sábado, 30 de março de 2013

Prefeito Abel Larini, diz que Rodoviária de Arujá é um lixo e uma vergonha

Rodoviária abriga as linhas municipais de Arujá, além de várias linhas intermunicipais. Cerca de 12 mil pessoas circulam diariamente pelo local. São 55 lojas instaladas no prédio da rodoviária

O prefeito Abel Larini (PR) disse na quarta feira (dia 27 de março) que a rodoviária de Arujá é um lixo, uma vergonha para a cidade. A declaração surpreendente se deu na reunião ocorrida na última quarta-feira (dia 27 de março) para se discutir o impacto sobre Arujá da construção do corredor de ônibus da EMTU. Além de o prefeito, estavam presentes na reunião, o presidente da EMTU Joaquim Lopes, vários vereadores e secretários municipais, além de dezenas de empresários e comerciantes de Arujá. 

A rodoviária de Arujá concentra as linhas urbanas do município, além de várias linhas de ônibus intermunicipais, caso do Metrô Armênia (SP), Mogi das Cruzes, Guarulhos, etc. O jornal Agora News esteve conversando com a administradora da rodoviária, Elisa. Ela disse que as pessoas acham que a rodoviária é pública, de responsabilidade da prefeitura. 

Elisa fez questão que se deixasse bem claro que a rodoviária é particular, administrada pela empresa Agribens, sediada em Santa Isabel. Elisa, disse ainda que a rodoviária sobrevive apenas com os aluguéis das lojas, ao todo são 55 lojas. Ela disse também que cerca de 12 mil pessoas circulam diariamente pela rodoviária.

Ela defendeu a cobrança de R$ 1,00 para se usar o banheiro da rodoviária, fonte de grande reclamação dos usuários que dizem que mesmo pagando, a higienização do banheiro não é das melhores. Elisa relatou que a empresa que administra a rodoviária, vem sempre fazendo a manutenção do prédio, assim como melhorias também.   

Reclamações são muitas
A reportagem conversou também com alguns lojistas e alguns freqüentadores da rodoviária. Uma pessoa que trabalhou durante muito tempo na rodoviária, disse que se o Corpo de Bombeiros emitisse um parecer sério sobre a parte hidráulica e principalmente sobre a parte elétrica, com certeza o prédio da rodoviária seria interditado. “As instalações elétricas são antigas, obsoletas. Não existem dispositivos de segurança elétrica. É um emaranhado de fios, são gambiarras pra todo lado, levando ao risco de incêndio, além dos riscos de se tomar choque”.

Outra reclamação recorrente é que o prédio da rodoviária se tornou moradia de pombos. É comum nos bares da rodoviária, pombos darem vôos rasantes sobre a cabeça dos clientes. Há alguns anos, foi instalado um equipamento na rodoviária (confirmado pela Elisa, administradora da rodoviária) que emite uma onda sonora e espanta as aves. Mas, parece que o equipamento não funciona plenamente, tanto é que os pombos continuam lá disputando espaço com os clientes dos bares e usuários dos ônibus.

Além dos pombos que empoleirados no teto da rodoviária defecam no piso ou na cabeça de algum incauto, há concentração de cachorros no local disputando restos de comida e espaço com os passageiros. Uma arquiteta que pediu que seu nome não fosse divulgado, disse que o prédio da rodoviária é horrível. “É feio, escuro, com pouca ventilação e sujo, sou a favor da construção de uma rodoviária moderna e atraente, só vou lá quando é necessário mesmo”, disse a jovem arquiteta.

Os lojistas reclamam que quando chove um pouco mais forte, o barulho da chuva no teto é muito alto e ninguém consegue conversar ou falar ao telefone. As reclamações não são só referentes à parte interna. Do lado externo, as queixas recaem sobre os flanelinhas que ficam intimidando e achacando os motoristas que estacionam os carros no entorno da rodoviária.
Relatos dão conta que os roubos de carros estacionados em torno da rodoviária são elevados.

Na hora de pico, de manhã e principalmente à tarde quando os alunos saem das escolas, a muvuca se estabelece na rodoviária.  O local fica extremamente lotado, as filas de ônibus avançam para qualquer lado, dificultando a movimentação das pessoas. 
Cada dia que passa, a rodoviária de Arujá fica mais cheia e o desconforto
 para o passageiro aumenta. Na hora de pico, principalmente a tarde, fica difícil
se locomover perto das plataformas de embarque e desembarque, tal a
quantidade de pessoas 

Cobrança de R$ 1,00 para usar o banheiro da rodoviária gera muita polêmica e
reclamação
Quando chove, lojistas e comerciantes dizem que não dá para conversar,
pois o barulho é muito grande
Prédio da rodoviária de Arujá é considerado obsoleto, arcaico




domingo, 24 de março de 2013

Passarela sobre a Rodovia Presidente Dutra no bairro Cachoeira está interditada

Moradores se arriscam e atravessam a Rodovia Presidente Dutra através de uma abertura no canteiro central da via

A passarela sobre a Rodovia Presidente Dutra que beneficia os moradores do bairro Cachoeira em Santa Isabel está interditada para os pedestres. O motivo da interdição é um pequeno deslizamento de terra em uma mureta localizada entre a escada e a rampa da passarela no sentido Dutra São Paulo. A passagem sobre a rodovia foi interditada pela CCR NovaDutra, empresa concessionária da rodovia que construiu a passarela. Várias máquinas, caminhões, equipamentos e funcionários da CCR NovaDutra se encontram no local, nos dois lados da rodovia. Um funcionário, sob a condição do anonimato, relatou que a interdição e todo o aparato de equipamentos, máquinas e funcionários é só por precaução. Ele disse ainda que um problema de infiltração de água (devido às chuvas) provocou um pequeno deslizamento de terra, mas não é nada grave e não afetou a estrutura da passarela. O local onde houve o deslizamento de terra está coberto com plásticos pretos. O funcionário, disse ainda, que a montanha de pedra misturada com areia que está encostada na passarela é para evitar (segurar) uma hipotética movimentação da passarela.  Não há previsão para a liberação da passarela para os pedestres. A reportagem do jornal Agora News permaneceu no local por cerca de 30 minutos. Nesse período pode observar que nove pessoas se arriscaram e atravessaram a rodovia Dutra através de uma abertura no canteiro central para acessar o bairro Cachoeira.

