sábado, 30 de maio de 2015

DIRETÓRIO DO PEN (PARTIDO DA ECOLOGIA NACIONAL) REALIZA PRIMEIRA REUNIÃO DO PARTIDO EM ARUJÁ



1ª Encontro do PEN de Arujá
Foi realizada no dia 27 de maio, a primeira reunião do PEN de Arujá (Partido Ecológico Nacional). A agremiação política está constituída legalmente.

A confraternização foi na Pizzaria Mano's
O Diretório Municipal de Arujá tem os seguintes componentes: Presidente: Alípio Ferreira da Silva, Vice: Aldisio Silva Benjamin (Teddy Benjamin), Tesoureiro: Nelson Carlos Ferreira da Silva, Secretário de Comunicação: Honório Rocha de Alencar, 1º Secretário: Reginaldo Honório (Arapa), 1º Secretário Geral: Fabiano Ferreira Kirchoff, 1º Vogal: José Benedito dos Santos (Jobe), 2º Vogal: Lais Antonelli. 

PEN estálegalizado em Arujá
O 1º evento do PEN foi realizado na Pizzaria Mano’s e contou com a presença dos filiados e de convidados. O presidente Alípio discorreu sobre o histórico do partido. Também foi discutida a atual conjuntura, e sobre um possível cenário político no ano que vem, quando haverá eleições para prefeito e vereadores. Na verdade, o evento foi um primeiro encontro para que as pessoas pudessem conhecer alguns dos projetos do partido. Além dos diretores, esteve presente o Lukinha do Esporte, Emerson, Fernando, Darlan (Faísca)Sara e Dalva. Dalva.


SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE NÃO CONVENCE VEREADORES. WILSON FERREIRA PEDE CEI (COMISSÃO ESPECIAL DE INVESTIGAÇÃO) E LÉO GODOY PROPÕE AUDIÊNCIA PÚBLICA


No centro Secretário José Abílio, ladeado pelos vereadores
Gabriel dos Santos e Reynaldinho
O Secretário do Meio Ambiente de Arujá José Abílio de Gouveia Teixeira compareceu na Câmara de Arujá no dia 29 de maio, atendendo uma convocação do vereador Renato Caroba (PT) que solicitava explicações sobre o corte de várias árvores ocorrido no terreno onde está instaldo o Fórum de Arujá. Além do autor da convocação, compareceu o presidente da Câmara Reynaldo Gregório Júnior (Reynaldinho), o líder do governo Gabriel dos Santos, os vereadores Wilson Ferreira, Lucia Ribeiro, Rogério da Padaria, Castelo Alemão, Paraíba Car e Cocera Cabelo.  Fizeram-se presentes também o Presidente da ONG Salvar, Oswaldo Coutinho Junior e o Leonardo Godoy, presidente do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente (Comdema) que já foi Secretário do Meio Ambiente de Arujá no governo anterior do prefeito Abel Larini. Também compareceram várias lideranças comunitárias. 

O secretário negou categoricamente que tenha ocorrido crime ambiental no terreno onde está instalado o Fórum de Arujá, e salientou que a responsabilidade dele foi só técnica, portanto, o corte e a remoção (parcial) das árvores cortadas não foram de responsabilidade da Secretária do Meio Ambiente.  José Abílio foi o primeiro a falar, e explicou que o pedido para fazer poda ou eventual supressão das árvores partiu do juiz e diretor do Fórum Sandro Cavalcanti Rollo. José Abílio voltar a falar que os eucaliptos, com as quedas frequentes de galhos estavam pondo em risco a integridade física  dos visitantes e dos funcionários do Fórum, e confirmou mais uma vez que os eucaliptos  estavam doentes, com a presença de cupins. 

