terça-feira, 24 de janeiro de 2017

CHUVA DEIXA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE DO PARQUE RODRIGO BARRETO CHEIO DE POÇAS DE ÁGUA

O teto da rampa da UBS do Barreto está "descascado', e
"empretejado" devido às infiltrações. (Clique e amplie

as fotos). 
Olha só a situação da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Parque Rodrigo Barreto. Com as chuvas fortes e intermitentes de janeiro de 2016, dependências da unidade de saúde estão ficando alagadas. Não se trata mais de goteiras, mas sim de vazamento de água da chuva.

O acesso do segundo lance da
rampa de acesso tem uma
passarela de papelões para
absorver a água e evitar queda
dos usuários. Na verdade, a
 rampa teria que ser interditada
 em dias de chuvas.
A situação está crítica na rampa de acesso ao pavimento superior. A rampa está tão alagada, que funcionários da UBS colocaram papelões para absorver a água e tentar evitar quedas dos usuários do Posto de Saúde. Não sei se a passarela de papelão melhora ou piora para quem precisa usar a rampa. Evidentemente que um cadeirante não conseguiria subir a rampa com os papelões no piso.


Poça de água na rampa de acesso ao pavimento superior da
unidade de saúde

Mas não é só nesse local. Algumas salas do andar superior se encontram encharcadas, e até a entrada da UBS (cobertura) para quem chega tem abre-alas de gotejamento. A infiltração causa umidade e bolor nas paredes, acarretando o aparecimento de ácaros e fungos que levam à doenças respiratórias.

Até pouco tempo tinha uma placa na unidade, indicando uma reforma na prédio no valor de 356 mil reais - dinheiro do governo federal. A reforma seria justamente para o teto da unidade e ficaria pronta em 2015. O pior é que a maioria dos prédios municipais de Arujá (seja unidades de saúde, creches ou escolas) está nessa situação, abandonados e deteriorados. E agora José?



domingo, 22 de janeiro de 2017

PREFEITA FÁBIA PORTO ENCONTRA INÚMERAS IRREGULARIDADES NA OBRA DA UBS II NA AVENIDA BRASIL EM SANTA ISABEL

A prefeita de Santa Isabel Fábia Porto (PRB) convocou a imprensa para uma entrevista coletiva na última quinta-feira (19/01). A convocação foi para mostrar a situação da Unidade Básica de Saúde II Doutor Francisco Pedreira Ribeiro - (UBS) da Avenida Brasil - que o ex-prefeito Gabriel Bina (PSD) “inaugurou” em dezembro do ano passado.
Prefeita Fábia Porto, juntamente com secretários municipais,
conversa com jornalista na futura sede da UBS II
De acordo com a prefeita, não existe a menor possibilidade da Unidade de Saúde II ser aberta ao público agora, pois a edificação apresenta problemas graves, entre eles, elétrico, hidráulico e estrutural; além de atentar contra as normas sanitárias. Até acesso para ambulância a UBS não tem. Além disso, a edificação apresenta infiltração e não tem nenhum mobiliário em suas dependências.
Depois de um estudo técnico, a atual gestão da Prefeitura de Santa Isabel chegou à conclusão de que o prédio – que custou mais de um milhão de reais através de uma PPP (Parceria Público Privado) – terá que passar por adequações, correções e modificações, levando os cofres da prefeitura a sofrer uma sangria extra de cerca de mais de R$ 300 mil reais. Fábia Porto declarou que a duração da obra será em torno de seis meses, portanto, se o cronograma não atrasar, a UBS II será entregue à população em meados de junho ou julho.
A prefeita estava acompanhada do vice-prefeito Carlos Chinchila e de vários secretários municipais. Compareceram também os vereadores Paulinho Investigador, Clebão do Posto e Jairo Furini. Coube ao Secretário de Saúde, José Heleno, apontar as inúmeras irregularidades que inviabiliza a abertura da unidade de Saúde e dar as explicações técnicas.


