sábado, 30 de março de 2013

Prefeito Abel Larini, diz que Rodoviária de Arujá é um lixo e uma vergonha

Rodoviária abriga as linhas municipais de Arujá, além de várias linhas intermunicipais. Cerca de 12 mil pessoas circulam diariamente pelo local. São 55 lojas instaladas no prédio da rodoviária

O prefeito Abel Larini (PR) disse na quarta feira (dia 27 de março) que a rodoviária de Arujá é um lixo, uma vergonha para a cidade. A declaração surpreendente se deu na reunião ocorrida na última quarta-feira (dia 27 de março) para se discutir o impacto sobre Arujá da construção do corredor de ônibus da EMTU. Além de o prefeito, estavam presentes na reunião, o presidente da EMTU Joaquim Lopes, vários vereadores e secretários municipais, além de dezenas de empresários e comerciantes de Arujá. 

A rodoviária de Arujá concentra as linhas urbanas do município, além de várias linhas de ônibus intermunicipais, caso do Metrô Armênia (SP), Mogi das Cruzes, Guarulhos, etc. O jornal Agora News esteve conversando com a administradora da rodoviária, Elisa. Ela disse que as pessoas acham que a rodoviária é pública, de responsabilidade da prefeitura. 

Elisa fez questão que se deixasse bem claro que a rodoviária é particular, administrada pela empresa Agribens, sediada em Santa Isabel. Elisa, disse ainda que a rodoviária sobrevive apenas com os aluguéis das lojas, ao todo são 55 lojas. Ela disse também que cerca de 12 mil pessoas circulam diariamente pela rodoviária.

Ela defendeu a cobrança de R$ 1,00 para se usar o banheiro da rodoviária, fonte de grande reclamação dos usuários que dizem que mesmo pagando, a higienização do banheiro não é das melhores. Elisa relatou que a empresa que administra a rodoviária, vem sempre fazendo a manutenção do prédio, assim como melhorias também.   

Reclamações são muitas
A reportagem conversou também com alguns lojistas e alguns freqüentadores da rodoviária. Uma pessoa que trabalhou durante muito tempo na rodoviária, disse que se o Corpo de Bombeiros emitisse um parecer sério sobre a parte hidráulica e principalmente sobre a parte elétrica, com certeza o prédio da rodoviária seria interditado. “As instalações elétricas são antigas, obsoletas. Não existem dispositivos de segurança elétrica. É um emaranhado de fios, são gambiarras pra todo lado, levando ao risco de incêndio, além dos riscos de se tomar choque”.

Outra reclamação recorrente é que o prédio da rodoviária se tornou moradia de pombos. É comum nos bares da rodoviária, pombos darem vôos rasantes sobre a cabeça dos clientes. Há alguns anos, foi instalado um equipamento na rodoviária (confirmado pela Elisa, administradora da rodoviária) que emite uma onda sonora e espanta as aves. Mas, parece que o equipamento não funciona plenamente, tanto é que os pombos continuam lá disputando espaço com os clientes dos bares e usuários dos ônibus.

Além dos pombos que empoleirados no teto da rodoviária defecam no piso ou na cabeça de algum incauto, há concentração de cachorros no local disputando restos de comida e espaço com os passageiros. Uma arquiteta que pediu que seu nome não fosse divulgado, disse que o prédio da rodoviária é horrível. “É feio, escuro, com pouca ventilação e sujo, sou a favor da construção de uma rodoviária moderna e atraente, só vou lá quando é necessário mesmo”, disse a jovem arquiteta.

Os lojistas reclamam que quando chove um pouco mais forte, o barulho da chuva no teto é muito alto e ninguém consegue conversar ou falar ao telefone. As reclamações não são só referentes à parte interna. Do lado externo, as queixas recaem sobre os flanelinhas que ficam intimidando e achacando os motoristas que estacionam os carros no entorno da rodoviária.
Relatos dão conta que os roubos de carros estacionados em torno da rodoviária são elevados.

Na hora de pico, de manhã e principalmente à tarde quando os alunos saem das escolas, a muvuca se estabelece na rodoviária.  O local fica extremamente lotado, as filas de ônibus avançam para qualquer lado, dificultando a movimentação das pessoas. 
Cada dia que passa, a rodoviária de Arujá fica mais cheia e o desconforto
 para o passageiro aumenta. Na hora de pico, principalmente a tarde, fica difícil
se locomover perto das plataformas de embarque e desembarque, tal a
quantidade de pessoas 

Cobrança de R$ 1,00 para usar o banheiro da rodoviária gera muita polêmica e
reclamação
Quando chove, lojistas e comerciantes dizem que não dá para conversar,
pois o barulho é muito grande
Prédio da rodoviária de Arujá é considerado obsoleto, arcaico




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