terça-feira, 25 de novembro de 2014

ABELZINHO CORTA MICROFONE DO PARAÍBA CAR E CAUSA TUMULTO NA SESSÃO, REYNALDINHO DIZ QUE QUEM QUISER FALAR DA TRIBUNA QUE SE CANDIDATE E GANHE AS ELEIÇÕES


Na sessão da Câmara do dia 24 de novembro, o vereador Paraíba Car (PSDC) teve a palavra cortada pelo presidente da casa, Abel Franco Larini (Abelzinho-PR) quando da Tribuna falava sobre a “obra superfaturada” que ocorreu na Câmara. Paraíba disse que irá representar o presidente Abelzinho no Ministério Público. Ainda sobre a reforma no Legislativo, ele disse: ”Eu me surpreendi quando peguei o Jornal de Arujá e vi mais um contrato tentando maquiar o mal feito. Essa obra é de um superfaturamento astronômico”. A seguir, Paraíba teve o microfone cortado quando chamou o presidente de maluco. “Maluco é Vossa Excelência”, disse o Paraíba.

Abelzinho justificou a palavra cassada, dizendo que o Paraíba estava faltando com respeito a ele (presidente da Câmara) e aos demais vereadores. “O senhor tem o direito de me representar onde o senhor quiser, mas está faltando com respeito, sua palavra está cortada”. Na verdade, na sessão anterior (dia 17) o Abelzinho teria chamado o vereador Paraíba de “maluco e desequilibrado”, e o Paraíba aparentemente tentava dar o troco agora.

Depois que a palavra foi cortada um pequeno tumulto se formou na Câmara, pois houve protestos de uma parte do público que acompanhava sessão. O tumulto seguiu, quando o líder do prefeito, vereador Reynaldinho (PTB) foi a Tribuna defender o Abelzinho. Ele disse: “o senhor (se referindo ao Paraíba) só fala abobrinha, o senhor é um irresponsável”. 

Devido aos gritos de protestos de parte do público, Reynaldinho não conseguia falar, e lembrou ao presidente da Casa que pelo regimento interno não pode haver manifestação do público na Câmara.

Nervoso com os apupos da parte do público, Reynaldinho disse que “quem quiser usar a Tribuna que se candidate a vereador, que ganhe as eleições e aí sim venha até a Tribuna”. Muitas pessoas que assistiam a sessão qualificaram de falta de respeito do vereador um verdadeiro insulto as palavras do Reynaldinho. Reynaldinho solicitou mais 5 minutos (para poder falar) ao presidente da Casa, mas não foi atendido.

sábado, 22 de novembro de 2014

GASTO DESNECESSÁRIO?


Por Honório Rocha

Deu o que falar a denúncia do Paraiba Car (PSDC) sobre a reforma na Câmara de Arujá que custará 444 mil reais aos cofres públicos municipais. A reforma, segundo o Paraíba Car, abrange a colocação de um novo piso no Plenário, a troca das mesas dos vereadores e a implantação de microfones individuais instaladas nas novas mesas. Além disso, foram trocados alguns vidros dos corredores da Câmara.  A informação dá conta também que a aparelhagem de som do Legislativo será trocada. Pois bem, tudo isso ao valor de quase meio milhão de reais.

Paraíba disse que do valor total da obra, 125 mil reais seria só para pagar o projeto. Lembrando que a decisão e os gastos inerentes à reforma são de exclusividade do presidente do Legislativo, no caso o vereador Abel Franco Larini, o Abelzinho (PR). A reforma e os gastos não passam pelo escrutínio dos vereadores, é de responsabilidade única do presidente.

O valor exorbitante, inacreditável para uma obra aparentemente simples no prédio da Câmara, deixou os frequentadores do Legislativo boquiabertos, estupefatos, perplexos. O vereador Paraíba Car, disse da Tribuna, de forma irônica que os vidros vieram da índia e os microfones só podem ser de ouro. Ele disse que vai responsabilizar o Abelzinho pela “obra superfaturada”, vai levar o caso para o Ministério Público. Abelzinho disse em resposta que a obra foi licitada e que está dentro da lisura e da lei.