Ele disse que existe um projeto para recuperar a área com árvores nativas. Os vereadores se revezaram nos questionamentos ao secretário, mas basicamente as perguntas eram semelhantes. Respondendo ao Renato Caroba se a área é considerada maciço arbóreo – conjunto de árvores concentrado num curto espaço do terreno, onde as copas se tocam – e sobre a multa de seis mil reais que a Polícia Ambiental aplicou na prefeitura, o secretário respondeu o seguinte: “A Polícia Ambiental aplicou apenas uma penalidade administrativa (multa) e também reconhece que o local não é constituído de maciço arbóreo, portanto, a própria Polícia Ambiental afasta a tese de crime ambiental”. Ele acrescentou “que a multa só se deu em virtude de a autorização da Secretaria do Meio Ambiente não constar o número de árvores que seriam cortadas, e também pelo fato de que algumas árvores nativas terem sido danificados com a queda dos eucaliptos”. Renato Caroba, diante da resposta do secretário, falou que conversou com um dos policiais do Meio Ambiente, e o mesmo disse que depois que as árvores estão no chão não tem como saber se a área é considerada maciço arbóreo. O vereador, disse ao secretário que é só acessar o Google Maps que fica fácil provar que a área é de maciço arbóreo.  

Maioria acredita que houve ambiental

Vereador Renato Caroba, autor da convocação do Secretário
e vereador Rogério da Padaria
O secretário José Abílio, colocou em dúvida o laudo técnico encomendado pelo Comdema de Arujá, que chegou à conclusão que 63 pés de árvores foram removidos, inclusive várias árvores nativas.  “Os técnicos fazem uma leitura diferente com relação aos cortes das árvores”, disse o secretário. Ele alegou que somente algumas árvores nativas foram derrubadas com a queda dos eucaliptos”. José Abílio declarou que a prefeitura não pode vender as árvores, e que o acordo com a empresa que cortou as árvores foi realizado pela Secretaria de Serviços que é comandada pelo Ciro Doi. Portanto, ele não sabe em que circunstância foi feito o acordo com a Madeira Jatobá de Mogi das Cruzes, não sabe dizer também quanto vale o metro cúbico do eucalipto, enfim, ele não tem informações a esse respeito.  Por fim, o presidente do Comdema Leonardo de Godoy, disse que no tempo que ele foi Secretário do Meio Ambiente de Arujá, houve também solicitação por parte do Fórum para poda ou supressão de algumas árvores, e na oportunidade a Secretaria realizou somente algumas podas. Ele disse ainda que na época em 2013 não foi constatado nenhuma doença nos eucaliptos, e que todos os pés estavam sadios, e se de fato fosse constatado que algum eucalipto estava doente, o corte teria que ser através de manejo, para que o tronco do eucalipto não atingisse outras árvores, caso que não ocorreu nos corte das árvores agora. Ele disse que o laudo que indicou que 63 árvores foram cortadas está corretíssimo e que se fosse da vontade do secretário, ambos poderiam ir até o local e contar os tocos dos troncos das árvores derrubadas. Leo Godoy também garantiu que o local tem ao menos uma nascente de água, portanto trata-se de área de APP.  Os vereadores não saíram satisfeitos com as explicações do Secretário. O vereador Wilson Ferreira disse que vai levar uma proposta na Câmara para instalação de uma CEI sobre o corte das árvores. O presidente do Comdema, Léo Godoy, declarou que vai marcar uma audiência pública para discutir com a população o suposto crime ambiental.




