A bancada do
PTB da Câmara de Arujá – composta pelos vereadores Reynaldinho, Castelo Alemão
e a suplente Lucia do Posto –, apresentou na sessão do dia 10 de agosto, um
projeto de lei complementar isentando de pagamento da taxa de iluminação
Pública os aposentados, pensionistas e cidadãos com deficiências físicas. Vale
lembrar que a bancada do PTB apoiou integralmente e votou favorável ao projeto
de lei que instituiu a taxa. Agora o PTB vem fazer essa “meia culpa”, isentando
de taxa grupos específico da sociedade, quando na verdade, a lei deveria ser
revogada na sua totalidade.
A taxa de
iluminação pública foi aprovada em dezembro do ano passado, através de um
projeto de lei complementar enviado pelo prefeito de Arujá para a Câmara. Dos
15 vereadores, apenas três votaram contra – Paraíba Car, Renato Caroba e
Rogério da Padaria. O vereador Wilson Ferreira não compareceu no dia da
eleição, então, evidentemente ele não votou contra a taxa, e se não votou
contra é porque era a favor da taxa, o mesmo ocorrendo com o vereador Marcio de
Oliveira que esteve no plenário, mais se ausentou antes de os vereadores
começarem a votar. Votaram a favor da taxa, além da bancada do PTB, os
vereadores Cocera Cabelo, Mano’s, Valmir Pé no Chão, Gabriel dos Santos,
Abelzinho, Gil do Gás e Jussival.
A população
– indignada e perplexa –, aos poucos vai tomando conhecimento de que além de
ser obrigada a pagar uma tarifa de energia elétrica exorbitante, também se vê
na obrigação de pagar taxa municipal de iluminação pública, salgada. Nos
últimos dias, as famílias arujaenses, os comerciantes e até os donos de indústrias
de Arujá estão inconformados com a taxa “caríssima, surreal”, que está vindo
nas contas de energia elétrica.
O vereador
Renato Caroba argumentou que a tarifa de energia elétrica, de dezembro do ano
passado – quando foi aprovada a taxa – quase triplicou de valor, e como a
cobrança é de acordo com o consumo (quem gasta mais paga mais) evidentemente
que a taxa também quase triplicou. Renato Caroba disse também que a prefeitura
não precisava empurrar mais essa cobrança para os contribuintes, tendo em vista
que o orçamento da prefeitura dá pra cobrir os gastos com a manutenção da
iluminação pública. Além disso, a reclamação é que a cidade continua escura,
principalmente nos bairros periféricos, apesar de a taxa já estar sendo
cobrada.
A Elektro
argumenta que a responsabilidade não é mais dela, e que a prefeitura já está
recebendo dinheiro para fazer a manutenção, e a prefeitura que já deveria estar
eliminado pontos escuros da cidade e trocando as lâmpadas queimadas, também não
está fazendo nada nesse sentido. A Polícia Militar não se cansa de informar que
pontos escuros e ruas sem iluminação são locais propícios para roubos, estupros
e até homicídios.
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