Polícia Amiental prende rapaz, morador de Arujá que decapitou um passarinho. Vídeo foi postado na rede |
A Polícia
Ambiental deteve um rapaz no município de Itaquaquecetuba, suspeito de ter
cortado o pescoço de um passarinho. O autor foi encaminhado para uma delegacia
de Mogi das Cruzes. O ato macabro mostrando a decapitação do pássaro com uma
tesoura foi filmado e colocado nas redes sociais, causando revolta e indignação.
Depois disso, o rapaz que supostamente matou o pássaro, passou juntamente com
sua família a receber todo tipo de ameaça.
Um parente
do rapaz aceitou dar um depoimento sobre o ocorrido, com a condição de não
revelar o bairro de Arujá onde o rapaz reside muito menos o nome dele. Ele
disse que seu parente é gente boa e trabalhador, e que ele gosta de criar
passarinhos. Disse também que ele gosta de fazer rolos. Num desses rolos – a
troca de passarinhos – ele se sentiu enganado, e num momento de raiva, momento
impensado, degolou e filmou a morte da ave – tudo indica que ele mandou o filme
para o cara que tinha feito negócio com ele.
Ainda de
acordo com o entrevistado, a mãe do rapaz ficou apavorada com as ameaças e
pediu para que o filho se retratasse em outro vídeo e se entregasse à polícia.
No vídeo colocado nas redes sociais, onde o rapaz se retrata, ele pede perdão
para todos os amantes de pássaros, amantes de todos os animais.
“Não estou
me justificando. Estou vindo me retratar, pedir perdão para todos. Vou me
entregar em uma delegacia. Vou pagar pelo meu erro. Fui tomado pela ira em um
rolo que fiz e que não deu certo. Fui passado para trás. Fiquei muito revoltado
na hora, nunca fiz isso na vida. Sempre
cuidei de animal".
A Polícia esteve na casa do autor do suposto crime contra o pássaro e recolheu vários passarinhos presos em gaiolas. O autor vai responder em liberdade por se tratar de um crime de pequeno potencial ofensivo. Muito provavelmente, o juiz deve aplicar uma pena alternativa, ou seja, um tipo de prestação de serviço à sociedade.
A Polícia esteve na casa do autor do suposto crime contra o pássaro e recolheu vários passarinhos presos em gaiolas. O autor vai responder em liberdade por se tratar de um crime de pequeno potencial ofensivo. Muito provavelmente, o juiz deve aplicar uma pena alternativa, ou seja, um tipo de prestação de serviço à sociedade.
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