quinta-feira, 19 de junho de 2014

ARUJÁ, INDÚSTRIA DAS LOMBADAS?

Lombadas infernizam motoristas de Arujá
Dirigir pelas ruas e avenidas de Arujá está cada vez mais difícil, não por ter muitos buracos nas vias, mas sim, pelo excessivo número de lombadas. A lombada é importante? Claro que é. Em algumas vias é mais que necessária. Mas em Arujá, parece que existe uma indústria das lombadas.

Por exemplo, a pequena e pouca movimentada rua onde moro no Parque Rodrigo Barreto não haveria a necessidade de lombada, mas ela está lá a infernizar motociclistas e motoristas.

E o pior, o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) determina o tamanho correto para as lombadas, altura e largura. Em Arujá percebe-se facilmente que essa norma é desrespeitada, pois existem lombadas de todos os tamanhos (altura e largura). Algumas lombadas são absurdamente altas (o fundo do carro bate na lombada), colocando em risco os motoristas e danos no automóvel. Para piorar, muitas placas alertando o motorista sobre a lombada estão colocadas em cima do próprio redutor de velocidade, isso é piada de mau gosto.

Além disso, a zebra (faixas amarela e preto em cima da lombada, sinalização visual) em muitos casos está desgastada ou totalmente apagada, levando o motorista a confundir a lombada com o asfalto, podendo levar a acidentes graves. Por exemplo, quando foram colocadas as lombadas na Estrada do PL, ocorreram vários acidentes, inclusive queda de motoqueiros.

É comum morador pedir lombadas para ruas calmas, sem a mínima necessidade. Na Câmara, é difícil ver uma sessão ordinária onde não há indicação de lombadas. Só existem lombadas porque, infelizmente o motorista brasileiro não tem educação no trânsito e não respeita limite de velocidade. Mas tem que ter também bom senso por parte da população e da prefeitura, pois é o motorista é que é penalizado.

sábado, 14 de junho de 2014

DISCURSO DO DEPUTADO FEDERAL IVAN VALENTE DA TRIBUNA EM BRASÍLIA, SOBRE A ATUAÇÃO DA IMOBILIÁRIA CONTINENTAL EM GUARULHOS

Sr. Presidente, Senhoras e Senhores Deputados,

Subo a tribuna neste dia para fazer uma grave denúncia. Milhares de famílias, que a mais de 30 anos começaram a adquirir lotes para construção de suas casas próprias nos bairros Parque Continental 1, 2, 3, 4 e 5, no município de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, estão vivendo uma situação dramática, sofrendo ameaças, ações de despejo e outras consequências das irregularidades cometidas pela Imobiliária e Construtora Continental, que tem como seu principal sócio o empresário Walter Luongo.

Segundo relatos dos moradores, em janeiro de 1981 foram iniciadas as vendas dos lotes para a população, principalmente para famílias de baixa renda, que seduzidas por anúncios de propagandas realizadas em programas de rádio de grande audiência, perseguiam o sonho de dar fim ao pagamento de aluguel e construção da casa própria.

As vendas, desde o início, eram feitas sem critérios precisos. Os contratos não definiam com exatidão o preço à vista dos lotes, não apresentavam as taxas de juros aplicadas no parcelamento e as multas por atraso a cada momento eram estabelecidas por índices diferentes.
Além disso, senhoras e senhores deputados, os lotes não estavam dentro dos parâmetros definidos pelo Plano Diretor da Cidade, que estipulava que no mínimo deveriam ter 250 m² de área, sendo cada um deles fracionados pela metade, ou seja, com 125 m², o que impede a regularização no Cartório de Registro de Imóveis.

A Imobiliária também não cumpre com os requisitos para a aprovação dos loteamentos, pois não realizou e não realiza o plano urbanístico, com asfaltamento das ruas, calçadas, não implantando no loteamento água, esgoto e energia elétrica, sendo estes requisitos mínimos para uma vida digna.

Em 1984, o empresário Walter Luongo continuava vendendo outros loteamentos com a mesma formatação, dentre eles o Jd. Fortaleza, com aproximadamente 20.000 famílias, o Jd. Bambi, com aproximadamente 8.000 famílias, o Jd. Presidente Dutra, o Jd. Santa Edwirges, além de outros loteamentos em outros municípios como Arujá, Mogi das Cruzes, Itaquaquecetuba etc. São mais de 300 loteamentos.