Obra de quase 1 milhão e setecentos mil reais já precisa de reparos
A construção da passarela sobre a Dutra no bairro Cachoeira, em Santa Isabel foi envolvida em polêmicas. A passarela, obra da CCR NovaDutra, segundo constava na placa, era para ser entregue para a população em setembro de 2011, mas um atraso de cinco meses fez com que a passarela fosse inaugurada somente no primeiro semestre de 2012. O que chamou a atenção também foi o alto custo da obra: R$ 1.649.015,98. Ou seja, uma obra de quase 1 milhão e setecentos mil reais que já está precisando de reparos.

Segundo informações obtidas no local, essa montanha de pedra e areia é
para segurar uma hipotética movimentação da passarela
Tudo como dantes: Devido interdição da passarela, moradores se arriscam
ao atravessar a Rodovia Presidente Dutra
Barreira sinaliza interdição da passarela. Moradores são obrigados a
 atravessar a Rodovia Presidente Dutra
Infiltração causada pela chuva deu alerta. Operação de guerra da CCR
NovaDutra para reparar a passarela




sexta-feira, 22 de março de 2013

Vazamento no ETA 1 causa deslizamento de terra na Rodovia SP 56 e deixa metade de Santa Isabel sem água

Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves ficou interditada por 18 horas

No início da madrugada do dia 20 de março de 2013, uma avalanche de terra, lama e árvores desceu de uma encosta e caiu na Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves (SP 56) na entrada da cidade de Santa Isabel, levando a rodovia que liga os municípios de Arujá e Santa Isabel a ficar interditada pelo período de 18 horas. O deslizamento ocorreu em virtude de uma rachadura no filtro que abastece o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA 1) do bairro Treze de Maio, por onde teriam vazado cerca de 400 mil litros de água, causando o encharca mento do solo. O ETA 1 é responsável pelo água de cerca de 60% dos lares isabelenses. Vários bairros da cidade ficaram sem água. O vazamento subterrâneo já devia estar ocorrendo há alguns dias e solapou o solo que já se encontrava molhado devido às chuvas intermitentes dos últimos meses. A lama também atingiu o prédio do Departamento de Água da prefeitura (ao lado da SP 56) onde se encontram as bombas de sucção do ETA 1 que “puxam” a água de um represamento no Ribeirão Araraquara que corre ao lado rodovia. A prefeitura, através da Secretaria de Serviços Municipais conseguiu desobstruir a rodovia em 18 horas e consertar o vazamento em 30 horas.    

Toneladas de terra, lama e árvores cobriram o asfalto da rodovia
A situação na manhã do dia 20 de março era de caos. Toneladas de terra, de lama e vegetação entulharam as duas pistas da rodovia. No local, logo cedo (a partir das 7 horas) três máquinas da prefeitura acompanhadas de quatro caminhões caçambas trucados, apoiados por dezenas de servidores municipais trabalhavam freneticamente na remoção da terra. Homens, munidos de motos-serra cortavam os troncos das árvores, as máquinas (pás carregadeiras) enchiam rapidamente a caçamba dos caminhões que logo partiam com a carga. Por volta das 8h30, no topo do morro sinistrado, o prefeito Gabriel Bina (PV) acompanhado do Paulo Lima (Secretário de Serviços Municipais) avaliava a situação. Questionado sobre o problema, o prefeito informou que a prioridade naquele momento seria a desobstrução da estrada, e depois de descoberto o problema da infiltração da água no terreno, aí começaria os reparos no sistema de captação da água.

Prefeitura mobilizou 25 funcionários, quatro máquinas, quatro caminhões e carros de apoio
Segundo o Secretário Paulo Lima, foram retirados da estrada cerca de 1,2 mil metros cúbicos de terra da rodovia. Ele informou que ficou sabendo do desabamento do morro por volta da 1 hora e que passou a madrugada em claro já tomando as providências para quando amanhecesse o dia. Paulo, disse ao jornal Agora News que foram mobilizados 25 funcionários da prefeitura, com o apoio de quatro máquinas (por último chegou a máquina com esteira), mais quatro caminhões caçambas e vários carros municipais de apoio.  Segundo Paulo Lima, o deslizamento ocorreu em virtude de uma rachadura no filtro que abastece o reservatório da Estação de Tratamento de Água (ETA 1) do bairro Treze de Maio. De acordo com secretário, cerca de 400 mil litros de água vazaram pela rachadura e encharcou o solo. Além das árvores que caíram juntamente com a terra, outras árvores tiveram que ser cortadas, pois corriam risco de cair. A enorme fenda aberta no morro por conta do deslizamento de terra, por medida de segurança foi coberta com plásticos grossos para evitar, em caso de chuva, que o solo fique encharcado.

Trabalhos concluídos
Rodovia: A Rodovia SP 56 foi desobstruída e entregue ao tráfego às 18h00 do dia 21 de março. “Dentro do cronograma”, disse o Paulo Lima. Recolhido toda a terra que desabou sobre a estrada, restava a lavagem do asfalto que começou por volta das 17h00 horas, através de caminhões pipa do posto de gasolina Route 55. Segundo Felipe (filho do proprietário do posto) que dirigia uma dos caminhões, eles não estavam cobrando nada, estavam ali colaborando com o município. Vazamento: O secretário informou que por volta das 12h00 do dia 20 de março, foi detectado a origem do vazamento (fissura no filtro que abastece a caixa d’água com a água tratada). Logo a seguir, falou o secretário, começou o trabalho para vedar a rachadura do filtro. Ele explicou que foi usado um tipo de concreto que seca rapidamente. O trabalho foi concluído por volta de 5h00 do dia 21 de março. Na manhã da quinta-feira, o centro de Santa Isabel já recebia água nas torneiras. Nos bairros altos (Treze de Maio, Novo Éden, Vila Guilherme e outros) não havia chegado água ainda. 




