devido os médicos do Pronto Atendimento de Arujá afirmar que o caso dela é de estado terminal. Cristiane, disse que a família tentou um contato com diretores do PA  e também com a Secretária de Saúde do município de Arujá (Clarinda Carneiro) mas não obteve sucesso, e estão sem informações. A família aguarda ansiosa a transferência da paciente.  


RESPOSTA DA CEJAM, EMPRESA RESPONSÁVEL PELO PRONTO ATENDIMENTO DE ARUJÁ (PA)

Relatório médico sobre a paciente Rosilene Rosa Silva – 37 anos.

Paciente deu entrada no Pronto Atendimento Central de Arujá em 19/01/2015, às 8h47 trazida pelo SAMU, com quadro de febre e dificuldade respiratória.

Refere estar em tratamento de quimioterapia por CA de Mama com metástase. Foi devidamente atendida, medicada e foram solicitados exames laboratoriais, sendo constatados anemia e raio X de tórax, que apresentou infiltrado bilateral sugestivo de metástase pulmonar. Foi solicitada transferência da mesma pelo Sistema SUS – CROSS e feito contato telefônico por duas vezes com o Hospital Luzia de Pinho Melo em Mogi das Cruzes, sem sucesso para obtenção de vaga de internação. Paciente se mantém estável, com máscara de oxigênio, com medicação de horário e aguardando transferência.

Dr. Walter Gilberto Guinger

Diretor Técnico

COM AUMENTO DA TARIFA, LEGIÃO SEM ÔNIBUS TENDE A CRESCER EM ARUJÁ

Para fugir da tarifa escorchante, população de baixa renda
 se vê na  obrigação de andar a pé  

Devido aos preços exorbitantes das passagens de ônibus, uma legião “sem ônibus” vem se formando em Arujá. É fato que já algum tempo, parte da população de Arujá, fugindo das tarifas caras do transporte municipal, deixou de usar os ônibus e fazem longos percursos a pé, principalmente para o centro da cidade.

Por volta das 7 horas da manhã dos dias úteis, é fácil notar no Parque Rodrigo Barreto, muitos trabalhadores subindo a pé a Avenida Armando Colângelo sentido centro de Arujá. O mesmo ocorre na Avenida Adília Barbosa Neves na região dos bairros Jordanópolis e Nova Arujá. No Mirante, e também em outros bairros a cena se repete. O uso da bicicleta, o aumento da frota de motocicletas no município, também vai de encontro ao preço escorchante da tarifa de ônibus. Todo mundo perde com esse aumento da tarifa, os trabalhadores, e também a própria empresa que perde receita através da diminuição de passageiros.  

O aumento das passagens de ônibus de R$ 2,80 para R$ 3,40, que está em vigor em Arujá desde o dia 10 de janeiro, deixou a população revoltada. Os usuários do sistema municipal de transporte alegam que a maioria das linhas municipais são curtas, e que o aumento de 21% das tarifas é um absurdo. Muitos trabalhadores não recebem vale transporte. Desempregados que estão na informalidade são obrigados a pagar integralmente o brutal aumento das tarifas de ônibus. Muitos moradores da periferia de Arujá, literalmente, não tem dinheiro para pagar a tarifa de ônibus. A população alega também que não existe integração de linhas de ônibus no município.

Os usuários reclamam também de que existem poucos ônibus nas linhas, e que em muitos bairros, principalmente na zona rural, os coletivos deixam de circular cedo da noite. Nos finais de semana, em algumas localidades, como a Vila Arujá, a linha não funciona. No ano passado, o vereador Mano’s (PSB) apresentou ao prefeito um anteprojeto de lei, solicitando a implantação de mototáxi no município. Entretanto, não houve interesse por parte do prefeito Abel Larini (PR) em enviar para a Câmara o projeto de lei.

O mototáxi significaria um transporte alternativo em Arujá, mais barato do que o ônibus, além de ser mais seguro para o usuário, principalmente à noite, tendo em vista que a moto deixa o passageiro na porta de casa. O aumento da passagem de ônibus é decidido em gabinetes, não tem a participação do povo, nem de entidades, e a planilha dos custos, que motivam o aumento da tarifa não é divulgada. A população que já paga uma série de impostos, que vai  pagar agora a taxa de iluminação pública, não aguenta mais esse aumento nas tarifas dos ônibus. A população pede mais respeito e transparência do prefeito de Arujá.

PACIENTE COM AVC, DEPOIS DE 15 DIAS AGUARDANDO TRANSFERÊNCIA DO PA, É MANDADO PRA CASA

Edvaldo Classe A,
ficou 15 dias internado no PA

No dia 1º de janeiro, foi internado no Pronto Atendimento Central de Arujá, o paciente Edvaldo Marques de Almeida, 62 anos. Conhecido por Edvaldo Classe A, ele chegou à unidade de saúde através de uma ambulância, com um quadro de AVC. O paciente apresentava a boca torta, seu braço esquerdo estava paralisado, e sua perna esquerda comprometida. Classe A ficou internado do dia 1º ao dia 15 de janeiro no PA, aguardando transferência para um hospital da região.