Reforma custará ao menos 300 mil reais aos cofres municipais 

Prédio da UBS II que foi construído pela administração do
Prefeito Gabriel Bina, tem muitas irregularidades, segundo
 a prefeita atual
Para se ter uma ideia da dimensão dos problemas, a UBS II que fica paralela ao Estádio Municipal da Avenida Brasil, e bem próximo de residências. tem como acesso uma rampa de 40 metros com uma inclinação significativa, o que acarretará dificuldades aos deficientes físicos, em especial aos cadeirantes, pois, além de não ter corrimão, as paredes laterais se encontram sem acabamento e sem cobertura; levando um possível paciente numa maca, a ficar exposto ao sol e a chuva.
Mas esses não são os únicos problemas relativos aos deficientes físicos. Os sanitários masculinos e femininos que se encontram na sala de espera não são adaptados para os deficientes. Os vasos sanitários não possuem corrimão de apoio, além de não existir ralo no piso e janela para ventilação.
Outro absurdo é que a energia elétrica que alimenta a UBS II vem do mesmo quadro de energia do campo de futebol, vizinho do prédio da unidade de saúde. O mesmo ocorre com a água; o hidrômetro que serve a unidade de saúde é o mesmo do campo de futebol.  Tem mais: a entrada da UBS II é o mesmo portão que o público utiliza para ter acesso ao campo de futebol.
Entretanto, os problemas não param por aí. O telhado da unidade de saúde apresenta problemas para escoar a água da chuva. Além de mexer no telhado, as calhas de capitação de água terão que ser trocadas, pois a vazão é pequena. Outro problema é que a maioria das portas da unidade está empenada e não fecham, pois os materiais empregados na obra são de péssima qualidade.
Praticamente todas as divisórias da unidade de saúde estão com problemas e passará por reparos, caso da sala de farmácia que precisa de uma porta balcão para dispensa de medicamentos. Na sala da farmácia também falta pintura, móveis, prateleiras, ar condicionado, computador e impressora.
As outras salas que tem problemas: recepção, sala de imunização, sala de agentes comunitários de saúde, sala de estabilização, sala de odontologia, sala de esterilização, sala de inalação, enfim, o prédio não poderia de forma alguma ser “inaugurado” como fez o ex-prefeito Gabriel Bina.
Na parte estrutural, como o prédio foi construído através de peças pré-moldadas, não há acabamento na alvenaria e já apresenta várias infiltrações entre o piso e a parede em vários pontos. Na vistoria técnica foi detectado um vão entre uma viga e as colunas de sustentação de quase cinco centímetros, fato que impossibilitará qualquer aprovação por parte da vigilância sanitária, por exemplo.
A Prefeita comunicou que entrará em contato com o empresário Raul Ardito Lerário para iniciar as conversações sobre como será realizado as adequações, e com quem ficará o ônus desta nova obra. Para Fábia Porto, ainda é viável realizar um investimento para que a unidade de saúde da Avenida Brasil seja entregue o quanto antes para população já que se tem uma estrutura toda montada, mesmo que inacabada.
“Nós estamos falando de uma obra inaugurada e chamamos a imprensa para acompanhar a situação da UBS II e mostrar as inúmeras adequações que serão necessárias antes de seu funcionamento. Não podemos estar entregando à população algo que está inacabado e que não atende a nenhuma norma da vigilância sanitária e do Corpo dos Bombeiros. Enquanto não tivermos todos os apontamentos, não podemos arrumar nada. Vamos conversar com o empresário para ver qual será a melhor forma para realizar a obra de adequação, pois no orçamento feito pela administração anterior não há previsão. Peço para que a população tenha um pouco de calma e paciência para que não seja entregue algo que está totalmente irregular”, concluiu Fábia Porto.
Terreno da Avenida Brasil foi cedido à prefeitura através de permuta
Através da desapropriação amigável com o empresário Raul Ardito Lerário, em 1992, a Prefeitura de Santa Isabel construiu a Escola Estadual P.G Vila Nova, hoje desativada, situada em frente à empresa Gestamp.
No entanto, após 24 anos, o antigo proprietário teve o interesse de readquirir a área, e comprometeu-se a recompensar a cidade de Santa Isabel com a construção do Posto de Saúde na Avenida Brasil, com 887,35 m², cujo custo gira em torno de R$ 918.780,00, quase um milhão de reais.
Sob orientação do prefeito Gabriel Bina, o vereador Alencar Galbiati ficou responsável pela negociação e pela elaboração do projeto que foi implantado ao lado do Campo da Avenida Brasil.
O novo Posto de Saúde da Avenida Brasil terá uma área construída de 695m², onde deverá contar com dois pavimentos e abrigará salas para triagem, inalação, enfermagem, curativo, coleta, vacina e papanicolau. O local também abrigará espaço exclusivo para atendimento odontológico, almoxarifado e a farmácia municipal.
Quando divulgado pelo então governo Gabriel Bia, todo projeto abrigaria uma área para atender os atletas que praticam esporte semanalmente no campo da Avenida Brasil. Além de vestiários, estava previsto a construção de banheiros e um amplo espaço para convivência e confraternizações, o que não foi construído e atualmente o pavimento inferior se encontra totalmente inacabado.
Câmara de Santa Isabel aprovou permuta e obra; vereador pode pedir CEI


