José Geraldo sofre de insuficiência renal. Tratamento já dura cinco anos |
José
Geraldo, 60 anos, morador do Parque Rodrigo Barreto (Arujá), sofre de
insuficiência renal. Diante do problema crônico de saúde, Geraldo como é
conhecido, é obrigado fazer hemodiálise quatro vezes por semana no Hospital das
Clínicas (Luzia de Pinho Melo) em Mogi das Cruzes, tendo em vista que Arujá não
dispõe de aparelhos de hemodiálise.
Como
ocorrem todas as quartas-feiras, Geraldo se levantou no dia 21 de setembro às
quatro horas e se preparou para aguardar a ambulância municipal que estaciona
em frente de sua casa por volta das cinco horas da madrugada. Ocorre que o ritual
não surtiu efeito nesta quarta-feira, tendo em vista que a ambulância de Arujá
não passou na casa do aposentado.
“Levantei nesse frio por volta das quatro horas,
e fiquei aguardando a ambulância até 6 horas da manhã, em vão”, disse o
Geraldo. Ainda de acordo com o Geraldo,
a ambulância chegou a sua residência por volta das 8 horas da manhã. “O
motorista perguntou se eu iria fazer a hemodiálise. Disse que não, pois o
horário é pré-agendado, se eu fosse para Mogi das Cruzes, perderia a viagem,
pois meu trabalho na máquina (de hemodiálise) começa as 6h30 e vai até 11
horas”.
A esposa do Geraldo, Iranildes (a Ira), disse que não é a primeira vez
que ocorre isso. “O paciente não pode ficar sem a hemodiálise, meu marido não
urina, os líquidos vão se acumulando no corpo, a pessoa que deixa de fazer a hemodiálise
fica inchada, passa mal e pode até morrer”. Ela disse que é um absurdo o que
ocorre na Secretaria de Saúde de Arujá. Resposta da Prefeitura de Arujá: “A
Secretaria de Saúde informa que vai apurar o que ocorreu no caso do referido paciente,
uma vez que havia a previsão de que todos os seis arujaenses que fazem
hemodiálise em Mogi das Cruzes fossem atendidos nesta quarta-feira (21/09).
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