Muitas pessoas que acompanham as sessões da Câmara, lembraram que o município perdeu uma emenda de 1 milhão de reais que era para ser investido no sistema de monitoramento da cidade, e que agora foram surpreendidos por a gastança desnecessária feita pelo presidente do Legislativo. Lembraram também que no início deste ano o prefeito Abel Larini juntamente com seu filho presidente da Câmara prometeu que iria limpar e cobrir a piscina da escola Municipal Hermínia Araki, no Parque Rodrigo Barreto.

O dinheiro (600 mil reais) que foi (ou teria sido) repassado para a prefeitura, foi devolvido pela Câmara que “economizou muito ao longo do ano de 2013”. Mas, foi tudo mentira, pois até hoje a piscina se encontra abandonada e foi apelidada pela população de criadouro de mosquito da dengue. Diante da gastança na Câmara, foi lembrado por várias pessoas o estado de penúria em que se encontram as escolas municipais de Arujá. Escolas caindo aos pedaços sem manutenção, escola recém-inauguradas com rachaduras, escolas com vazamentos de água, escolas que são invadidas por vândalos e usuários de drogas.

Diante da reforma na Câmara foi lembrado que a Guarda Municipal de Arujá está abandonada, sucateada, sem equipamentos e com carros velhos. Foi lembrado também que os policiais militares que trabalham em Arujá não recebem o pró-labore (uma pequena ajuda financeira da prefeitura para os policias).

Foi lembrado também a situação caótica da saúde pública no município. Atendimento ruim, falta de médicos, falta de remédios na rede, falta de equipamentos. As denúncias de mortes suspeitas não cessam nas unidades de saúde de Arujá. Enfim, gastar quase meio milhão de reais em uma reforma aparentemente supérflua na Câmara, com tantos problemas na cidade é um desrespeito e um soco no estômago do povo arujaense.  

POLÍCIA CIVIL ESCLARECE ASSASSINATO NO PARQUE RODRIGO BARRETO


Tarlei Alves Correia, 26 anos, morador do Parque Rodrigo Barreto, morreu nas dependências do Pronto Atendimento de Arujá no dia 4 de setembro de 2014. Ele ficou internado 19 dias no PA de Arujá. A causa da morte (o cadáver foi encaminhado ao IML de Guarulhos) foi traumatismo crânio encefálico e edema pulmonar. Tarlei foi vítima de um bárbaro crime. Ele foi espancado por vários elementos no dia 17 de agosto, em um baile Funk realizado na Avenida Railda Alves de Oliveira (Antiga B) no Parque Rodrigo Barreto. Socorrido ao PA morreu 19 dias depois. O delegado assistente de Arujá Vagner Martin, disse que os agressores foram quatro. Além de chutes e socos desferidos contra a vítima, usaram até um pedaço de madeira para golpear a cabeça do falecido. Os quatro supostos agressores, dois maiores de idade e dois menores, depois de muita investigação dos agentes policiais civis, foram identificados e prestaram esclarecimentos na delegacia. Um maior já se encontra preso, e um dos menores está apreendido. Quanto ao outro maior de idade, segundo o delegado, já foi solicitado sua prisão preventiva, assim que sair a decisão da justiça ele será preso. De acordo com o delegado Vagner, a vítima, que sofria de esquizofrenia e fazia tratamento da patologia, teria ameaçado os agressores. O delegado disse baseado no depoimento dos agressores, que o Tarlei teria ameaçados os assassinos, dizendo que iria “furar”, ou seja, esfaqueá-los.