A Rodovia Vereador Albino Rodrigues Neves ficou interditada durante
18 horas 
Toneladas de lama e terra e árvores caíram sobre a rodovia na madrugada
dia 20 de março
Uma fenda se abriu na encosta e toneladas de lama desceu o morro,
soterrando a Rodovia SP 56. Vazamento do filtro do ETA 1 causou
deslizamento de terra 
O barro atingiu o prédio onde estão as bombas de sucção do ETA 1 que
puxa água do Ribeirão Araraquara

A lama proveniente da encosta atingiu o represamento de água do Ribeirão
Araraquara
Visão panorâmica do caos que tomou conta da SP 56 na entrada de
Santa Isabel. Cadê a estrada
A limpeza da estrada levou o dia todo. Rodovia foi liberada para o
trânsito às 18 horas do dia 20 de março
Logo pela manhã começaram os trabalhos de remoção de toneladas de terra
e lama, além das árvores da Rodovia SP 56
Trabalho de remoção foi frenético. Quatro máquinas, quatro caminhões
caçambas trucados e 25 funcionários fizeram trabalho hercúleo
400 mil litros de água de vazamento subterrâneo causou o solapamento da
terra e consequente queda de barreira
Por volta das 17h30 do dia 20 de março, funcionários municipais começaram
a lavar a rodovia

Caminhão pipa de 10 mil litros de água do Auto Posto Route 55.  Segundo o
Felipe, filho do proprietário do Posto, eles não cobraram nada 
Servidores municipais lavam a rodovia
Trabalho árduo para desobstruir e entregar a rodovia ao tráfego

Equipe de trabalhadores da prefeitura foi comandado pelo Paulo Lima,
Secretário de Serviços Municipais. Lonas foram colocadas sobre a fenda
que se abriu no encosta para evitar infiltrações causada pela chuva











segunda-feira, 18 de março de 2013

Estação de Tratamento de Esgotos do CDHU parou de funcionar e coloca meio ambiente em risco


O vereador Orlando Paixão (PT) denunciou a condições críticas em que se encontra o CDHU, e acompanhou a reportagem do jornal Agora News e Blog do Rocha. O vereador esteve mais uma vez conversando com os moradores do CDHU. Ele ouviu relatos sobre a falta de água e o problema na Estação de Tratamento de Esgoto do conjunto habitacional. Orlando também visitou o local na Estrada do bairro Cachoeira onde houve o deslizamento de terra

No dia oito de dezembro do ano passado, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) inaugurou com pompa e circunstância os 260 apartamentos do CDHU de Santa Isabel.  Passados quatro meses da inauguração, os problemas das famílias instaladas no conjunto habitacional só fizeram aumentar.  Até a semana passada, o abastecimento irregular de água era o maior problema dos moradores. Agora surge outro caso grave. A estação de tratamento de esgoto do CDHU, que fica há poucos metros do conjunto habitacional, não está funcionando. Parece que o sistema de tratamento de esgoto está entupido. O terreno onde está instalada a estação de tratamento, além de tomado pelo mato alto; está inundado pela água do esgoto e pelos dejetos. Aparentemente o esgoto retido já começa a contaminar o solo. As pessoas que passam pela estrada do bairro Cachoeira ou que residem próximo da estação de tratamento constatam o problema através do olfato. Um odor fortíssimo e desagradável de esgoto toma conta do ambiente. Segundo informações de um morador do bairro Cachoeira, o sistema de tratamento seria composto por vários módulos (caixas de concreto) que vão retendo os sólidos e filtrando a água contaminada. Os moradores do bairro estão preocupados. Eles temem que se o problema do esgoto não for resolvido logo, o Rio Parateí que deságua no Rio Paraíba do Sul, poderá ser contaminado.   

Rede rompida virou rotina
Além dos problemas relacionados à Estação de Tratamento de Esgoto da CDHU, a equipe do Jornal Agora News também constatou na última quarta-feira (13), um enorme vazamento de água na Estrada do bairro Cachoeira, proveniente de mais um cano rompido que abastece a CDHU.  A água corria na lateral da Estrada do bairro Cachoeira. Não havia notícias se a prefeitura já tinha conhecimento desse novo rompimento da rede de água que abastece a CDHU. Também era possível observar há alguns metros do vazamento, vários canos de plástico azuis quebrados jogados na lateral da estrada, canos esses que foram instalados originalmente para levar água do poço artesiano até as caixas de água da CDHU. Nos referidos canos, sobras de uma manutenção anterior, é possível observar a má qualidade do produto, é possível ver a espessura fina e frágil da parede interna do cano, ou seja, é fácil deduzir que os canos instalados a toque de caixa para a inauguração da CDHU não agüentam a pressão da água. Esse é o motivo principal da falta de água no CDHU, os rompimentos constantes dessa rede inadequada instalada de forma irresponsável pela administração municipal passada. 

Barranco cede e põe em risco a Estrada
Os recorrentes rompimentos da rede não causam só a falta de água para os moradores do CDHU. A pressão da água da rede, rompida semana passada, fez com que um enorme barranco cedesse movimentando toneladas de terra que quase levou junto a Estrada do bairro Cachoeira.
A rede de água do CDHU passa sob a estrada de terra e a infiltração da água em virtude do vazamento, solapou a terra fazendo com que um enorme barranco descesse levando toda a vegetação ali contida, inclusive, arrastando árvores enormes. A ribanceira de cerca de 20 metros, ficou rente a estrada; levando perigo aos moradores e motoristas que utilizam a referida via. Se não houver reparos imediatos na estrada, as chuvas que caem na região ou mesmo um novo rompimento na rede de água, podem fazer com que parte da estrada seja “sugada” pelo enorme buraco que se formou.     

Canos que levam água para o CDHU de uma recente manutenção. É
fácil constatar que canos são frágeis e inapropriados para a pressão
da água
Estação de Tratamento de Esgoto do CDHU está tomado pelo mato, e
 aparentemente está  entupido

Estação de Tratamento está inundado pelos dejetos. Algumas caixas
de concreto estão abertas. Odor desagradável toma conta do ambiente 
 
Vazamento na Estrada do Cachoeira da rede que abastece os
 apartamentos do CDHU
Desperdício grande de água que compromete o abastecimento dos
moradores do CDHU

Ribanceira causada pelo deslizamento de terra em virtude de vazamento de
água da rede que abastece o CDHU

Barranco cede em virtude de vazamento de água da rede do CDHU e
coloca em risco a  motoristas. Buraco ameaça "sugar" a estrada





sábado, 16 de março de 2013


Curtas Diretas Arujá

Agentes comunitárias 1
As 50 agentes comunitárias da saúde de Arujá estão sem receber seus salários desde o dia cinco de março. Além do pagamento, as funcionárias também estão sem receber a cesta básica e o vale refeição referente fevereiro e março. Segundo informações obtidas em off, a empresa terceirizada Asbesaan alega que o contrato com a prefeitura conteria erros e que somente depois de regularizada a situação da empresa junto à prefeitura é que as funcionárias passarão a receber normalmente seus salários e benefícios.

Agentes comunitárias 2
Outra denúncia referente à Asbessan, é que teria sido publicado no Diário Oficial um índice de aumento para as agentes comunitárias, mas até hoje esse aumento salarial não chegou à folha de pagamento. A maioria das agentes comunitárias é arrimo de família e algumas já estão passando dificuldades financeiras. As agentes comunitárias são pagas com dinheiro do governo federal. O repasse de verba estaria em torno de 150 mil reais mensais. São 50 agentes comunitárias, cada uma recebe salário de 690,00 reais. Está certo que tem os encargos trabalhistas, mas tem muito dinheiro sobrando aí!