sábado, 23 de maio de 2015

PREFEITURA CORTOU MAIS DE 60 ÁRVORES NO FÓRUM DE ARUJÁ. CASO PODE TER SIDO MAIOR CRIME AMBIENTAL DA CIDADE


Eucaliptos centenários foram derrubados. Queda de eucaliptos
danificou e destruiu ávores nativas
A prefeitura está sendo acusada de ter cometido um dos maiores crimes ambientais de toda a história de Arujá, bem no coração da cidade, área onde está instalado o Fórum do município. Várias árvores foram derrubadas, nem mesmo espécies nativas foram respeitadas. Além de eucaliptos centenários, foram cortados Ipês, Pau Brasil e Quaresmeiras. Afora isso, não houve preocupação para que os enormes troncos de eucaliptos danificassem – com a queda – as árvores nativas. O local é área de APP, pois também abriga uma nascente de água. Se não bastasse isso, a morte de um gambá fêmea com seus filhotes mostra que o local é (ou era) moradia de animais silvestres de pequeno porte.  O suposto crime ecológico se deu no feriado prolongado do dia 1º de maio (sexta, sábado e domingo). O Juiz Diretor do Fórum de Arujá Sandro Cavalcanti Rollo solicitou à Secretaria do Meio Ambiente a poda dos eucaliptos, e não o corte das árvores.  Documento do próprio Meio Ambiente desmente o Secretário José Abílio, quando ele afirmou à imprensa que apenas 13 árvores (todas eucaliptos) haviam sido cortadas, quando na verdade, nos papéis do  processo administrativo da Secretaria do Meio Ambiente está  claro que há pedidos para cortes de árvores nativas também.  A Secretaria do Meio Ambiente também mentiu quando disse para a imprensa que uma empresa do município de Santa Isabel é que teria realizado o corte das árvores. A empresa que fez o serviço de corte e remoção dos troncos chama-se Madeireira Jatobá e está localizada no município de Mogi das Cruzes, e quem teria negociado com essa empresa foi o Ciro Doi, conforme palavras do Secretário. Uma Associação do Barreto já entrou com uma ação no Ministério Público de São Paulo contra a prefeitura, e a ONG Salvar registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos. Além da ONG Salvar, o vereador Paraíba Car (PSDC) afirmou que entrará na justiça, por entender que trata-se de um crime ambiental.

Secretário do Meio Ambiente declarou que apenas 13 eucaliptos haviam sido cortados por estarem doentes
Além de eucaliptos, muitas árvores nativas foram derrubadas
A alegação da Secretaria do Meio Ambiente para a remoção de 13 eucaliptos era de que os mesmos se encontravam doentes com presença de brocas e cupins em seus troncos não convenceu ninguém na cidade. Os troncos dos eucaliptos tinham aparência sadia. A página 13 do documento (processo administrativo da Secretaria do Meio Ambiente para o corte das árvores), assinado pela técnica em meio ambiente Renata Souza está registrada que depois de realizado vistorias no local, “constatou-se a necessidade de remoção de diversos indivíduos arbóreos, conhecidos popularmente por Quaresmeiras, Spatodias, Paineiras, Embaúbas e Pau-Jacarés”. A técnica não informa a quantidade, mas somente os nomes das espécies que seriam cortadas.  Interessante, que no mesmo processo, depois da página 25 aparece outra página 13, com um texto manuscrito da mesma Renata Souza. “Dessa vez ela informa que serão suprimidas as seguintes árvores: sete eucaliptos, duas Quaresmeiras, três Pinus, uma Spatodia, uma Paineira, uma Embaúba, um Pau Jacaré e uma espécie não identificada, ao todo 16 árvores”. Lembrando que a Secretaria informou que foram cortados apenas 13 eucaliptos. Tudo levar a crer que houve uma fraude na confecção do processo administrativo da prefeitura, pois o documento teria sido remontado com duas páginas 13.

Secretaria não informa valor das toras, que foram “doadas” para Madeireira em troca de serviço 
Morte de gambá, mostra que local também é (ou era) moradia
de animais silvestres de pequeno porte
Através de um pedido do COMDEMA (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Arujá) foi solicitado uma vistoria técnica independente, realizada no dia sete de maio. Através desse documento chegou-se à conclusão que foram cortados 63 pés de árvores, desmentindo, portanto, a Secretaria do Meio Ambiente que informou que apenas 13 pés de eucaliptos tinham sido suprimidos.  De acordo com o documento só eucaliptos foram derrubados 29 pés. As espécies Quaresmeira e Tapiá foram oito pés cada. Também foram derrubados três Paus Jacarés, dois Paus Brasil e dois Jerivás. Também foi cortado um pé de Jacarandá e um Ipê, além de três Café-Bravos e dois Cedros Brancos, e mais um Candeinha e uma árvore Sete-Folhas. O Secretário do Meio Ambiente declarou à imprensa que em troca do serviço dos cortes das árvores, a prefeitura doou as toras para uma empresa de Santa Isabel. Entretanto, foi apurado que a empresa que efetuou o corte está sediada em Mogi das Cruzes - Madeireira Jatobá. O Secretário José Abílio não declarou o valor das toras que foram “doadas” para a madeireira, afinal, é evidente que as madeiras oriundas das árvores que saíram de Arujá serão comercializadas.

