segunda-feira, 31 de março de 2014

VEREADORES PARAÍBA CAR E ABELZINHO BATEM BOCA NA CÂMARA, E SOBRA ATÉ PARA PARTE DO PÚBLICO QUE ASSISTIA A SESSÃO

Desde janeiro de 2013, quando os 15 vereadores assumiram o atual mandato, em quase todas as sessões ocorrem discussões e embates diretos entre o vereador Paraíba Car (PSDC) e o presidente do Legislativo Abel Franco Larini (Abelzinho-PR). Paraíba Car sempre ocupa a Tribuna para atacar e fazer denúncias contra a administração do prefeito Abel Larini (PR) acusações sempre rebatidas pelo Abelzinho, ou para fazer acusações contra o próprio Abelzinho na condição de presidente do Legislativo.
Hoje (dia 31 de março) o clima esquentou. Nervoso, Abelzinho atacou o vereador Paraíba Car e também parte do público que freqüenta as sessões da Câmara, dizendo que os mesmos seriam retirados do recinto (da Câmara) por estarem se manifestando.
O imbróglio começou depois que o Paraíba ocupou o microfone da Tribuna com um calhamaço de papéis na mão, dizendo que se tratava de vários processos judiciais que ele havia dado entrada no Ministério Público contra a prefeitura de Arujá. Paraíba citou alguns familiares do presidente da Câmara, como um irmão, uma irmã e um primo. O irmão e o primo, segundo o Paraíba,
 teriam saído da prefeitura de Arujá e da Câmara de Arujá por decisão judicial. E a irmã ocuparia um cargo de comissionada na prefeitura.
Assim que o vereador Paraíba Car saiu da Tribuna, Abelzinho esperou que ele sentasse e disse o seguinte: “Esperei você sentar para olhar nos seus olhos e dizer que você tem que lavar a boca pra falar mal de minha família, você está faltando com respeito com minha família, você responde a mais de 50 processos”.
Depois, o Paraíba (na palavra livre) retornou à Tribuna e novamente tocou no assunto. Ele disse: “Então quer dizer que falar dos cargos públicos que a família do prefeito ocupava e tiveram que sair por decisão judicial é falar mal da família do presidente da Câmara?”. Nesse instante, de forma surpreendente e inesperada, o vereador teve a palavra cortada pelo presidente da Câmara que tirou o som do microfone. “Sua palavra está cortada”, disse o Abelzinho, e complementou. “Você continua falando mal de minha família”.
Nesse ínterim, algumas pessoas que estavam assistindo a sessão se manifestaram e começaram a gritar que o presidente não poderia cortar a palavra do Paraíba, quando o Abelzinho ameaçou colocar essas pessoas para fora da Câmara. As pessoas não se intimidaram e gritaram. “Então chama a polícia para colocar a gente pra fora!”.
Lembrando que o regimento interno da Câmara não permite que o público se manifeste nas sessões ordinárias. Alguns vereadores, depois saíram em defesa do presidente Abelzinho, caso do Wilson Ferreira, do Reynaldinho e do Jussival.
Eles argumentaram, sem citar o nome do Paraíba, que ele atacou a família do Abelzinho, e que a família tem que ser respeitada. No entendimento de alguns vereadores, o discurso do Paraíba não foi focado na questão política e sim na questão pessoal, ou seja, houve um ataque do Paraíba a família do presidente.
O vereador Gil do Gás também argumentou nessa linha, mas indagou o presidente do Legislativo se havia embasamento no regimento interno para o presidente cortar a palavra do vereador (Paraíba). Abelzinho, então leu um trecho do regimento interno, onde segundo ele, poderia sim cortar a palavra do vereador, mas parece que o caso é mais de interpretação.

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