Agentes comunitárias 3
Informações dão conta que o prefeito não teria interesse em manter esse tipo de trabalho na área da saúde e que o programa de agentes comunitárias estaria com os dias contados. Lembrando que quando o prefeito assumiu a prefeitura no mandato passado, ele extinguiu o trabalho das agentes comunitárias herdado do prefeito anterior (Genésio).  Só veio reativar esse tipo de serviço no ano passado, ano da campanha eleitoral. Como as eleições já passaram e ele se reelegeu para o quarto mandato, não vai ser surpresa nenhuma se o prefeito extinguir o programa das agentes comunitárias.

Agentes comunitárias 4
Não existe frente de trabalho em Arujá, os empregos são poucos no município (Arujá também é conhecida como cidade dormitório), o Shopping Arujá que já poderia estar funcionando com mais de mil empregos diretos até hoje não foi aprovado pela prefeitura, e agora corre o risco de 50 mulheres mães de família também ficarem desempregadas, se de fato o programa das agentes comunitárias for extinto.

Creches 1
As famílias que residem nos bairros periféricos do município de Arujá sofrem há anos com a crônica falta de vagas nas creches. Centenas de famílias todos os anos não conseguem vagas nas creches. A informação é que não tem vagas, aliás, as creches são poucas, deveria haver pelo menos o dobro de creches em Arujá. As mães informam também que tem creche no município atendendo só meio período (uma maquiagem para dizer que a prefeitura está atendendo).  Uma mãe do Parque Rodrigo Barreto, disse de forma humorada, que só meio período não resolve o problema, tendo em vista que a maioria dos serviços é de período integral.

Creches 2
Muitas mães deixam de trabalhar, deixam de ajudar na renda familiar por não ter com quem deixar os filhos. Outras mães se arriscam ao deixar as crianças aos cuidados de irmãos e irmãs mais velhas ou de vizinhos. Crianças sem a presença de adultos sofrem risco maior de todo tipo de acidentes ou abuso sexual. Isso é uma vergonha para o município. O atual prefeito que está há quatro mandatos no poder está longe de zerar o déficit de vagas nas creches. A situação é tão grave que no Parque Rodrigo Barreto já está ocorrendo o advento da creche clandestina. Seriam mulheres que cobram para cuidar de várias crianças. Em alguns casos um cômodo da casa é adaptado para que as crianças possam se acomodar e brincar. 

Creche 3
O Governo Federal, através do Ministério da Educação tem projeto para construir mais de cinco mil creches em todo o território nacional. Os prefeitos só precisam arrumar o terreno e fazer o projeto para que os recursos do governo federal venham para a cidade. Depois que o prefeito apresentar o projeto, em seis meses a creche estará pronta, garante o governo federal. Na cidade vizinha de Guarulhos, a união já aprovou o projeto da construção de 27 creches, projetos esses elaborados pela prefeitura. O prefeito Sebastião Almeida (PT) já assinou o convênio para a construção das creches, que começam esse mês. 

Creche 4
Em Arujá é complicado. Faz três anos que o governo do estado, através da Diretoria de Ensino de Jacareí, aguarda o prefeito de Arujá indicar um terreno no Parque Rodrigo Barreto para a construção de uma escola estadual.  A única contrapartida do Estado é o terreno. Um ofício de março de 2011 da Diretoria de Ensino de Jacareí, diz o seguinte: (...) “Estamos aguardando resposta da Prefeitura Municipal de Arujá, com relação à indicação da área para a construção da Escola Estadual dentro do loteamento Parque Rodrigo Barreto, visando atender a demanda do bairro”.  

Creche 5
Pelo jeito o prefeito Abel Larini (PR), realmente não tem interessa em construir nem escolas nem creches no município. A prefeitura não gastaria nada, pois no caso da escola no Barreto seria verba do governo estadual e as creches seriam do governo federal. O déficit de vagas escolares aumenta consideravelmente no município, quanto às creches já está um caos. Como na área da educação ou das creches não dá para esperar nada desse governo, o próximo prefeito de Arujá vai pegar uma verdadeira bomba nessa área, pois a tendência é o problema se agravar.  

G7 ou G6
Dizem que o G7 (grupo de 7 vereadores oposicionistas da Câmara de Arujá) já é G6, pois um dos oposicionistas já teria se bandeado para o grupo do prefeito Abel Larini (PR). Na verdade, muitas pessoas que acompanham a política de Arujá temem que esse grupo de oposição fique ainda menor, pois não acreditam que todos os vereadores do chamado grupo de oposição tenham realmente compromisso com a população. É esperar para ver.  

Shopping Arujá 1
Pelo jeito o prefeito de Arujá não gosta de creche nem de escola e muito de Shopping Center, pelo menos Shopping em Arujá.  O prefeito deve uma explicação para a população. Qual o motivo de o projeto do Shopping Arujá não ter sido aprovado ainda pela prefeitura, se toda a documentação exigida para o empreendimento está legal.

Shopping Arujá 2
Lembrando que o Shopping vai gerar mais de mil empregos diretos e centenas de outros indiretos. Além disso, vai fazer com que a economia em Arujá comece a se mover em outros horizontes. Um Shopping em Arujá também atrairia pessoas de outras cidades, como Igaratá, Santa Isabel e Guarulhos. E até os moradores dos condomínios que normalmente não gastam nada em Arujá, com certeza passariam a freqüentar o Shopping. Na verdade, se não fossem as barreiras colocadas pelo prefeito, com certeza, ou o Shopping já estaria funcionando, ou suas obras estariam em fase final.

Bairros abandonados
O lixo e o mato alto, além de entulhos, continuam a compor o cenário dos bairros de Arujá. Parque Rodrigo Barreto, Mirante, Jardim Pinheiro e Centro Residencial, Emília e Primavera, estão abandonados pela prefeitura. Com as chuvas intermitentes, buracos estão surgindo nas ruas todos os dias.  Na Rua João Godoy, no Centro Residencial, uma tampa de ferro da Sabesp no meio da via pública corre risco de afundar a qualquer momento e causar um acidente grave.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Prefeitura de Santa Isabel poderá reativar prédio escolar de Pouso Alegre

Prédio, além de vandalizado e reduto de drogados, virou depósito de documentos da prefeitura. Vereador Orlando Paixão (PT) fez vistoria na escola e ouviu comunidade local

A maioria das escolas da zona rural de Santa Isabel foi desativada no governo passado. Os alunos foram transferidos para outras unidades de ensino e passaram a ser transportados em ônibus escolares do município. Desde então os prédios escolares ficaram abandonados ao tempo e principalmente aos vândalos.