quinta-feira, 20 de novembro de 2014

ANIVERSARIANTE: PARABÉNS AO PARQUE RODRIGO BARRETO, 35 ANOS DE LUTAS E VITÓRIAS


O Parque Rodrigo Barreto completou 35 anos de idade no dia 14 de novembro de 2014.  O trabalho de terraplanagem para a formação das ruas do que viria a se tornar o loteamento Parque Rodrigo Barreto, começou no dia 14 de novembro de 1979. Logo a seguir começaram a serem erguidas as primeiras moradias. Através de um Projeto de Lei aprovada pela Câmara de Arujá, a data de aniversário do Barreto se tornou oficial. Com mais de 25 mil habitantes, o Parque Rodrigo Barreto, além de ser o maior em número de habitantes, é também considerado o maior bairro em território e que apresenta maior infraestrutura de Arujá. Com 92 ruas e 6 avenidas, o Barreto detém o segundo maior comércio da cidade (só perde para o centro de Arujá), e é uma referência para o município. Todas as ruas do bairro são asfaltadas, boa parte delas servida de rede coletora de esgoto. O Barreto tem várias linhas intermunicipais de ônibus: Armênia (SP), Brás (SP), Guarulhos, Poá, Suzano, Santa Isabel e várias linhas municipais, além do táxi-lotação que serve o centro de Arujá. Várias escolas municipais e estaduais (algumas escolas estão situadas no bairro Centro Residencial na divisa com o Barreto) absorvem o contingente de estudantes.  A seguir, entrevista com alguns personagens do Parque Rodrigo Barreto.

Joaquim:Ex-vereador, fundou a Associação Movimento do Barreto
JOAQUIM DE MACEDO: Joaquim do Barreto, ou Joaquim do PT, mora há 24 anos no Barreto. Ele foi vereador pelo município de 2001 a 2004. “Quando eu mudei para o Barreto, tudo era difícil, as ruas não tinham asfalto, o ônibus da Danúbio Azul só vinha até a Avenida Armando Colângelo duas vezes por dia, os moradores para pegar ônibus para São Paulo tinham que ir a pé até a rodoviária no centro de Arujá; em dias de chuva era muita lama para vencer. Também não existia comércio no bairro. Água encanada também não tinha e boa parte dos moradores não dispunha de energia elétrica. Eu ajudei junto com a comunidade a construir a Paróquia
Nossa Senhora Aparecida no início dos anos 1990. Depois, em 1993 fundei a Associação Movimento de Moradores do Parque Rodrigo Barreto, que ao longo dessas décadas obteve muitas vitórias para o bairro”.

Isabel: liderança comunitária. Ao fundo o Barreto
MARIA ISABEL DA CONCEIÇÃO: Maria Isabel reside no Parque Rodrigo Barreto há 23 anos. “Meu pai comprou um lote no Barreto em 1999, onde resido até hoje. As dificuldades de morar no Barreto de 20 anos atrás eram muitas. Por exemplo, não tinha rede de água da Sabesp. Apesar de ter poço na minha casa, a gente também pegava água em uma mina d’água na Avenida D esquina com a Rua 86. Na minha rua já tinha energia elétrica, mas muitas ruas do bairro a energia não havia chegado ainda. Só existia uma Escola, a Strautmann (EE Pastor Carlos Richard Strautmann). Não tinha comércio nenhum, nem padaria, e, Hospital em Arujá, só o Lions”. Isabel disse o que falta hoje no Barreto: “Tratar todo esgoto coletado no Barreto, precisa de mais segurança pública, os alunos das escolas públicas tem que ter melhor assistência, e também tem que finalizar a ação de regularização fundiária do Barreto”.

Gato: Comerciante e líder comunitário antigo do Barreto
 ANTÔNIO UILSON FERREIRA é conhecido pelo apelido de GATO. Ele é presidente da AMDSHA (Associação de Movimento de Defesa Social e Habitacional de Arujá). “Quando cheguei ao Barreto em 1982 não tinha água encanada e nem luz. As ruas se resumiam a trilhas onde as pessoas andavam de cavalo. Não tinha ônibus, tinha que ir a pé para a rodoviária. Os moradores colocavam sacos plásticos nos sapatos em dias de chuva, era muita lama. Muitos moradores lavavam os sapatos num riozinho que tinha atrás da rodoviária, para poder pegar o ônibus para São Paulo”. Ele diz que hoje é prioridade mais construções de creches. “Faltam vagas de creche no Barreto. Tem que trazer de volta a Casa Lotérica que foi instalada aqui, e levaram para um supermercado no centro de Arujá sem dar uma explicação para a população. Hoje o Barreto já era para ter um banco”. Ele disse também que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que está sendo construída na Rua 30 tem que ser entregue na data certa, pois vai ser muito importante para os moradores do Barreto.