Durante esse período, Joaquim de Macedo, que é Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde de Arujá, e também amigo do Edvaldo, esteve acompanhando o caso dele. O enfermo não tem família e nem parentes, vive sozinho. Joaquim de Macedo conversou mais de uma vez com a Secretaria de Saúde do município, Clarinda Carneiro, questionando-a sobre a transferência do paciente. Joaquim também conversou com uma assistente social, mas o paciente Edvaldo continuava sem perspectiva de transferência para um Hospital da região.

Um médico chegou a admitir que o PA não tem recursos para atender um caso desses, e afirmou que o enfermo já tinha sofrido um segundo AVC dentro da unidade hospitalar. Joaquim tentou falar com o diretor Walter (da Cejam) responsável pela unidade de saúde, mas não obteve sucesso. A olho nu, a cada dia que passava, o paciente piorava, sua mão esquerda estava bastante inchada e a boca estava cada vez mais torta, o que dificulta muito ele se alimentar.

Para surpresa de todos, na manhã do dia 15 de janeiro, Edvaldo Classe A, “teve alta”, e uma ambulância “despachou” o paciente para sua residência. Diante dos fatos, Joaquim, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia local.

Joaquim disse que o paciente não tem condições de ficar em casa, ele não consegue se alimentar sozinho, e tem uma imensa dificuldade em se locomover, na verdade, se arrastar. Foram receitados quatro medicamentos para o enfermo, todos providenciados pelo amigo. Resta saber se o Edvaldo Classe A terá condições de tomar esses medicamentos por conta própria. Joaquim relatou que continuará acompanhando o caso. Na foto, Edvaldo Classe A.

ATIRADOR MATA UM E DEIXA TRÊS FERIDOS NA PISTA DE SKATE DO ARUJAMERICA, EM ARUJÁ

Em  primeiro plano, moto caída que a polícia ainda não sabe a
quem pertence, ao fundo o corpo de homem que morreu
 no local, baleado na cebeça

Por volta das 20h00 do dia 12 de janeiro, as pessoas que se encontravam na pista de skate do bairro Arujamérica, ficaram desesperadas, apavoradas, quando um homem desceu da garupa de uma moto e começou a atirar num grupo de rapazes. O atentado resultou em um morto e três feridos. 

Segundo relato em off de uma testemunha, depois de efetuar os disparos, com a mesma rapidez com que os atiradores chegaram, eles sumiram. A moto utilizada no crime seria da marca Honda Twister, de cor amarela. A testemunha relatou também que na praça de esportes, no momento do ataque, havia muita gente, e a correria foi grande. Após o susto e a perplexidade, moradores do bairro, acionaram ambulâncias e também a Polícia Militar. 

Dos quatro baleados, Reginaldo Alberto de Souza, 38 anos, morador do Jardim Real, morreu na hora. Ainda de acordo com relatos, ele teria recebido vários tiros na cabeça. No local havia muito sangue. Antes, porém, segundo o Boletim de Ocorrência (BO) registrado na delegacia de Arujá, um dos rapazes alvejados, Aléssio Vicente, 33 anos, residente do bairro Arujamérica, mesmo ferido, ainda conseguiu correr e sair da cena do crime. Ele foi socorrido ao Pronto Atendimento de Arujá, em carro particular. 

O mesmo ocorreu com outra vítima alvejada pelos criminosos. Mesmo baleado, Carlos Roberto de Orcena, 40 anos, morador do Arujamérica, ainda reuniu forças para correr até a Rua Urias Pithon Barreto, onde teria caído, e posteriormente socorrido pela ambulância. A quarta vítima, até à tarde do dia 13 de janeiro não havia sido identificado pela polícia e estaria em estado grave. Ele foi socorrido pelo Samu. Há boatos de que ele teria morrido informação não confirmada pela polícia civil. Todos os baleados foram encaminhados para o Pronto Atendimento de Arujá. O delegado assistente Vagner Martin esteve no local, e as investigações para prender os autores do crime já estão em andamento.

Moradores afirmam que local é ponto de vendas de drogas

Alguns moradores se dispuseram a falar sobre a quadra de skate, na condição do anonimato. Eles falaram que apesar de residirem perto da pista de skate, não frequentam o local, por ser um ponto de tráfico de drogas. Afirmam que os traficantes são conhecidos e atuam livremente, e que viriam consumidores de drogas de longe adquirir o produto no local. “Antes de a prefeitura construir a pista de skate não tinha comércio de drogas aqui, infelizmente não tem policiamento para coibir tal prática”, disse um homem, que tem filhos adolescentes que não frequentam o local. Uma mulher que reside próximo a praça de esporte, disse que vive com medo. “É normal drogado e bêbado no entorno da pista de skate, vira e mexe, sai briga, sai confusão. Agora depois desse tiroteio, é provável que os traficantes sumam, mas com o tempo tudo voltará ao que era antes, esse filme eu já vi”, disse a mulher.