Esse é o caso da Escola do Pouso Alegre que mesmo dividindo espaço no mesmo terreno com uma unidade de saúde do município (PACS Pouso Alegre) também se encontra vandalizado. No caso da Escola do Pouso Alegre existe outro agravante: uma das salas da edificação virou depósito de documentos oficias da prefeitura.

A reportagem teve acesso ao local e encontrou em uma sala, pilhas e pilhas de cadastros de pacientes de algumas unidades de saúde do município jogadas ao chão (principalmente do Posto de Saúde do Brotas). Os papéis datam desde o ano 2000 e estão impregnados de mofo e de umidade, além de os cachorros (do local) fazerem dos documentos uma cama quentinha para dormirem. Há fezes de cachorros misturados aos documentos.

Membros da comunidade que se reuniram para receber o vereador Orlando Paixão (PT) denunciaram que existem equipamentos hospitalares (do município) guardados em uma sala. Alguns salas estavam fechados com cadeados. O prédio que é grande comparado com outras unidades escolares da zona rural, apesar de vandalizado, aparentemente encontra-se em boas condições estruturais.  A unidade escolar apresenta janelas quebradas, portas arrancadas, telhas danificadas, além de equipamentos dos banheiros roubados.

A quadra de futebol também está abandonada e apresenta alambrados e traves enferrujadas. A casa do caseiro, localizada aos fundos da unidade de ensino, tem uma enorme trinca (rachadura) na parede que talvez comprometa a estrutura da edificação. A maior prova de que consumidores de drogas freqüentam o local é que em uma das salas, os usuários escreverem na parede frase em apologia ao consumo de drogas. Outro problema muito grave, denunciado pela população local é que fezes humanas foram achadas dentro da caixa d’água do prédio escolar.

Secretária da Educação visita unidade escolar
Enquanto o vereador Orlando Paixão fazia vistoria para avaliar a extensão dos problemas da unidade escolar do Pouso Alegre, para surpresa de todos, chegou à escola uma pequena comitiva da prefeitura (área da educação) de Santa Isabel.

Liderada pela Secretária da Educação Yone Simões, os responsáveis pela pasta estavam ali, segundo palavras da própria secretária, para avaliar as condições do prédio, tendo em vista, que existe interesse por parte da prefeitura em reativar a unidade escolar, que funcionaria em tempo integral.

Inclusive, um rapaz que também se encontrava no local, disse que é candidato a caseiro da escola. A secretária, disse que o prédio escolar e a casa do caseiro passarão por avaliações (de engenheiros) da Secretaria de Obras para futuras intervenções no prédio escolar.
Milhares de documentos da área da saúde estão jogados em sala da escola
do Pouso Alegre
Arquivos inteiros estão depositados de forma inadequada na escola
A maior prova de que usuários de drogas frequentam a escola desativada é
essa pichação na parede, de apologia as drogas
Até a janela da casa do caseiro foi furtada. Muito mato e lixo no local
Alambrados e traves da quadra de futebol estão enferrujadas
Rachadura enorme na casa do caseiro
Prédio escolar terá que passar por uma boa reforma. No detalhe, poço
que abastece escola

Telha quebrada da casa aos fundos da unidade escolar
Cadastros de pacientes da área da saúde de Santa Isabel
se encontram depositado no piso de uma sala do
prédio escolar
Apologia às drogas
















domingo, 10 de março de 2013



Março é o mês da mulher. Em homenagem à mulheres, entrevista com quatro isabelenses 

Única representante feminina na Câmara de vereadores
Santa Isabel tem 14 representantes homens no Legislativo. Porém, a única representante feminina na Câmara de vereadores, foi a mais votada do município. Na campanha municipal do ano passado, a vereadora Teresinha Pedroso obteve 968 votos. “Achava que nem seria eleita. Nunca sonhei em ter 400 votos, muito menos os 968 votos que obtive”, disse a Teresinha. “Ajudei o padre Gabriel a se eleger, continuo acreditando no Prefeito Gabriel Bina e nos seus projetos para o município”. A vereadora disse que é obrigação de todos lutarem por uma cidade melhor, uma cidade mais digna. “Nossa cidade tem problemas históricos que não vão ser resolvidos de uma hora para outra, mas tem que ter um começo. Tem que se investir muito na educação, na cultura e no turismo”. Teresinha disse que além da política, sua maior paixão e a arquitetura. No natal do ano passado a cidade não teve decorações natalinas. Porém, Teresinha deu um exemplo de como as coisas podem ser feitas de modo simples e barato. Através de garrafas pets e outros materiais recicláveis, ela fez uma decoração natalina na Praça em frente à delegacia que fez muito sucesso. Com relação às críticas ao chefe do Executivo, ela acha que ainda é cedo para analisar o governo municipal.

Mãe Noélia: líder espiritual e trabalho social
Noélia Leandro, 62 anos, conhecida por Mãe Noélia, é uma líder espiritual da Umbanda. Ela reside na Chácara Canadá, onde está estabelecido seu terreiro e sua entidade (Casa da Paz Sagrado Coração). Além de seu trabalho espiritual, mãe Noélia também realiza cirurgias espirituais. Segundo mãe Noélia, ela já curou muitos pacientes. Além disso, Mãe Noélia também realiza trabalhos sociais em prol das famílias menos favorecidas. Por exemplo, ela arrecada alimentos para compor cestas básicas para distribuir às famílias necessitadas.  Ela disse que ajuda cerca de 30 famílias cadastradas com cestas básicas. Ela relatou que a maioria das famílias beneficiadas reside nos bairros do Eldorado e do Monte Negro. Mãe Noélia também encaminha pessoas para o médico (unidades de saúde) e para tirar documentos. A líder espiritual também encontra fôlego para realizar palestras na sua entidade com relação aos perigos da AIDS e de combate às drogas. Ela também realiza festividades no espaço do terreiro, como por exemplo, a apresentação de dança das ciganas, entre outras. Inclusive, o vereador Orlando Paixão (PT) disse que convidou os responsáveis pela Secretária da Cultura do município para conhecer o trabalho da Mãe Noélia e incluir no calendário da cidade algumas festividades (dança, folclore) organizadas pela Mãe Noélia. 