ONG SALVAR E COMDEMA de Arujá apontam falhas grotescas nos cortes das árvores
Segundo membros da ONG SALVAR e do COMDEMA, suprimir vegetação maciça arbórea, e em área de APP (com nascente) é competência de órgão estadual (CETESB). Árvores – com o agravante de serem centenárias – em locais públicos é patrimônio histórico do município.  No corte das árvores do terreno do Fórum, não foi levado em conta o valor histórico e cultural da única área verde municipal que foi doada ao município, na região central da cidade. O COMDEMA, a ONG SALVAR e a população quer saber qual foi o valor arrecadado com a espoliação do patrimônio público? ( corte das árvores). Também é relatado pelas entidades que a prefeitura não confeccionou um laudo de caracterização de vegetação e da Fauna. Outra argumentação é que não foi efetuado um contrato com a empresa “operadora” devidamente analisada pelo “corpo jurídico” da prefeitura e incluído um seguro de danos pessoais em caso de acidentes.



terça-feira, 5 de maio de 2015

SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE DIZ QUE PODA DOS EUCALIPTOS ERA INVIÁVEL E QUE ESPÉCIES APRESENTAVAM DOENÇAS. ELE EXPLICOU TAMBÉM QUE “IDADE AVANÇADA” DOS EUCALIPTOS GERAVAM RISCOS


Em dois dias, cerca de 13 eucaliptos foram derrubados no
Fórum de Arujá 
Todos os antigos pés de eucalipto que estavam localizados no terreno do prédio do Fórum de Arujá foram derrubados. Moradores que residem próximo ao Fórum estimam que os pés de eucaliptos teriam entre 70 e 100 anos de idade. O corte das árvores começou no sábado (dia 2 de maio). Na segunda-feira (dia 4) todas as árvores já estavam no chão. Depois de derrubados, os enormes troncos passaram a ser retalhados através de motosserras, e passaram a ser colocados em caminhões específicos para esse tipo de transporte.  O corte das árvores gerou revolta e indignação aos moradores do bairro Center Ville, e por extensão a toda cidade de Arujá, pois o caso viralizou e se espalhou rapidamente pelas redes sociais (internet). A reportagem conversou com algumas famílias que residem próximo ao Fórum. “Tenho quarenta anos aqui, nasci nesse bairro e os eucaliptos já eram adultos, do mesmo tamanho que estavam até semana passada. Cometeram um crime contra a cidade”, disse uma dona de casa que reside no Center Ville. Uma das primeiras moradoras do Center Ville, uma senhora de 69 anos de idade, falou que os pés de eucaliptos deveriam ter cerca de 100 anos. Ela chorou quando viu as árvores serem cortadas. “Uma judiação, uma estupidez, um pouco da história do nosso bairro e da nossa cidade está indo embora”, disse a mulher. Os moradores dizem que a rapidez com que foram cortadas as árvores foi impressionante. “Será que a rapidez para derrubar os eucaliptos não foi para evitar protestos? Logo num sábado e domingo?", questionou um residente do Center Ville, que concluiu. “Isso não é trabalho de amador, só pode ser uma empresa especializada”.

Depois de duas vistorias, Secretaria do Meio Ambiente decidiu pela supressão das árvores
Moradores do Center Ville dizem que árvores eram
centenárias