Até 1989, a Imobiliária não cumpriu com os requisitos necessários para a implantação do loteamento do Parque Continental 1, 2, 3, 4 e 5. Naquele ano uma Ação Civil Pública foi iniciada pelo Ministério Público contra a Imobiliária e Construtora Continental, a Prefeitura de Guarulhos e os Adquirentes (compradores) dos lotes em relação aos Parques Continentais.

O Ministério Público pede o bloqueio dos bens da Imobiliária Continental, a proibição das vendas dos lotes e que a Prefeitura de Guarulhos se manifeste em relação aos crimes ambientais praticados pela Imobiliária e rompa o silêncio com relação ao loteamento irregular.

Toda esta situação causa uma insegurança jurídica muito grande para os compradores – muitos não possuem conhecimento específico para tratar deste assunto como contadores, economistas, advogados etc. – e acabaram gerando três situações:

1. Algumas pessoas pararam de pagar, pois não tinham condições de arcar com tamanha desproporção com sua renda familiar e os valores que as parcelas atingiram. Outros deixaram de pagar por não conseguir entender se a Continental tinha ou não o direito de cobrar, pois se sentiam enganados pelo loteamento estar irregular e sofrer várias ações judiciais e nunca ter recebido nenhuma benfeitoria feita pela imobiliária (asfalto, água, luz, esgoto).

2. Após o pagamento de todas as parcelas e ao solicitar para a Imobiliária e Construtora Continental a liberação para o registro no Cartório de Imóveis de Guarulhos, uma nova conta era apresentada para o comprador, O VALOR RESIDUAL, que não consta no contrato e não é um valor que tenha uma relação clara e transparente no contrato. Muitos não concordam com esta cobrança abusiva e não a pagaram.

3. Quem pagou os valores cobrados a título de VALOR RESIDUAL, ao cobrar a liberação de documentos para fazer a transferência no Cartório de Registro de Imóvel, não consegue, pois os bens da Imobiliária e Construtora Continental estão indisponíveis.

Muitos moradores deixaram de dar uma vida digna para sua família, sacrificaram os estudos de seus filhos, sua saúde, sua alimentação, suas roupas, e mesmo após ter pago por meio lote na periferia de Guarulhos um valor até seis vezes maior do que o valor de mercado, este cidadão não é dono de nada. Ele não pode registrar, não pode vender.

A cada dia que passa famílias estão sendo despejadas de seus lares. Os moradores alegam que ninguém os ouve, que o Ministério Público sugere que façam abaixo-assinado com mais de 700 assinaturas, que o Procon fala que este assunto não é deles, que a Defensoria Pública alega falta de conhecimento específico para este assunto e que a OAB se cala.

Na avaliação dos moradores, o judiciário tem procurado não entender o que está acontecendo, pois se atem a uma simples relação de direito “Pacta Sun Servanda”, deixando de analisar mais a fundo todo o relato aqui exposto.
No último ano, a Imobiliária e Construtora Continental iniciou uma ofensiva jurídica pesada, com cerca de 40 a 100 ações por mês contra os moradores com o objetivo de tirá-los dos loteamentos Parque Continental 1, 2, 3, 4 e 5, exigindo a rescisão contratual, a cobrança de aluguel desde a data da compra do terreno, a retirada destes moradores sem o pagamento das benfeitorias feitas (construção de suas casas), a cobrança de multa por ter construído as casas fora de padrões de mercado e outros pedidos.

Os moradores alegam que a Continental não quer receber valores, pois sua jornada jurídica é mais vantajosa tomando posse destes imóveis já construídos e vendendo posteriormente, quando ganham muito mais, agora com um loteamento já com ruas, água, esgoto etc. Neste ano, afirmam que aproximadamente 600 famílias serão tiradas de seus lares com estas ações, e o número para os próximos anos é ainda maior. Até hoje este loteamento é irregular, há 35 anos. A Construtora continua vendando os seus lotes e mesmo assim os moradores estão sendo expulsos das suas casas.

Trata-se de uma situação absurda, que demonstra de maneira inequívoca como são tratadas as classes populares neste país, em benefício de alguns poderosos, economicamente privilegiados e que dispõem de advogados caros e benefícios estatais. Enquanto isso, a espoliação urbana segue nas periferias sem que haja qualquer regulação por parte do Estado. A especulação impera em Guarulhos e nas metrópoles brasileiras.