Evanilda sonha com um carnaval grandioso em Santa Isabel
A funcionária pública Evanilda dos Santos, 41 anos, trabalha no Legislativo isabelense, foi candidata a vereadora nas duas últimas eleições municipais e também foi porta bandeira de escola de samba, ao lado do marido, mestre sala João Francisco — quando Santa Isabel tinha escola de samba. Com relação à política, ela disse que ainda é cedo para afirmar se vai sair candidata a vereadora na próxima eleição municipal. Quando o assunto é samba e carnaval, ela se anima. Evanilda, disse que no carnaval desse ano, saiu no Bloco Fiel Santa Isabel. Ela explicou que se trata de uma ala de corintianos da cidade.  Ela disse, porém, que sente falta de um carnaval maior, mais estruturado em Santa Isabel. Ela contou que vai lutar com os companheiros do samba para a formação de uma escola de samba no município. “As pessoas só pensam no carnaval a partir do mês de dezembro, temos que lutar o ano todo para que Santa Isabel possa ter um carnaval grandioso que sirva de referência para a região”, disse a Evanilda, acrescentando, que a prefeitura também tem que apoiar o carnaval, até por uma questão de atrair turistas para a cidade. “O comércio com um carnaval grande e estruturado também ganharia muito”, disse a Evanilda. 

Única taxista de Santa Isabel
Andréia Rodrigues de Araújo, 38 anos, é a única taxista do município de Santa Isabel. Conhecida por Déia e também por sua simpatia, a taxista disse que trabalha o dia inteiro ao volante e que gosta muito do que faz. O ponto da Déia é em frente a um Supermercado no Cruzeiro. Ela explicou como se tornou taxista. “Esse ponto era do meu pai, eu trabalhava em uma empresa. Em 2000 meu pai sofreu um AVC. Impossibilitado de trabalhar, ele alugou o ponto. Em 2010 eu estava com vontade de sair da empresa que eu trabalhava, e depois de um diálogo com meu pai resolvi encarar o táxi”. Ela continua: “O ponto (alvará) foi então passado para o meu nome e aí comecei a trabalhar no táxi. Desde o início, os taxistas me receberam muito bem e sempre me ajudaram. Rapidamente me adaptei ao serviço”.  Ela disse que roda por todos os bairros do município, inclusive a zona rural e também faz viagens programadas para fora, como a rodoviária de São Paulo e o aeroporto de Guarulhos. Como a matéria jornalística se tratava de homenagens às mulheres pela semana da mulher, Andréia pediu para citar (homenagear) sua filha de 17 anos, a Ketlyn Drieeli Araújo (4/10/1994 – 29/12/2012) que faleceu no ano passado. A filha de Andréia tinha 17 anos e era portadora de paralisia cerebral. A morte da jovem foi em decorrência de uma pneumonia.


Andreia Rodrigues: Única taxista da cidade de Santa Isabel

Evanilda: Funcionária pública, foi porta bandeira do carnaval isabelense,
e também milita na política

Teresinha Pedroso: A arquiteta é a única representante feminina no
Legislativo isabelense, além de ter sido a mais voltada em 2012

Mãe Noélia: Além do trabalho espiritual, Noélia também faz um
trabalho social em prol dos mais necessitados
  

sábado, 9 de março de 2013


Emenda do Gás
Projeto do vereador Gilberto Daniel (Gil do Gás-PRB) modifica alguns artigos da Lei sobre o armazenamento de gás no município de Arujá. A lei foi aprovada na sessão da Câmara do dia quatro de março de 2013. Segundo o vereador Gil do Gás, trata-se de uma emenda para adequar a lei aos propósitos do Contran (Conselho Nacional de Trânsito).

Moralizar venda de gás
O vereador Gilberto Daniel, conhecido por Gil do Gás (PRB) quer moralizar a venda de gás em Arujá. O vereador disse da Tribuna da Câmara que a entrega de gás (a domicílio) através de motocicleta é proibido por lei. Ele explicou que as motos que dispõe de armação de ferro nas laterais onde são encaixados os botijões de gás são proibidas por lei, por questões de segurança, inclusive do condutor da moto. O vereador disse ainda que a lei permite somente o uso do Said Car para entrega de gás a domicílio. (Said Car é uma moto adaptada, acoplada com um tipo de uma carretinha). Gil do Gás, disse ainda que em Arujá, por falta de fiscalização, está cheio de motos irregulares fazendo entregas de gás e que não tem fiscalização.

Desonestidade na venda de gás
Sem citar nomes, Gil do Gás disse que tem empresas (no ramo do gás) com mais de 20 CNPJs. Ele insinuou que essas empresas seriam de renome e que inclusive estariam atuando (à margem da Lei) no município de Arujá. O comerciante de gás, falou ainda da desonestidade de certos empresários que deixam um resíduo dentro do botijão, aumentando (com lixo) o peso do botijão em um, dois ou até três quilos.

Gás clandestino em Santa Isabel
Gil do Gás aproveitou e fez uma denúncia. Ele disse que em Santa Isabel estão vendendo gás clandestino. “Sabia que é proibido parar um caminhão na porta de um Supermercado e vender botijões de gás”, disse o vereador da Tribuna da Câmara. O vereador não citou o nome da empresa que estaria cometendo a irregularidade. Nem precisava, em Santa Isabel, os três únicos maiores Supermercados são de um dono só. Esse grupo está vendendo botijões de gás com preços que giram em torno de 25 a 29 reais.

Hipocrisia
Ainda sobre o tema, o vereador disse que o botijão de gás em Arujá é muito caro. Ele afirmou que (os empresários do ramo) deveriam por a mão no coração e vender o gás mais barato em Arujá.  Ora, o Gil do Gás é o maior empresário no ramo de gás em Arujá, a iniciativa de baixar o preço do produto deveria partir dele, ele deveria servir como exemplo. Que o Gil do Gás coloque a mão no coração e seja o primeiro a vender o gás mais barato em Arujá, como ocorre em Santa Isabel, onde o preço do botijão de gás varia entre 25 a 30 reais. Na época da eleição Gil do Gás colocou um caminhão na Avenida Arnaldo Candela e vendeu centenas de botijões de gás por 25 reais. Que faça isso agora também.

 PMDB 1
Algumas pessoas filiadas ao PMDB, inclusive algumas que já saíram do partido, entraram em contato com a redação do jornal Agora News para falar “da morte do PMDB” em Arujá. Inconformados, eles afirmam que o PMDB está nas mãos do prefeito Abel Larini (PR) e que a sigla partidária praticamente não existe mais em Arujá. “Hoje o PMDB é uma sigla de barganha”, disse um ex-membro do partido que pediu anonimato.   