Foi em março de 2016 que a Câmara Municipal de Santa Isabel aprovou o Projeto de Lei nº11/2015 do Poder Executivo, autorizando o município a doar uma área pública onerosa, com compensação da construção de um Posto de Saúde.
Durante encontro na UBS II, promovido pela Prefeita Fábia Porto, nossa reportagem questionou o Clebão do Posto – vereador presente que era integrante da legislatura passada – sob qual o posicionamento da Câmara, diante das inúmeras irregularidades constatadas.
“O projeto foi aprovado pela legislatura passada e agora com a nova Comissão da Saúde [composta pelos vereadores Márcio Pinho, Van do Negavam e o próprio Clebão] do Posto, já solicitamos ao Secretário de Saúde o relatório e vamos esperar com muita cautela o posicionamento da Prefeitura nessa reunião com o empresário, pois se tiver o comprometimento do mesmo em auxiliar a Prefeitura nas adequações, nós vamos acompanhar através da Comissão”, disse o vereador que elevou o tom diante da absurda situação. “Caso contrário, como está praticamente constatado o prejuízo ao erário público, porque no Projeto que nós aprovamos, estava apontando a entrega de um Posto de Saúde funcionando e isso não é o que vemos aqui. Não afastamos a possibilidade de instaurar uma CEI na Câmara para apurar de quem é a responsabilidade por esta situação. Mas vamos aguardar com cautela e vamos deixar a Prefeita tomar todas as ações necessárias e a Câmara fará seu trabalho de fiscalização, e em último caso vamos averiguar quem foi o responsável por este prejuízo e assim o responsabilizar”.




segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

SOLICITAÇÃO PARA PODA DE ÁRVORE, CAPINAÇÃO DE MATO E TAPAR BURACOS EM RUAS É SERVIÇO DE VEREADOR?

Recentemente vi alguns vereadores de Arujá de primeiro mandato, se esforçando em mostrar serviço. Uns pediam ao Executivo, capinação de mato, outros, recolhimento de entulho e também o famoso tapa buracos de ruas e avenidas da urbe. É louvável a iniciativa dos vereadores.
Maternidade de Arujá e Pronto Atendimento: campeão
de reclamações na cidade
Porém, serviço como troca de lâmpadas queimadas em via pública, limpeza de entulho e lixo em terrenos baldios ou em vias públicas, capinação de mato nas ruas, carros abandonados apodrecendo nas ruas da cidade, postes de madeiras na iminência de cair, podas de árvores, e outros, não seria serviço das associações de bairro e da própria população? Também não seria serviço das administrações regionais? Apesar de sabermos que na prática as subprefeituras de Arujá não funcionam, é só para acomodar os cabos eleitorais do Rei.