Dalva: Presidente da Associação União de Moradores
DALVA (LINDALVA SANTOS BEZERRA) é a presidente da Associação União de Moradores da Cidade de Arujá e do Parque Rodrigo Barreto. “Eu me mudei em 1982 para o Parque Rodrigo Barreto. Não tinha rede de água e nem luz. Não tinha ônibus para ir à rodoviária, e os estudantes tinham que ir para as escolas do centro de Arujá, pois no Barreto não tinha escola. Nos dias de chuva era muito barro. Quando a gente ia para o centro de Arujá, eu e muitas mulheres deixávamos os sapatos sujos de lama num saco plástico escondido numa mata que tem até hoje na Rua Prestes Maia, e calçava um par limpo que carregávamos na bolsa. Às vezes a gente voltava de noite, e, na escuridão, pegava até o calçado errado. Hoje nós precisamos de uma agência dos Correios no Barreto, um Pronto Socorro 24 horas, mais policiamento e vagas de creche”. 



Mano's: vereador e comerciante no Barreto
ODAIR NERES (MANO’S):
“Mudei para o Parque Rodrigo Barreto em 1994. O abastecimento de água era precário, era comum ficar de 3 a 4 dias sem água. Nessa época eu já estava estabelecido na Avenida Armando Colângelo e como não tinha rede de esgoto (todas as casas tinham fossas), e, tinha morador, que quando as fossas enchiam, deixavam os dejetos escorrerem pela calçada da avenida, era um cheiro horrível, para quem tinha pizzaria e restaurante era prejuízo na certa. A iluminação pública era bem precária também, e o policiamento quase não existia, era difícil ver uma viatura da polícia (militar) no Barreto. O comércio no Barreto era muito fraquinho naquela época, tinha que comprar tudo fora, hoje, ao contrário, você encontra praticamente tudo no bairro, o comércio se fortaleceu. O que falta hoje no bairro é uma agência bancária, uma agência dos Correios, e incentivo aos esportes”.  



Bola: um dos mais antigos e conhecidos moradores do Barreto
BOLA: Valdir Aparecido de Souza é o Bola
, proprietário da Banca de Jornal em frente ao Ginásio do Parque Rodrigo Barreto. Figura muito conhecida, Bola veio para o Barreto em 1982. “Quando mudei para o Parque Rodrigo Barreto não havia asfalto em nenhuma rua, a não ser em um trecho da Avenida Armando Colângelo. Depois a prefeitura começou a jogar pó de pedra nas ruas, quando fazia sol, levantava muita poeira, as mulheres ficavam revoltadas, pois grudava nas roupas estendidas no varal”. Bola disse que fizeram uma grande sacanagem, quando levaram a Casa Lotérica do Barreto para um Supermercado no centro da cidade. “A concessão (da Caixa Econômica Federal) da lotérica é do Barreto e não do Supermercado”. Ele disse que o melhor prefeito de Arujá foi o Abel Larini. Hoje o Barreto precisa de mais segurança/policiamento. Disse ainda que não concorda com a mudança do nome do bairro para Pirituba. “Aqui sempre será o Parque Rodrigo Barreto”. Por fim, falou que já passou da hora de resolver o problema com a Continental e regularizar de forma definitiva o Parque Rodrigo Barreto.


Arapa: morador antigo do Barreto, sempre lutou pela cultura 
ARAPA é o Reginaldo Honório. Ele é presidente do IMA (Instituto Multicultural de Ação e Cidadania). Arapa reside há 27 anos no Parque Rodrigo Barreto.  “No Barreto daquela época (final dos anos 1980) a maioria das ruas não tinha asfalto, o transporte público era precário. Quando chovia os poucos ônibus que tinham não vinham para o bairro. Escola pública, só tinha o Strautmann (EE Pastor Carlos Richard Strautmann), 1ª escola do Barreto. Tinha um cinema no centro, e o Beto Alegri fazia uns espetáculos, algumas encenações no centro de Arujá, o pessoal gostava muito. Naquela época o carnaval no Barreto e no centro de Arujá era mais animado, hoje está em decadência. Hoje falta investimento nas pessoas que produz Cultura e Lazer no Parque Rodrigo Barreto”. Arapa disse ainda que falta segurança no Barreto. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Curtas e Diretas de Arujá