É preciso dar um basta a tudo isso. Nosso mandato se solidariza e apoia a luta dos moradores dos loteamentos do Parque Continental por seus direitos. A organização e a mobilização apontam o correto caminho para fortalecer suas reivindicações.
Muito obrigado.
Ivan Valente
Deputado Federal PSOL/SP

terça-feira, 10 de junho de 2014

CAVALGADA EM ARUJÁ NO DIA 15 DE JUNHO

Cavaleiros e amazonas sobem a Avenida dos Expedicionários em Arujá,
montados em seus garbosos animais 
Uma grande cavalgada pelas ruas do centro de Arujá é esperada para o próximo domingo, dia 15 de junho. A concentração de cavaleiros e amazonas será na rotatória da Avenida Mário Covas com a Avenida João Manoel. 

A concentração começará por volta de 11 horas, mas a saída da cavalgada será as 13h00. Homens, mulheres, jovens e crianças de Arujá, Santa Isabel e Itaquaquecetuba, montados em seus cavalos, ou sentados em charretes, sairão em desfile com seus animais pela Avenida João Manoel, ruas do centro, e depois subirão pela Avenida dos Expedicionários e finalizarão a cavalgada no Clube Arujá Park no início da estrada de Santa Isabel. 

O organizador do evento é o Pedro Almeida, 62 anos, proprietário do estabelecimento Selaria Alvorada. Esse não será o primeiro evento do seu Pedro. Ele informou que no ano passado fez uma cavalgada que foi um grande sucesso. Esse ano ele espera a participação nessa cavalgada de cerca de 300 a 400 pessoas. 

SHOPPING JARDIM ARUJÁ SERÁ INAUGURADO NO FINAL DE 2016

Com previsão de entrega ao público em novembro de 2016, as obras do Shopping Jardim Arujá já começaram. Localizado no centro de Arujá, na Avenida João Manoel, ao lado da rodoviária, a previsão é que cerca de 250 mil pessoas circularão todos os meses pelas lojas, cinemas e praça de alimentação do shopping.


O projeto de 150 milhões de reais será administrado pela Lumine Soluções Em Shopping Centers, e a construção do empreendimento será de responsabilidade da BEC Engenharia, com sede na cidade de Arujá. O empreendimento contará com 159 lojas. Além das centenas de lojas, já está em negociação a vinda de várias lojas de grande porte, como por exemplo, Casas Bahia, C&A, Riachuelo, MacDonald’s, entre outras. O Shopping Jardim Arujá terá estacionamento para 900 carros.   


Segundo Claudio Sallum, sócio fundador da Lumine, o novo Shopping será um verdadeiro marco para o desenvolvimento da cidade de Arujá. Ele disse ainda que a construção do Shopping vai alavancar o mercado de vendas e impulsionar o crescimento da cidade de Arujá. Estima-se que o empreendimento abrirá cerca de 1.200 vagas diretas de trabalho e mais mil vagas indiretas.  


Há cerca de 10 anos existe o projeto da instalação de um Shopping em Arujá. Até o início do ano passado, apesar de a documentação do empreendimento se encontrar em ordem, a burocracia na esfera municipal estava travando a liberação do Shopping.    


Foi a partir daí que o vereador Wilson Ferreira (PSB) percebendo a importância do Shopping para a economia da cidade, e principalmente para a geração de empregos, resolveu “comprar uma briga” para acelerar a liberação dos documentos do Shopping, e conseqüentemente obter o mais rápido possível a autorização para o início das obras do maior empreendimento de toda história de Arujá. 


Em fevereiro de 2013, o vereador Wilson Ferreira apresentou na Câmara de Arujá, uma Moção de apoio à construção do Shopping Arujá, moção essa que foi apoiada e assinada pelos 15 vereadores do Legislativo.  O vereador Wilson também convocou os jornais impressos da região do Alto Tietê para que divulgassem o projeto do Shopping, tendo em vista que a população arujaense e de cidades vizinhas não sabiam do empreendimento. 


Hoje, está mais do que claro de que a maioria absoluta da população arujaense aprova a implantação de um Shopping na cidade. Felizmente, a obras já começaram e a previsão é que em dezembro de 2016, Arujá entrará no seleto grupo de cidades que tem Shoppings Centers.