Serviço de vereador, essencialmente, é fiscalizar o Executivo e apresentar projetos de lei, além de denunciar o desperdício de dinheiro público e a praga da corrupção. Peço que um vereador passe o dia inteiro no Pronto Atendimento de Arujá ou na Maternidade. Ai sim, os vereadores terão contato com problemas sérios no atendimento da saúde pública municipal de Arujá. Lembrando que o PA e a Maternidade são na prática serviços terceirizados. Lembrando também que a Maternidade não tem UTI Neonatal. E a falta de médicos nas unidades municipais? E a falta de remédios? E a zona azul de Arujá? Tem que investigar esse contrato.
E a absurda falta de vagas de creche. Parece que ninguém se preocupa com isso, nem o Conselho Tutelar da cidade. Quantas mães deixam de trabalhar, ou entregam de forma temerária, seus filhos aos cuidados de vizinhos e parentes? Quando não deixam as crianças em creches clandestinas, ou seja, na casa de uma mulher que cuida de várias crianças em troca de um valor mensal. E o transporte coletivo? Tarifas municipais caras e ônibus de menos. Quem mora, principalmente na zona rural, sofre muito. Tem lugar no final de semana que nem ônibus circula.
E a situação dos prédios públicos municipais de Arujá? A maioria tem que ser reformado. Escolas, unidades de saúde e creches municipais tem infiltrações, goteiras, portas e janelas quebradas, problemas hidráulicos e elétricos, enfim, estão deteriorados, além de sofrerem furtos e vandalismo freqüentes por falta de vigias, por falta de guardas municipais.
E a Guarda Municipal? Hoje em dia a Guarda é importantíssima para auxiliar a Polícia Militar na segurança do município. Mas, sem equipamentos, sem veículos é difícil. Quanto armar a Guarda tem que haver vontade política do prefeito e da Câmara. Enfim, os problemas de Arujá vão muitos além de buracos na rua.

sábado, 14 de janeiro de 2017

ELES CONTINUAM MANDANDO EM ARUJÁ

Família Larini continua mandando em Arujá
Nas eleições municipais recebi críticas quando dizia que se o candidato Zé Luiz Monteiro (PMDB) ganhasse as eleições de 2016, o Abel Larini (PR) assumiria seu quinto mandato na prefeitura de Arujá. Pois é, parece que tudo que preconizei, hoje é a mais pura realidade. Primeiro que a grande maioria dos secretários municipais que o Zé Luiz Monteiro escolheu, foram secretários do Abel Larini.
Os cargos de confiança de 1º e 2º escalão, os famosos cabos eleitorais do Abel, pagos com dinheiro público (com salários que atingem até mais de 10 mil reais), são os mesmos que estavam na administração Abel Larini. Os administradores das quatro prefeituras regionais são todos de confiança do Abel Larini. Quem foi eleito presidente da Câmara de Arujá? Claro, o filho do Abel Larini, o Abelzinho. Vereadores que foram eleitos pela 1ª vez já estão beijando a mão do Abelzinho.
Leandro Larini é o Secretário de Governo, o cargo mais importante na prefeitura, que manda nas outras secretarias e que na verdade manda em tudo. Inclusive, dois vereadores derrotados nas urnas, que sempre foram cães de guarda do prefeito Abel Larini, já estariam com empregos garantidos na prefeitura, com altos salários. Um deles é o Valmir Pé no Chão que será administrador da subprefeitura do Barreto. Dizem que a cidade já tem três prefeitos, o oficial que é o Zé Luiz, o Abel e o Leandro Larini que vai se preparar para disputar a prefeitura em 2020

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

SECRETÁRIOS IMPORTADOS, VEREADORES DA BASE DESCONTENTES E VITÓRIA DO INIMIGO NA CÂMARA, MARCAM INÍCIO TURBULENTO DO MANDATO DA PREFEITA FÁBIA PORTO

Fábia Porto na campanha 
A prefeita Fábia Porto (PRB) logo no início de seu mandato está enfrentando uma forte turbulência política. O desgaste da prefeita começou assim que ela anunciou seu secretariado. O anúncio de vários secretários de outras cidades desagradou muita gente, em especial, aqueles que trabalharam na sua campanha. Os vereadores que se elegeram na sua coligação também ficaram descontentes, pois não foram contemplados com nada e se sentem desprestigiados.