GRAVIDEZ DE ABRIGADA
O vereador Paraíba Car, fez uma denúncia grave na última sessão do Legislativo. Ele disse que tem documentos em mãos (os processos estão à disposição no Fórum de Arujá) de um caso rumoroso que ocorreu cerca de seis anos atrás em Arujá, com uma adolescente que se encontrava abrigada (sob a tutela da prefeitura de Arujá). Segundo o Paraíba, a adolescente simplesmente engravidou dentro de um abrigo da prefeitura.  

DE 70 MÉDICOS........
O vereador Wilson Ferreira (PSB) disse da Tribuna, que todas as vezes que acontece um problema grave nas unidades de saúde de Arujá, aparecem promessas celestiais de que tudo será investigado. O vereador relatou da Tribuna que ficou surpreso e preocupado quando os diretores falaram que a CEJAM só tem contratados nove médicos de um total de 70 médicos que atendem no PA do Barreto, no PA Central e na Maternidade. Ele disse que diante desse fato, fica caracterizado a quarteirização dos serviços de saúde em Arujá. A maioria dos médicos trabalharia em Arujá através de uma Cooperativa de Médicos.

........SÓ 9 SÃO DA CEJAM
Wilson questionou: Qual o comprometimento (de bom atendimento) que esses médicos teriam com o povo arujaense? Devido a carga horária, muito deles só viriam uma vez por semana para atender em Arujá. Qual seria o vínculo desses médicos com o paciente de Arujá? Enfim, qual seria a importância do contrato entre a prefeitura de Arujá e a CEJAM? Wilson Ferreira, falou que vai verificar para ver se tem alguma ilegalidade nesses fatos. A CEJAM é a responsável pelo atendimento da saúde pública municipal de Arujá, e recebe dos cofres municipais, cerca de um milhão e 800 mil reais por mês.

FALTA HOSPITAL
O vereador Reynaldo Gregório (Reynaldinho-PTB) disse da Tribuna da Câmara que Arujá tem que ter mais equipamentos no Pronto Atendimento para atender a população de Arujá. Ele cita ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada. Mas, em Arujá existe apenas Pronto Atendimento. Para ter esses equipamentos (de fundamental importância para a população) é preciso ter verdadeiramente um Pronto Socorro e um Hospital em Arujá.

VIVO
O serviço prestado pela VIVO em Arujá está cada vez pior. São ligações que não se completam, ligações que caem, ligações com barulhos (interferências) ou simplesmente depois da discagem o celular permanece mudo. E é justamente no Brasil onde a tarifa de celular é uma das mais caras do mundo.

MORTE NO PA
A morte suspeita de Keli Cristina nas dependências do PA de Arujá motivou a prefeitura a emitir uma nota para imprensa sobre o caso. O comunicado diz que a Prefeitura de Arujá instaurou sindicância para a apuração de uma suposta negligência dos médicos no atendimento da paciente Keli Cristina, que veio a falecer no dia 29 de outubro. De acordo com a nota, a prefeitura também pediu o afastamento de todos os médicos da CEJAM envolvidos no atendimento prestado a jovem.  A nota também informa que “todas as medidas cabíveis estão sendo tomadas” (para a apuração das responsabilidades envolvendo a morte de Keli Cristina).

NOTA PARA IMPRENSA
O antigo Pronto Atendimento de Arujá que ficava na Vila Rimam, e os PAs atuais (do Parque Rodrigo Barreto e o Central) foram palcos de muitas mortes suspeitas, inclusive algumas delas repercutiram na mídia da região e até na mídia nacional, como o caso da Keli Cristina, que foi notícia em vários telejornais da Rede Record. Mas, a prefeitura historicamente sempre se omitiu, nem nota para imprensa, nem condolências para as famílias, enfim, nenhuma explicação, era como se o caso não fosse com eles. E para piorar, os jornais locais, ou não noticiam o caso, ou a apresentam sem um rigor jornalístico que o caso mereceria.