PMDB 2
Ele disse que a Secretaria de Habitação do município de Arujá, que é comandada pelo ex-vereador Orlando (PMDB) foi criada com fins políticos pelo prefeito Abel Larini. “O partido acabou, várias pessoas ou abandonaram ou se desfiliaram da sigla partidária”. Ele disse ainda que o Abel Larini e um ex-presidente do partido (mais sujo que pau de galinheiro) acabaram com o PMDB de Arujá. 

PMDB 3
Outro filiado, disse que a Secretaria de Habitação funciona há dois anos em Arujá, mas que a pasta nunca fez nada. “A regularização dos bairros de Arujá estava e está caminhando sem a participação da Secretaria, mesmo porque os caras que estão lá (na Secretaria) não têm competência para nada. E a tão falada construção de 800 casas populares na região do bairro Emília em Arujá? É só conversa!”.  

PMDB 4
“A Secretaria de Habitação já funciona há dois anos e só dá despesas ao erário público. Se você juntar verbas de representação, aluguel da sala onde está instalada a Secretaria, os salários de marajá do Secretário e dos diretores, já dava pra ter construídos algumas casas populares”, disse um ex-membro do partido. Ele finaliza: “Hoje o PMDB não tem mais expressão na cidade, é motivo de piada nas rodas políticas, só tem um vereador do PMDB na Câmara, e assim mesmo, ele obedece ao chefe Abel Larini”.

Social em Arujá 1
Quase toda semana, os vereadores da Câmara utilizam a Tribuna para denunciar o descaso com que é tratada a educação em Arujá. Os vereadores denunciam a falta de professores, falta de vagas escolares, prédios escolares em péssimo estado de conservação, falta de aulas por o prédio escolar não ter móveis, prédios escolares que se transformaram em moradia de pombos e por aí vai. Isso sem falar do ensino para adultos que praticamente acabou na gestão do seu Abel Larini.

Social em Arujá 2
É público e notório que esse prefeito que aí está não tem vocação para o social, não tem interesse em uma educação de qualidade e, apesar das promessas de campanha, não investe em creches. O déficit de vagas de creches no município é assombroso, só no Parque Rodrigo Barreto seriam cerca de 500 famílias que não tem acesso às creches, dificultando enormemente suas vidas, pois as famílias não têm com quem deixar as crianças. A questão da saúde não é bom nem falar é uma calamidade pública.

Secretarias fictícias?
Algumas Secretarias municipais em Arujá parecem ser fictícias. Existem no papel, mas na prática não funcionam (pelo menos como deveriam). As secretarias não têm projetos, não tem verbas, não tem nada. É o caso da Secretária da Cultura, do Meio Ambiente e a Secretária de Habitação. Essas Secretarias são boas para acomodar os amigos do peito, os cabos eleitores e algum familiar desamparado.




                                                                                      












Pintor que teve pé esmagado por ônibus, está sem trabalhar há sete meses

Jurandir Guedes está impedido de trabalhar.
"Transcooper nunca me deu assistência"
Jurandir Guedes, disse que foi um ônibus da Transcooper que passou em cima do seu pé

O pintor de paredes, Jurandir Guedes (47 anos) que mora no bairro Jardim Cristina (próximo da Avenida Brasil) está impedido de trabalhar desde o dia 25 de junho de 2012. Nesse dia ele sofreu um grave acidente e teve que amputar parte de seu pé esquerdo. Hoje, ele ainda se encontra em tratamento e em recuperação, se locomove com duas muletas e está aguardando a doação de uma prótese por parte da prefeitura que substituirá parte de seu pé amputado. Jurandir contou que um ônibus da Transcooper passou em cima do seu pé. Ele explica como se deu o trágico acidente.

“Eu estava na calçada da Avenida Brasil (próximo da guia) conversando com um amigo. Tinha um carro estacionado na rua alguns metros adiante. O ônibus vinha bem próximo da guia e o motorista fez uma manobra (brusca) para passar o carro estacionado. Quando ele virou o volante, a parte de trás do ônibus bateu no meu ombro, me desequilibrei e minha perna escorregou pra debaixo do ônibus, quando o pneu traseiro (do veículo) passou em cima do meu pé. O motorista não parou, foi embora, talvez não tenha visto”.

Jurandir disse ainda que “moeu seu pé” e que ele ficou se debatendo no chão e foi socorrido por uma ambulância, mas a Santa Casa, logo o removeu para o (Hospital) Santa Marcelina de Itaquaquecetuba. Ele explicou que no Hospital (Santa Marcelina), logo no primeiro dia foi amputado o dedinho do pé, e uma semana depois, ele foi comunicado (pelo médico) que seu pé seria amputado, pois estava “podre” (necrosado).

Jurandir, disse ainda que permaneceu 45 dias internado. Ele elogiou o tratamento em Santa Isabel: “a enfermeira vinha um dia sim um dia não trocar os curativos, a ambulância também me levava para o Santa Marcelina”. Porém, ele disse que era obrigado a comprar os remédios. Jurandir Guedes, disse que a empresa Transcooper nunca o ajudou, nunca o procurou. Ele relatou que sua situação está difícil, não pode mais trabalhar e quer que a empresa o ajude. Jurandir disse que foi registrado Boletim de Ocorrência e que vai consultar um advogado para saber seus direitos.

Boletim de Ocorrência
A reportagem teve acesso ao Boletim de Ocorrência referente ao acidente com o pintor Jurandir Guedes, datado do dia 25 de junho de 2012. O BO informa que acionado via COPOM uma viatura da Polícia Militar se dirigiu até o endereço do acidente — Avenida Brasil. Lá chegando, os policiais colheram relato de uma testemunha (Wellington Teixeira Julião) que ajudou a socorrer a vítima.  A testemunha informou aos policiais que o acidentado (Jurandir Guedes) já tinha sido removido para a Santa Casa de Santa Isabel. Wellington Teixeira relatou no BO que o Jurandir foi atropelado por um ônibus da Transcooper. “A vítima estava parada na via pública ao seu lado, quando um ônibus da empresa Transcooper passou em alta velocidade e atropelou o pé esquerdo da vítima”.  No BO consta ainda que não foi anotado demais dados do ônibus.