Engenheiro Ambiental disse que valor de mercado para esse
tipo de eucalipto é alto
A reportagem conversou com o Secretário do Meio Ambiente de Arujá, José Abílio de Gouveia Teixeira e também com a Assessora Técnica Renata. Segundo a Renata, em janeiro deste ano, o Juiz de Direito e Diretor do Fórum de Arujá Sandro Cavalcanti Rollo entrou em contato com a Secretaria do Meio Ambiente e solicitou um estudo técnico para podar alguns eucaliptos, pois a queda frequente de galhos estava colocando em risco os funcionários e visitantes do Fórum. Vale lembrar que galhos grandes podem ser fatais para o ser humano, além de gerar danos materiais. De acordo com a Renata foi realizada uma primeira vistoria preliminar em janeiro, onde se cogitou a possibilidade de se realizar as podas. Ela salientou que quedas de galhos significam que eles estavam podres. Com a realização de uma segunda vistoria, também feita em janeiro, os técnicos da Secretaria do Meio Ambiente chegaram à conclusão que a supressão das árvores se fazia necessária, tendo em vista que a poda colocaria em risco o equilibro da copa da árvore, ou seja, devido ao desequilíbrio de peso com a poda, as árvores poderiam cair. Além disso, explicou o Secretário José Abílio, foram detectados brocas e cupins nos troncos das árvores, o que vale dizer que algumas das espécies em questão estavam doentes.  A Assessora Técnica Renata, disse que também pesou para a decisão a idade das árvores. Ela explicou que o eucalipto tem vida curta, uma árvore dessa espécie aos 100 anos de idade já é velha, diferente de outras espécies que vivem mais de mil anos, chegando até três mil anos, como é o caso das sequoias dos EUA.

Secretaria disse que prefeitura não tem equipamentos nem servidores preparados para cortar árvores de grande porte

Antes: Árvore majestosa, de poucas
 folhas e mais tronco, virou pó
O Secretário José Abílio, declarou que a prefeitura não dispõe de equipamentos nem de homens para esse tipo de serviço, ou seja, para cortar árvores de grande porte, caso dos eucaliptos. Além disso, salientou o Secretário, os custos financeiros para a prefeitura retirar as árvores também seriam grandes.  Então, através do Secretário Ciro Dói, foi realizado um acordo com uma empresa especializada que topou fazer o serviço em troca das madeiras das árvores. Ou seja, a prefeitura não teve que pagar nada para que a referida empresa cortar e retirar as árvores. Na segunda-feira (dia 4) a reportagem esteve no local acompanhando a remoção dos troncos das árvores. No local, homens trabalhavam freneticamente, conduzindo caminhões trucados com plataformas, outros operavam máquinas com garras que levantavam os troncos do solo, além de outros equipamentos. Questionados, os trabalhadores informaram que a empresa que estava fazendo o serviço era a Madeireira Jatobá, com sede em Mogi das Cruzes, inclusive a placa dos caminhões também era de Mogi, diferentemente do que informou a Assessora Renata, de que a empresa seria de Santa Isabel.  

Prefeitura diz que fará recomposição florestal com mais de 200 espécies nativas no local

Antes: População ficou revoltada com
cortes dos Eucaliptos
A reportagem também conversou com um engenheiro ambiental que pediu para ter seu nome preservado. Ele disse que o valor comercial das toras (troncos) das árvores é alto. Ele calculou que os dois eucaliptos mais altos (um deles, ficava ao lado do prédio principal do Fórum) estaria valendo cerca de 60 mil reais. O Secretário José Abílio enfatizou que a prefeitura não pode comercializar as árvores, e que a preocupação da municipalidade não era com o valor comercial das espécies, mas sim em remover o mais rápido possível os eucaliptos que estariam colocando em risco os funcionários e visitantes do Fórum, isso sem custo nenhum para o erário público, o que vale dizer, dinheiro do contribuinte.  O  Secretário do Meio Ambiente informou que assim que forem removidas todas as árvores e a limpeza do terreno do Fórum for finalizada, começará a plantar cerca de 200 espécies de árvores nativas brasileiras que virão do viveiro municipal, como por exemplo, Pau Brasil, Pau Ferro, Araçá, Ipê Amarelo e Roxo, Sibipiruna, Genipapo e Pau D’alho.


sábado, 2 de maio de 2015

ARUJÁ AGORA TEM OS “DOUTORES SOS DA ALEGRIA”. TRUPE JÁ VISITOU CASA DE REPOUSO EM ARUJÁ E O HOSPITAL DAS CLÍNICAS EM MOGI DAS CRUZES


Grupo Voluntário SOS Arujá, caracterizados de palhaços (Clique e amplie 
a foto) 
Grupo Doutores da Alegria sem as roupas com que atuam nos hospitais
Arujá agora também conta com os “Doutores da Alegria”, ou os “Doutores Palhaços”. Todos eles são profissionais formados em Besterologia nas melhores Universidades de Medicina.  Caros leitores, vocês pensam que estou brincando? Não, o assunto é sério. O grupo de Arujá, formado em novembro do ano passado, se autodenomina “Voluntários SOS Arujá”. 