 



 

domingo, 8 de junho de 2014

SELEÇÃO MÁSTER BRASIL X SELEÇÃO ARUJAENSE MÁSTER

Em comemoração ao 55º aniversário de Arujá, um grande público lotou o Estádio Municipal de Arujá para acompanhar os grandes craques do futebol brasileiro do passado. A Seleção Máster Brasil trouxe para Arujá vários ídolos do futebol brasileiro, por exemplo, Serginho Chulapa, Edu (ponta esquerda do Santos F.C.), Neto (comentarista da Rede Bandeirante), Edu Bala (da Academia do Palmeiras), Zé Maria, Vladimir, Dodô, Fabiano (ex-São Paulo), Capitão (da Portuguesa), João Paulo (ponta Esquerda do Santos), Vampeta, Sergio (ex-goleiro do Palmeiras), etc. O árbitro da partida foi Oscar Roberto Godói. O jogo terminou 6x2 para a Seleção Máster Brasil. No primeiro tempo o Máster Brasil já vencia por 5x0, dois gols do Neto (um de pênalti), dois gols do Dodô e um do Edu (ex-Santos). No segundo tempo, Sergio (filho do Serginho Chulapa) marcou o 6º gol. Para os veteranos de Arujá anotaram Juliano e Coca. Depois do jogo, a festa continuou com um churrasco para todos os presentes.   

Mano's com o ex-jogador e comentarista Neto
 
O árbitro Oscar Roberto Godói.
Serginho Chulapa
Duas lendas do futebol brasileiro. Edu do Santos e Edu Bala do Palmeiras 
O irreverente Vampeta
Modelos pousam com Secretário de Esporte Vicente
Nasser do Prado
Vice-prefeito Luis Bananeiro, Oscar Godói e Vladimir
O jogador Capitão da Portuguesa
Seleção Master Brasil
Seleção Master Arujá
Ex-jogador do São Paulo, Dodô
Ex-ponta esquerda do Santos João Paulo
Um grande público lotou as dependências do estádio Municipal de Arujá 


Jogo fácil para os veteranos do Brasil Máster

quinta-feira, 5 de junho de 2014

EM SEIS MESES, PREFEITURA DE ARUJÁ ARRECADOU MAIS DE 800 MIL REAIS EM MULTAS DE TRÂNSITO

Avenida Mario Covas, que liga Arujá a Guarulhos,
é a campeã de radares em Arujá, são 3 os
equipamentos instalados na via 
A Prefeitura de Arujá publicou em um jornal local, o montante em dinheiro arrecadado com multas de trânsito no município, referente aos últimos três meses do ano passado, e também concernente aos primeiros três meses do ano de 2014. Na publicação oficial, estão inseridos também os gastos referentes ao trânsito em Arujá, de responsabilidade do Departamento de Trânsito. Segundo a publicação da prefeitura, os gastos são inerentes a latas de tintas para demarcação de vias, cones e balizadores, rolos de lãs para pinturas, manutenção de viaturas, gasolina, etc.

De acordo com a publicação municipal, o total bruto arrecadado referente aos seis meses é da ordem de R$ 854.125,15. A arrecadação dos meses de outubro, novembro e dezembro de 2013 alcançou pouco mais de meio milhão de reais, ou seja, R$ 539.420,91. Desse valor, R$ 233.245,53 foram multas aplicadas através de equipamentos eletrônicos (radares fixos) instalados nas seguintes vias: Avenida Adília Barbosa Neves, Avenida Mario Covas (3 radares), Avenida dos Expedicionários e Avenida Renova dos Santos.

A arrecadação nos três primeiros meses de 2014 foi um pouco menor do que nos três últimos meses do ano passado. O total que entrou nos cofres municipais referente a multas de trânsito foi de R$ 314.704,24. Desse total, R$ 149.492,03 vieram através dos radares. A arrecadação só com os radares fixos referente aos seis meses foi de R$ 382.737,56, ou seja, se não houvesse os radares, haveria uma brutal diminuição de multas, e conseqüentemente de arrecadação. Levando-se em conta os dados da prefeitura, parece que os motoristas em Arujá, não costumam observar os limites de velocidade.

LEI MUNICIPAL: A Lei Municipal de número 2.572 de outubro de 2013, lei do vereador Rogério Gonçalves Pereira (Rogério da Padaria - PT) aprovada por unanimidade pela Câmara de Arujá, e sancionada pelo Executivo, obriga o prefeito a tornar público de três em três meses, o valor total do dinheiro arrecadado pelo município através de multas. Obriga também a prefeitura a divulgar de forma pública todos os gastos inerentes ao Departamento de Trânsito. Os dados têm que ser divulgados nos jornais do município.