FALTOU COMUNICAÇÃO
Se a prefeitura de Arujá tivesse agido rápido e divulgado uma nota sobre um suposto estupro de uma criança dentro de uma unidade municipal de responsabilidade da Secretaria de Educação de Arujá, talvez a repercussão do caso não teria sido tão intensa. Lembrando que o caso está sendo investigado pela Polícia Civil e, por enquanto, ninguém não sabe se houve estupro, e em caso positivo, se o fato se deu realmente dentro da unidade escolar.

EXONERADA
Segundo o vereador Paraíba Car (PSDC) a Conselheira Municipal que tentou convencer a mãe da criança supostamente abusada, para não levar o caso para frente, e também para que ela não concedesse uma entrevista para uma Rede de Televisão, foi exonerada do Conselho Tutelar. Era o mínimo que o prefeito, ou os responsáveis pelo CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente) poderiam fazer. Mas, jogar agora toda a culpa na funcionária, é tratá-la como bode expiatório é muito cômodo para a prefeitura. É difícil acreditar que a Conselheira trapalhona agiu de forma espontânea e pessoal, nesse caso.  A polícia tem que investigar e descobrir se ela seguiu orientações, e quem a teria orientado.


sexta-feira, 7 de novembro de 2014

JOVEM DE 16 ANOS SE ENVOLVE EM BRIGA E MORRE COM UMA FACADA NO CORAÇÃO, NO CENTRO DE ARUJÁ



José Edson: Morte trágica depois de sair da Escola
A morte de um jovem de 16 anos chocou os moradores da Rua Arnaldo Afonso de Lima, no Parque Rodrigo Barreto. José Edson Oliveira dos Santos morreu no dia seis de novembro, por volta das 23h30 horas.  Ele levou uma facada no lado esquerdo do peito, próximo do Terminal Rodoviário de Arujá, depois de sair da Escola Estadual Dr. Rene de Oliveira Barbosa.

Socorrido ao Pronto Atendimento (PA) não resistiu ao ferimento e faleceu.  Segundo o Boletim de Ocorrência (BO) registrado na delegacia de Arujá, a vítima teria se envolvido em uma briga com outro menor de idade. O acusado de desferir o golpe fatal no José Edson também teria esfaqueado outro adolescente, atingido com um golpe no abdómen, porém, a segunda vítima não corre risco de morte.

Foi o menor ferido quem revelou aos policiais a identidade do agressor, inclusive ele citou o nome e a característica física do autor do suposto crime.  A polícia conseguiu levantar o endereço do autor da suposta agressão, e já na residência do acusado, depois de dizer que não tinha nada a ver com o acontecimento, o suposto autor do crime acabou confessando.

Ele disse que no último dia cinco de novembro, teria se envolvido em uma briga e foi ameaçado de morte. Por esse motivo passou a portar uma faca de cozinha para se defender. Sobre a confusão que resultou na morte do adolescente José Edson, ele relatou que no dia dos fatos, estava sendo seguido, depois de sair da escola, por cerca de 60 pessoas (adolescentes), alguns dos quais passou a agredi-lo. Para se defender o jovem acabou fazendo uso da arma branca, e desferiu um golpe contra seu suposto agressor, e também contra mais um jovem, que também o estaria agredindo.

Depois disso, ele evadiu-se do local, pegou um ônibus e foi para casa. Antes, porém, jogou a faca em um terreno baldio próximo da rodoviária. A arma do crime foi recolhida pela polícia e passará por perícia no Instituto de Criminalística (o autor do suposto crime levou os agentes policiais até o local onde havia jogado a faca). Em casa, ele não teria falado nada para os pais.

Diante dos fatos foi dada voz de apreensão ao menor de idade, e o mesmo foi encaminhado a Delegacia de Polícia. Posteriormente expediu-se ofício encaminhando o adolescente infrator ao Fórum de Arujá. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).  O enterro está previsto para o dia 8 de dezembro, às 9h00 no Cemitério Municipal da PL.