Transcooper
A reportagem conversou com a Ângela Sanches, diretora da Transcooper. Questionada sobre o acidente envolvendo o Jurandir Guedes que acusa um motorista da empresa de tê-lo atropelado, ela disse que não tinha conhecimento do fato por ser nova na empresa. Ela então perguntou (via telefone) para um funcionário da empresa (um diretor antigo) sobre o ocorrido. Segundo a Ângela Sanches, o diretor da empresa respondeu afirmando que teve conhecimento do caso através de um BO que foi registrado na delegacia de Santa Isabel. Segundo a Ângela Sanches, o diretor disse que foi perguntado aos motoristas que trabalharam naquele dia sobre o caso e todos negaram o atropelamento. Ângela Sanches garantiu que nenhum motorista da empresa atropelou a referida vítima e que o caso foi enviado para o jurídico da empresa Transcooper em São Paulo.
























domingo, 3 de março de 2013


Curtas Diretas

Portão da Câmara 1
O portão automático da garagem da Câmara de Santa Isabel foi danificado e está inoperante. Segundo informações preliminares, o portão estava aberto (alguém teria esquecido o portão aberto), ou seja, na horizontal, e um ônibus que fazia manobra no local bateu no portão, quebrando-o. Lembrando que o acesso à garagem da Câmara utilizado pelos vereadores é feito pela Rua Prefeito José Raimundo Lobo, local onde ficam estacionados os ônibus das linhas municipais e intermunicipais. Todos os vereadores dispõem de um dispositivo eletrônico para abrir e fechar o portão. O fato aconteceu na quarta-feira e até hoje o portão de ferro não foi consertado. 

Portão da Câmara 2
Informações dão conta que quem teria esquecido o portão aberto é um vereador que já tem histórico de porta, ou de portão.  Em contato com o presidente do Legislativo (Luizão-PR), ele disse que não tinha recebido ainda as imagens do ônibus quebrando o portão (câmera de monitoramento). Questionado se foi algum vereador que teria esquecido o portão aberto, Luizão afirmou que não sabia, pois não tinha analisado ainda as imagens.

Portão da Câmara 3
Por fim, seu Benê, da Câmara disse que não deu para identificar no vídeo qual empresa de ônibus quebrou o portão, também não soube dizer se foi um vereador que esqueceu o portão aberto. Ele relatou que será registrado um Boletim de Ocorrência sobre o fato. 

Falta d’água 1
A falta de água que se abateu sobre Santa Isabel na semana de carnaval ainda está dando o que falar. No sábado passado, os três jornais semanários do município deram grande destaque ao ocorrido. As críticas à inércia do prefeito Gabriel Bina (PV) aliado às declarações do responsável pelo sistema, Paulo Aparecido de Lima (Secretário de Serviços Municipais) estão se avolumando.

Falta d’água 2
O secretário Paulo Lima, disse que o sistema é antigo e obsoleto e que desde 1988 não há investimento no setor de água. Disse ainda que (normalmente) o isabelense consome muito água e que na semana de carnaval houve um consumo maior de água superior à produção do ETA 1 e ETA 2. Em outras palavras, ele disse que não tem muito o quê fazer no setor de água, a não ser a construção de um nova estação de tratamento, o ETA 3. Como a gente sabe que não tem projeto para o ETA 3 e o imbróglio da Sabesp vai longe ainda, o isabelense pode se preparar para o pior no que diz respeito à falta de água na torneira.  

Falta d’água 3
Já tem gente afirmando na cidade que o Prefeito Gabriel Bina estaria descontente com a atuação do Secretário Paulo Lima e que ele poderia cair a qualquer momento. As declarações para a imprensa do secretário (ele convocou uma coletiva) teriam aumentado o descontentamento do prefeito. E para piorar, tem moradores afirmando que em alguns bairros o abastecimento de água até hoje não foi plenamente restabelecido.

Administração a deriva 1
Os comentários nas rodinhas políticas de Santa Isabel são de que o Prefeito Gabriel Bina (PV), não apresentou ainda nenhum projeto. Eles dizem que o prefeito está sem rumo, a deriva, e que não vai demorar muito para a população começar a sentir saudades do Hélio Buscarioli. Dizem que os vereadores entendem que faz só dois meses que o prefeito assumiu o cargo, mas ele já deveria ter colocado em ação alguns projetos prometidos na campanha onde a população vislumbre uma melhora num futuro próximo. Mas nem isso aconteceu.

Administração a deriva 2
Como disse um vereador na sessão da Câmara: “são os vereadores que a população cobra, os vereadores é que apanham nas ruas”.  Ele estava se referindo à cobrança agressiva da população com relação à falta de água. Inclusive, informações dão conta que várias pessoas que saíram às ruas na campanha eleitoral levando um dos símbolos da campanha do PV (uma mão, punho fechado símbolo de vitória, com os dizeres eu voto 43) já estão criticando o prefeito Gabriel.   

Orelhões 1
É fato que os telefones públicos (orelhões) estão caindo em desuso. Com os preços baixos e a popularização dos telefones móveis (celulares) o orelhão é cada vez menos utilizado. Mas isso não justifica o abandono dos orelhões de Santa Isabel. A maioria dos orelhões da área central de Santa Isabel ou dos bairros não funciona, ou estão quebrados por falta de manutenção ou estão vandalizados mesmo. E tem que se levar em conta que uma parcela da população ainda utiliza esse tipo de serviço.

Orelhões 2
A empresa telefônica retirou para manutenção há mais de um ano um orelhão que estava instalado em um espaço de lojas conhecido como Shoppinho na esquina da Avenida da República com a Rua Santa Cruz no centro de Santa Isabel. O problema é que o aparelho telefônico nunca foi devolvido ao local, apesar de inúmeras reclamações dos lojistas. 

Orelhões 3
Interessante que se a pessoa ligar de um orelhão (quando encontra um funcionando) para um aparelho celular assim que a pessoa atende, a ligação cai, não completa a ligação, ou seja, não se consegue falar de orelhão para celular. É um mistério. A impressão que fica é que a empresa telefônica está acelerando o processo de extinção dos orelhões, afinal, é mais interessante e lucrativo que se venda aparelhos móveis, os famosos celulares.

Corpo na represa 1
Nessa semana foi achado mais um corpo boiando na represa de Santa Isabel. Vira e mexe a polícia, alertado por populares encontra corpo na represa. O corpo estava em adiantado estado de putrefação, que por enquanto, segundo BO registrado na delegacia de Santa Isabel, não foi possível saber ainda se era homem ou mulher. Calcula-se que o corpo devia estar há 15 dias dentro d’água.

Corpo na represa 2
Como das outras vezes será aberto um inquérito para investigar se foi afogamento ou homicídio. Nesses casos, quando não há reclamação de pessoas desaparecidas, quando um corpo é achado nessas condições, apesar de laudo pericial, sempre complica um pouco as investigações.