Para quem não conhece, essas pessoas são voluntários que se caracterizam de palhaços, ou vestem roupas de cores aberrantes, e vão até os hospitais levar alegria, levar palhaçada e brincadeiras para os enfermos. No caso de Arujá são todos jovens. Eles brincam com os pacientes, contam piadas, fazem caretas e cantam. 

 “O ambiente de um hospital é muito pesado, é triste, principalmente para quem está internado com uma doença grave (por exemplo, câncer), ou que tenha sofrido um acidente e a recuperação é longa. Tem pacientes que se encontram internados há meses e até anos. Alguns entram em depressão. Nossa finalidade é levar um pouco de alegria, de distração para os adultos e as crianças que estão presas ao leito hospitalar”, disse o Paulo Henrique Maiolino, 33 anos, o Paulinho, um dos líderes do grupo de Arujá. “Com a nossa presença, os enfermos esquecem o desconforto e a dor, muitos dão risadas, o clima fica descontraído”, falou a Grasiela, uma das meninas que compõe o grupo. 

André Novaes, 29 anos, formado em psicologia, relatou que o grupo foi constituído no final do ano passado, e que todos fizeram um curso para poder exercer essa função de alegrar as crianças e os adultos nos Hospitais. Ele explica que as visitas dos “Doutores Palhaços” não se restringem somente às unidades hospitalares, mas também a asilos e orfanatos. “Ocorre que algumas famílias deixam de visitar o idoso nas Casas de Repouso. Têm idosas e idosas que ficam meses, às vezes anos sem receber visitas, então a nossa presença acaba levando um pouco de alegria, de descontração para essas pessoas também”.  

Lilian, uma das “Doutoras da Alegria”, explicou que o Grupo também incentiva a doação de sangue, plaquetas e medula óssea. “Além disso, pedimos também doação de cabelos humanos, para fazer perucas para mulheres que estão carecas por conta dos medicamentos contra o câncer. O cabelo é esterilizado e depois é montada a peruca para as pacientes”, ressaltou a Lilian.

 Grupo vai montar ONG

Paulinho Maiolino relatou que eles estão começando as atividades este ano, e que o grupo já visitou uma Casa de Repouso de Arujá e também já levou alegria para os enfermos do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo (Mogi das Cruzes). Os rapazes e as meninas estão felizes porque conseguiram liberação para a trupe visitar o Hospital e Maternidade Ipiranga de Arujá (antigo AMA). Paulinho falou ainda, que todos trabalham, e que alguns estudam, portanto, o trabalho social só pode se realizado nos finais de semana. Eles vão fundar uma ONG (“ONG Voluntários SOS Arujá”). “Dessa forma poderemos captar recursos financeiros, pois, por enquanto todos os gastos somos nós que arcamos”. HISTÓRIA: A primeira trupe (Doutores da Alegria) do Brasil foi fundada no Rio de Janeiro, pelo cidadão Wellington Nogueira em 1991. A ONG foi inspirada em um trabalho parecido que ele conheceu nos EUA. Mais de 20 anos depois, a ONG já realizou mais de um milhão de visitas a crianças hospitalizadas, seus acompanhantes e os profissionais de saúde.


Um dos líderes do grupo, Paulinho (Drº Trapalhão) 
Drª Míope
Drª Rosa, mais uma voluntária da Trupe
Drª Lilica, mais um componente do grupo "Doutores da Alegria"
Todos do grupo sao trabalhadores, o que os leva a fazerem as visitas só nos finais de semana
Drº Pena toca violão e canta nas visitas da trupe
Drº Pistache é comerciante e formado em psicolgia
A maioria dos rapazes e das meninas do grupo "Voluntários SOS Arujá" são jovens