Pior, acusam a prefeita de privilegiar justamente os vereadores que atuaram do outro lado, que se aliaram com o Hélio Buscarioli. Por fim, Fábia Porto sofreu sua maior derrota política quando vereadores de sua base de sustentação votaram no inimigo dela (Alencar Galbiatti) para a presidência da Câmara.

Secretários importados: moradora de Arujá Valesca Cassiano assume o Jurídico, moradora de Guarulhos Edilaine Malaquias vai tocar a Pasta de Segurança e Trânsito, Tiago Pierre de São Paulo assume a chefia de Gabinete, morador de Itaquá José Heleno Antonio Pinto ocupará a pasta da Saúde e Leda Aparecida Costa Monteiro que reside no município de Poá, assumirá a Promoção Social.

Até hoje não está devidamente esclarecido o fato de a Fábia ter importados tantos secretários de outras cidades. Além disso, a conversa de bastidores é que os vereadores eleitos na coligação da Fábia, não foram consultados, não ficaram nem sabendo dos nomes que a prefeita escolheu.

“Esses secretários não conhecem o município, não conhecem a realidade política de Santa Isabel. Será que a Fábia tinha algum compromisso de campanha com esses forasteiros?”, disse um político da cidade. E acrescentou: “Eles não tem vínculo nenhum com a cidade, se a Fábia demitir alguns deles, eles vão embora cuidar de suas vidas, capaz de nunca mais por os pés em Santa Isabel. Será que em Santa Isabel ninguém tinha capacidade para assumir as pastas?”.

Por fim, o maior inimigo político da Fábia Porto, foi eleito presidente do Legislativo com a ajuda dos votos dos vereadores da coligação da prefeita, caso do Ti Nagate, do Marquinhos da Pelican, Gabriel da Água e Reinaldo Nunes. E para complicar mais ainda, no dia da posse da prefeita e dos vereadores, revoltado com as traições políticas imposta à sua esposa, Celsinho Rossetti acabou jogando mais gasolina na fogueira, quando bateu boca e quase saiu no soco com os vereadores Marquinhos da Pelican e o Gabriel da Água. As más línguas afirmam convictas de que o Alencar (presidente da Câmara) fará oposição ferrenha e não dará trégua a prefeita, mesmo a maioria dos vereadores garantindo que apoiarão o Executivo.

Infelizmente, nessa segunda semana de governo, a Fábia não teve cabeça para nada, pois ainda está digerindo a traição dos seus pupilos, e também o descontentamento de muitas pessoas que trabalharam na sua campanha e foram preteridas, além de um consenso que começa a tomar conta dos meios políticos da cidade de que a prefeita é inábil politicamente. Embelezar o centro da cidade é uma estratégia que pode dar certo no início, mas a dura realidade está por vir. Além dos problemas crônicos de Santa Isabel, o verão está só começando e a falta de água também. Na foto, Fábia em campanha.

FAMÍLIAS QUE FORAM ABANDONADAS NO BEIRA RIO, EM ARUJÁ, ESTÃO DESESPERADAS: “NÃO TEMOS PARA ONDE IR”.