5 de junho: Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia


Amazônia: Maior floresta tropical do mundo e maior
reserva de água doce do planeta
A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

Essa planta só existe no Brasil, a Vitória Régia
da Amazõnia


A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.




Nessa reunião, criaram-se vários documentos relacionados às questões ambientais, bem como um plano para traçar as ações da humanidade e dos governantes diante do problema.

Amazônia, todo lugar tem água


A importância da data está relacionada às discussões que se abrem sobre a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.



Entretanto, no Brasil a poluição põe em risco as
reservas de água
A partir de 1974, o Brasil iniciou um trabalho de preservação ambiental, através da Secretaria Especial do Meio Ambiente, para levar à população informações acerca das responsabilidades de cada um diante da natureza.



O Brasil, em pleno Século 21 tem lixões a céu aberto, na maioria de
seus Estados
Mas em face da vida moderna, os prejuízos ainda estão maiores. Uma enorme quantidade de lixo é descartada todos os dias, como sacos, copos e garrafas de plástico, latas de alumínio, vidros em geral, papéis e papelões, causando a destruição da natureza e a morte de várias espécies de animais.



A política de reaproveitamento do lixo ainda é muito fraca, em várias localidades ainda não há coleta seletiva; o que aumenta a poluição, pois vários tipos de lixos tóxicos, como pilhas e baterias são descartados de qualquer forma, levando a absorção dos mesmos pelo solo e a contaminação dos lençóis subterrâneos de água.


Descarte de lixo e entulho no meio ambiente,
ainda é prática comum no Brasil

É importante que a população seja conscientizada dos males causados pela poluição do meio ambiente, assim como de políticas que revertam tal situação.



E cada um pode cumprir com o seu papel de cidadão, não jogando lixo nas ruas, usando menos produtos descartáveis e evitando sair de carro todos os dias. Se cada um fizer a sua parte, o mundo será transformado e as gerações futuras viverão sem riscos.








quarta-feira, 4 de junho de 2014

DIA 4 DE JUNHO, DIA INTERNACIONAL DAS CRIANÇAS VÍTIMAS DE AGRESSÕES.Todos os dias, cerca de 360 crianças e adolescentes são vítimas de violência no país

