O governo
federal através de vários programas do Fundo Nacional de Saúde (Ministério da
Saúde) envia todos os meses, cerca de 500 mil reais para prefeitura de Arujá
para ser aplicada na área da saúde. Em um ano são mais de seis milhões de reais.
Através do Fundo Nacional de Saúde (Ministério
da Saúde), Arujá recebe mensalmente cerca de 500 mil reais. O dinheiro
destina-se ao financiamento das ações estratégicas e serviços de saúde para os
municípios. No mês de novembro de 2014, o Fundo Nacional de Saúde, liberou para
Arujá, mais de 447 mil reais. Desse valor, R$ 161.162, 08 foi destinado ao
“Pagamento de Teto Municipal da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar”.
Mais R$ 154.588,00 foram destinados ao pagamento do PAB Fixo (Piso de Atenção
Básica Fixo). O PAB Fixo, destina-se a área de atenção básica de saúde, que
engloba, por exemplo, consultas médicas em especialidades básicas, atendimento
odontológico básico, visita e atendimento ambulatorial e domiciliar por membros
de equipe de saúde de família, vacinação, e outros serviços, por exemplo, para
compra de material de limpeza, roupas de cama, mesa, oxigênio, combustíveis e
gás. Em novembro de 2014, Arujá também recebeu
R$ 34.391,84 para o Programa de Assistência Farmacêutica Básica. Essa verba é
para adquirir remédios, que são distribuídos gratuitamente nos Postos de Saúde.
Além dos valores advindos do governo federal, a prefeitura, obedecendo à lei,
vai aplicar no ano de 2015 mais de 51 milhões de reais na saúde pública
municipal, através de recursos próprios, ou seja, dinheiro da receita de
impostos.
O atendimento do PA de Arujá é aguardar transferência
A reclamação
da população com relação ao sistema público de Saúde de Arujá parece ser tão antiga
quanto o próprio município. Afinal, Arujá, sempre foi desmazelada e atrasada na
questão da saúde pública municipal, em que pese o prefeito não perder
oportunidade em dizer que se orgulha pelo município ter o melhor IDH da região.
Se levarmos em conta que o município não tem Santa Casa, não tem um Hospital e
nem um Pronto Socorro, os fatos se explicam por si só. Arujá, em matéria de
saúde pública depende da boa vontade dos outros municípios, pois, qualquer
acidente ou problema de saúde um pouquinho mais grave com seus munícipes, o
paciente tem que ser transferido. E o problema reside justamente aí. As cidades
denominadas de referência, não querem mais receber pacientes de Arujá. O certo,
diz o Governo do Estado, é cada cidade ter seu hospital e tratar seu paciente.
Então é normal, enfermos, com problemas sérios de saúde, permanecerem
“encostados” semanas a fio no Pronto Atendimento de Arujá (PA) a espera de um
Hospital caridoso de uma cidade da região, que atenda aquela criatura.
Entretanto, contrastando com essa realidade, temos em Arujá um Hospital Geral
que abriga 66 médicos de várias especialidades, e mais 109 profissionais da
saúde. Pelos menos é isso o que está no papel. Por outro lado, tudo leva a crer
que não falta dinheiro para o sistema de saúde de Arujá. A prefeitura tem a
obrigação de investir neste ano mais de 51 milhões de reais, além de receber
dinheiro do governo federal, cerca de meio de reais por mês do Ministério da
Saúde (Fundo Nacional de Saúde).
Nenhum comentário:
Postar um comentário