Grupo que participou do debate |
No encontro,
estavam presentes vários cidadãos e cidadãs com algum tipo de deficiência, como
deficiente visual, auditiva e pessoas com problemas de locomoção que utilizam
muletas, pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas.
Quem
promoveu e mediou o debate foi o advogado Luis Camargo, fundador do Instituto
Vivarujá. Segundo o organizador, o evento teve por objetivo montar uma pauta de
reivindicação voltada para aos deficientes físicos de Arujá. Arujá tem cerca de
18 mil deficientes.
10% DA
POPULAÇÃO MUNDIAL POSSUI ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA
A esquerda da foto, Elizabete Ramos (que tem um filho de 18 anos, cadeirante), arquiteto José Vagner, e o advogado Luis Camargo, fundador do Instituto Vivarujá (clique e amplie a foto) |
E mostra
ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A
deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida
vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual
(1,4%). Na maioria das vezes, esses problemas são tratados pelo restante da
população como um motivo para a discriminação, o que dificulta uma vida de
qualidade digna para as pessoas com algum tipo de deficiência.
E,
infelizmente os próprios órgãos públicos que deveriam respeitar as leis que
beneficiam os deficientes, na maioria das vezes, também complica a vida dessas
pessoas, como em unidades hospitalares onde não é respeitada a preferência ao
atendimento, onde também não existe o intérprete de libras. O desrespeito
clássico e mais visível por parte da população é ocupar a vaga de carro dos
deficientes.
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