São Paulo – Adolescente agitado, Lucas** fica tímido ao mostrar suas mãos. Em uma delas, há uma marca de infância. Mas não é uma marca que nasceu com ele. Ela surgiu quando uma pessoa da família utilizou um garfo quente para repreendê-lo e o queimou. “Até hoje eu tenho [a marca]. Nas costas também, mas lá acho que não tenho mais as marcas”, contou ele à Agência Brasil.
Lucas tem 13 anos. É filho adotivo e começou a apanhar “de cinta e de fio” da mãe e do cunhado depois que o pai morreu. Em vários desses momentos, fugiu para a casa de um amigo para se livrar das agressões. “Tinha vezes em que eu dormia lá”, falou. “Se eu não lavasse a louça, eles [a mãe e um cunhado] me batiam. Se eu não acordasse na hora certa, eles me batiam. Aí eu fugi de casa e esse foi um dos motivos que me levaram ao abrigo”, disse o adolescente, um entre milhares de exemplos de vítimas de violência doméstica em todo o país.
Dados divulgados pela Secretaria de Direitos Humanos (SDH) da Presidência da República mostraram que 77% das denúncias registradas por meio do Disque 100, entre janeiro e novembro deste ano, são relativas à violência contra crianças e adolescentes, o que corresponde a 120.344 casos relatados. Isso significa que, por mês, ocorreram 10.940 agressões, o que dá uma média de 364 denúncias por dia.
Já o Disque Denúncia 181, serviço criado em 2000 pelo Instituto São Paulo contra a Violência e pelo governo paulista, por meio da Secretaria de Segurança Pública, registrou 6.603 denúncias de maus-tratos contra crianças entre janeiro e outubro deste ano em todo o estado, o que dá uma média diária de 22 denúncias. O número é superior ao do mesmo período do ano passado, quando foram registradas 6.028 denúncias.
Para Ariel de Castro Alves, presidente da Fundação Criança e vice-presidente da Comissão Especial da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), é difícil deduzir, por esses números, se os casos de violência envolvendo crianças e adolescentes têm crescido ou se as pessoas estão denunciando mais. “É difícil medir se os casos estão aumentando. Na verdade, a sociedade está muito mais alerta e mais atuante diante de casos de abusos e de violência contra crianças e adolescentes. Isso é um fator muito positivo no país nos últimos anos. As pessoas estão denunciando mais, sendo menos coniventes e omissas”.
Nenhum dos dois serviços de denúncia contabiliza quantos desses casos registrados referem-se especificamente à violência doméstica. Mas sabe-se que o número é grande. “Hoje, temos muitas vítimas de violência doméstica. De maus-tratos e de espancamento”, disse Maria Aparecida Azevedo, que coordena as três casas de acolhimento da Fundação Criança, uma organização municipal focada na defesa e na garantia de direitos de crianças e adolescentes, que funciona em São Bernardo do Campo (SP).
“Os casos que chegam para nós são de abuso sexual, de criança negligenciada e abandonada e de criança queimada e espancada. Essa é a violência doméstica que está vindo para as casas de acolhimento”, explicou Maria Aparecida.
A violência doméstica pode gerar traumas para as crianças e os adolescentes, disse Alves. “Muitas vezes, elas [crianças e adolescentes] são vítimas daquelas pessoas em quem confiam, que entendem ser as pessoas que cuidam delas. Por isso, há dificuldade para assimilarem uma situação desse tipo. Esse é o trauma maior. A pessoa que tinha que proteger é a que acaba violando o direito dessas crianças e adolescentes. Isso gera um trauma, uma desconfiança permanente com relação aos adultos e dificuldade depois de convivência com outras pessoas. Isso pode, muitas vezes, gerar também prejuízo no desenvolvimento educacional”, disse, em entrevista à Agência Brasil.
Segundo Helen Vivili Santana Carmona, diretora técnica adjunta da Fundação Criança, grande parte dessa violência contra crianças e adolescentes tem como motivação principal o uso de álcool ou de drogas pelos pais. “Temos um índice grande de pais com problemas psiquiátricos e que fazem uso abusivo de álcool, que são geradores de violência”, explicou.
Outro fator que contribui para a violência doméstica contra crianças e adolescentes, disse Helen, é a ineficiência do Estado. “A violência doméstica é gerada por uma ineficiência do Estado. A falta dessa rede de atendimento e de serviços, que contemple a necessidade da família, faz com que essa violência esteja aí, latente, nas famílias mais vulneráveis”, acrescentou. Pela ineficiência do Estado, esclareceu Helen, entende-se a falta de uma política habitacional adequada, falta de políticas envolvendo a empregabilidade e também questões nas áreas de saúde, educação e até atendimento psicológico precário ou inexistente. “Essas famílias têm essa dificuldade financeira e isso acaba gerando outros tipos de violência. A questão financeira é geradora das demais violências. Já tivemos relatos de mães que tiveram seus filhos acolhidos por conta da questão financeira e que acabaram agredindo o filho porque ele pediu comida”, contou. “O Estado precisa olhar para essas questões”.
Alves citou outro motivador da violência doméstica. “O que estimula a violência é também a impunidade”, disse. Para ele, todos os órgãos que trabalham com a questão envolvendo a defesa dos direitos da criança e do adolescente, “desde a denúncia no Disque 100 [federal] ou no 181 [estadual], passando pelo Conselho Tutelar, pelas delegacias, pelas promotorias ou varas especializadas” precisam funcionar e atuar de forma integrada para combater a impunidade. Também é necessário, destacou, criar, ampliar ou melhorar as redes de proteção social de atendimento familiar para prevenir os casos de violência. A ideia seria, na sua opinião, educar os pais para que possam educar seus filhos de maneira adequada.
Lucas vive há cerca de um ano em um dos abrigos em São Bernardo do Campo. Lá, ele e a família passam por acompanhamento médico, psicológico, educacional e social. Alguns dos fins de semana Lucas passa com a família. “Agora eu não apanho mais”, contou. A ideia do programa desenvolvido na Fundação Criança é que Lucas volte a viver com a família, agora mais preparada para educá-lo. “A nossa proposta é a de reintegração familiar. Acolhimento não é lugar de criança. Ela deve estar no seio familiar, senão biológico, da família extensiva ou até comunitária”, acrescentou Helen.
TEXTO DA AGÊNCIA BRASIL (EMPRESA BRASIL DE COMUNICAÇÕES)