JOVEM ERA PACATO E TRABALHADOR

A família, os parentes e amigos estão inconformados e chocados com a morte trágica do José Edson. No dia 7 de novembro, a residência onde o garoto vivia na antiga Rua Três, no Parque Rodrigo Barreto, estava cheia de amigos e parentes. Muitas choravam, outros apresentavam olhos vermelhos. Segundo as informações, o garoto era trabalhador e boa pessoa. Trabalhava de manhã e, a noite estudava na Escola Estadual Dr. Rene de Oliveira Barbosa, no centro de Arujá. Ainda segundo parentes da vítima, José Edson era um menino pacato e respeitador. Com relação à morte do jovem, as informações são conflitantes, alguns dizem que ele participou da briga, outros afirmam que ele foi apenas tentar separar a briga.  


segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DIRETORES DA CEJAM NEGAM FRATURA DE VÉRTEBRA NA PACIENTE KELI CRISTINA, E AFIRMAM QUE ATENDIMENTO NO PA DE ARUJÁ FOI ADEQUADO E CORRETO


A Câmara de Arujá recebeu na manhã do dia três de novembro, três diretores da CEJAM, empresa contratada pela prefeitura de Arujá que presta serviço nos Prontos Atendimentos (PAs) e na Maternidade do município. A pauta de discussão solicitava aos representantes da CEJAM esclarecimentos sobre a morte suspeita de uma jovem, ocorrido dentro das dependências da unidade de saúde no dia 29 de outubro.  

Além dos diretores da empresa, compareceram os vereadores Wilson Ferreira (PSB), Castelo Alemão (PTB), Rogério da Padaria (PT), a Secretária de Saúde Clarinda de Fátima Carneiro, e a diretora Vera. Quem abriu a reunião foi o presidente do Legislativo Abelzinho (PR), mas em seguida ele se retirou. Depois chegaram os vereadores Cocera Cabelo (PR) e por último o vereador Reynaldinho (PTB).

Mas, para decepção de todos, não houve esclarecimentos e a morte da jovem Keli Cristina continua coberto de mistério. Keli Cristina ficou internada quatro dias no Pronto Atendimento central de Arujá, depois de levar um tombo na noite do dia 27/10. Segundo a família, apesar de ter sido realizado na paciente, duas tomografias em Santa Isabel, os médicos que atenderam a jovem não teriam constatado que ela estava (estaria) com uma vértebra lesionada.

Os diretores da CEJAM Alfredo, Silvia e Walter garantiram que os procedimentos médicos com relação a paciente Keli Cristina foram corretos e que a vítima não apresentava nenhuma fratura na vértebra. Apesar da declaração de que os procedimentos médicos com relação a jovem Keli Cristina foram corretos, os diretores da CEJAM informaram que foi aberta uma sindicância interna, tanto na parte médica, como na parte de enfermagem para investigar a conduta dos profissionais da saúde.

Eles falaram ainda que além de uma tomografia computadorizada realizado no crânio e na coluna cervical da vítima, foi solicitado também um exame neurológico por um profissional (neurocirurgião), "exame que não chegou a ser realizado, pois a vítima entrou em óbito de forma abrupta, vítima de uma parada cardiorrespiratória".

O vereador Rogério da Padaria, disse estranhar a atitude do médico que teria ministrado glicose na veia da enferma no primeiro atendimento (dia 27/10), e, em seguida a teria liberado para voltar para casa. Lembrando que a garota teria ingerido bebida alcoólica, pois estava numa festa, levou um tombo e bateu a cabeça no solo, segundo a família. O vereador questionou porque a Keli Cristina não ficou em observação, procedimento básico para quem bate a cabeça? E emendou: "será porque a garota estaria alcoolizada?"

Os diretores do CEJAM disseram que os fatos estão sendo apurados, que nesse momento não dá para informar nada, e que a última palavra será o resultado do exame necroscópico do Instituto Médico Legal (IML) sediado em Guarulhos. Os diretores da CEJAM foram categóricos em afirmar que não houve erro no Pronto Atendimento, que a paciente não teve fratura de vértebra, e que a Keli Cristina recebeu um atendimento adequado e correto.