Família que foi abandonada no Beira Rio
Todas as famílias do Beira Rio já se mudaram para o CDHU do Jardim Emília, em Arujá. São mais de 100 famílias que já estão acomodadas nos apartamentos e residências do CDHU.
Porém, duas famílias ficaram abandonadas no local. Essas famílias não foram cadastradas pelo CDHU e também não receberam nenhum amparo da prefeitura de Arujá.
Boa parte das casas que compunham o Beira Rio, já foi derrubada. O que existe no local agora são escombros e pilhas de entulho. O Córrego dos Cavalos, que segundo a prefeitura de Arujá será limpo e dessassoreado começa a aparecer, começa a receber a luz do sol, levando-se em conta que ele passava por debaixo das casas.
Porém, nesse cenário de destruição, dois casebres ainda resistem em pé. A casa da Rozilda e do Joseomar. Rozilda Correia Pires, 33 anos, que mora com filhos e mais uma senhora, disse que funcionários do CDHU alegaram que ela era novata no Beira Rio, por isso não teria direito a moradia nos prédios do CDHU.
Ela está desesperada, pois já foi avisada que logo sua casa será derrubada. “Não tenho para onde ir. Se demolirem minha casa vou para a rua com meus filhos”. Ela disse que o local se tornou perigoso. “Como não reside mais ninguém no local, desocupados e consumidores de drogas passaram a freqüentar o Beira Rio”.
"Conversei com assistentes sociais da prefeitura de Arujá, mas elas não estão nem aí com meu problema, eles jogam o problema para o CDHU que devolve para a prefeitura de Arujá". Outro morador que sobrou no Beira Rio é o Joseomar. Ele tem 43 anos e mora com o filho de 12 anos. “Eles alegam que já tenho cadastro no CDHU”.
Ele explicou que morava em um apartamento do CDHU, mas quando se separou de sua esposa, ela ficou com o imóvel que hoje está no nome dela. “Por isso o CDHU não fez meu cadastro”. “Não tenho para onde ir, não tenho dinheiro para pagar aluguel”.
Na semana que vem, através de uma associação de bairro, as duas famílias serão encaminhadas para a Defensoria Pública de SP, para tentar resolver o problema dessas pessoas.

sábado, 7 de janeiro de 2017

PRIMEIRA REUNIÃO DO ANO DO CONSEG TEM PARTICIPAÇÃO DO COMANDANTE RODRIGO FERNANDES QUE VOLTOU A COMANDAR A PM DE ARUJÁ

Em sentido horário: Delegado Sidney Muniz, Comandante Rodrigo
Fernandes, Maguila, vereador Júlio e secretária do Conseg
A primeira reunião do Conseg (Conselho de Segurança Municipal) de Arujá de 2017 foi realizada no dia cinco de janeiro. Também foi a primeira reunião do Capitão PM Rodrigo Fernandes, que voltou a comandar o policiamento de Arujá. A volta do Rodrigo se deu no dia três de janeiro. 
Várias lideranças comunitárias prestigiam as reuniões do Conseg, onde são debatidos problemas relacionados à segurança pública do município. Nesta primeira reunião do ano, além do Capitão Rodrigo, compuseram a mesa, o delegado titular de Arujá Sidney Muniz dos Santos, o presidente do Conseg Dito Maguila, o vereador Júlio do kaikan e a secretária da entidade. Moradores de vários bairros também compareceram para relatar problemas de segurança. Por exemplo, do Jardim Via Dutra, Jacarandás, Copaco (Vista Alegre), Centro Residencial e Parque Rodrigo Barreto. Dito Maguila disse que a maioria das demandas levadas para o Conseg é resolvida. A população reclama da falta de policiamento, de pontos de vendas de drogas, de roubos e de furtos nas residências e de ruas escuras. Outras reclamações recorrentes são os chamados bailes Funk, onde o barulho incomoda as pessoas, além de rolar droga. 
Maguila disse ainda que vários moradores do Jardim Emília e do Recanto Primavera entraram em contato com ele e reclamaram que os referidos bairros estão tendo muitos roubos. Entretanto, prosseguiu Maguila, os moradores do Emília e do Primavera não compareceram na reunião do Conseg, o que impossibilita que o problema seja resolvido. “Na reunião do Conseg as pessoas tem a oportunidade de falar e cobrar diretamente do Comandante da PM e do delgado titular da cidade”. O delegado Sidney Muniz disse que na reunião só tinha um vereador (Júlio do Kaikan). Ele cobrou a presença de outros vereadores da cidade para participar das reuniões do Conseg. O presidente Dito Maguila e algumas lideranças de bairro cobraram a presença do Comandante da Guarda Municipal. “A presença de um representante da Guarda Municipal nas reuniões do Conseg é importantíssima, eles estão sendo omissos”, disse um cidadão. As discussões no Conseg são registradas em uma ata, e no mês seguinte, são relatados se os problemas da reunião anterior foram resolvidos ou não. Maguila convida a população para participar das reuniões do Conseg, que são realizadas toda primeira quinta-feira do mês, no prédio do Empreendedor, ao lado do Supermercado Dias, no centro de Arujá. As reuniões começam às 19 horas.