terça-feira, 3 de junho de 2014

PM É ENCONTRADO MORTO DENTRO DE CARRO NO CENTRO DE SANTA ISABEL


Muitas curiosos se aglomeraram na Avenida Brasil em
frente a pequena via onde se deu o fato trágico
O veículo Gol, cor prata era para onde se dirigiam os
olhares. No interior do veículo, jazia um cadáver
Logo nas primeiras horas da manhã fria do dia 2 de junho (segunda-feira) a notícia se espalhou rapidamente pela região central de Santa Isabel e atraiu uma pequena multidão que se postou na Avenida Brasil esquina com uma pequena rua denominada Beco Benedito Amaro de Oliveira, no bairro do Cruzeiro, em frente ao supermercado Styllus, região central de Santa Isabel. 

Isolado por fitas, a rua estava interditada, só os policiais Militares e policiais civis tinham acesso ao local. Os olhares se fixavam em um carro modelo Gol com placas de Santa Isabel, de cor prata, estacionado na via pública. 

No interior do referido veículo, que estava com os vidros cobertos por plásticos pretos se encontrava um cadáver de um homem jovem. Fato que chamava a atenção é que a frente do veículo estava amassada. Segundo informações colhidas no local, a vítima era um Policial Militar de Santa Isabel, e teria cometido o suicídio com a arma da corporação, uma pistola .40 (só a perícia da Polícia Civil confirmará essa versão). Informações em off, continham a versão de que o policial teria atirado contra a própria cabeça, a arma se encontrava no seu colo. 

De acordo com o Boletim de Ocorrência registrado na delegacia de Santa Isabel, a vítima era o PM Adriano da Silva Santos, 29 anos. O soldado PM, conforme o BO, estava sentado no banco do motorista com uma perfuração de disparo de arma de fogo na cabeça do lado direito com saída para cima (o tiro teria sido dado de baixo para cima), estando o revólver modelo Taurus .40 entre suas pernas. Foi apreendido pelo perito, projétil deflagrado encontrado no interior do veículo, a pistola .40 junto com carregador, 15 projéteis íntegros, e o próprio veículo onde se deu a cena do crime. O material recolhido iria passar por perícia. O corpo foi encaminhado ao ILM.    


segunda-feira, 2 de junho de 2014

DIA 2 DE JUNHO: DIA INTERNACIONAL DA PROSTITUTA

No dia 2 de junho de 1975, 150 prostitutas ocuparam a igreja de Saint-Nizier, em Lyon, na França. Elas protestavam contra multas e detenções, em nome de uma guerra contra o rufianismo (atividade de quem tira proveito da prostituição alheia), e até contra assassinatos de colegas que sequer eram investigados.

Além disso, maridos e filhos de prostitutas eram processados como rufiões, por se beneficiarem dos rendimentos das mulheres. Tabernas deixaram de alugar quartos para as trabalhadoras do sexo, com medo da repressão policial. A igreja e a população de Lyon apoiaram a manifestação e deram proteção a elas. 

A ocupação da igreja foi transmitida por todos os meios de comunicação, no país e no exterior, inclusive no Brasil. As mulheres exigiam que o seu trabalho fosse considerado “tão útil à França como outro qualquer”. Outras 200 prostitutas percorreram as ruas de carro distribuindo folhetos, com denúncias de que eram “vítimas de perseguição policial”, o que as impedia de trabalhar. Uma carta foi enviada ao presidente Giscard d’Estaing. 

O movimento se ampliou para outras cidades francesas, como Marselha, Montpellier, Grenoble e Paris, onde colegas também entraram em greve.  No dia 10 de junho, às 5 horas da manhã, as mulheres da igreja de Saint-Nizier foram brutalmente expulsas pela polícia. 

Ao ter a coragem de romper o silêncio e denunciar o preconceito, a discriminação e as arbitrariedades, chamando a atenção para a situação em que viviam, as prostitutas de Lyon entraram para a história. A partir desse dia, as prostitutas passaram a ter mais respeito, e alguns anos depois tem passaram a ter direitos trabalhistas. Por isso, o dia 2 de junho foi declarado, pelo movimento organizado, como o Dia Internacional da Prostituta.