domingo, 31 de julho de 2016

AROPELAMENTO E MORTE NA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA EM ARUJÁ


Candé morreu atropelado aos 52
anos de idade
Um homem morreu atropelado na Rodovia Presidente Dutra (Arujá) na última sexta-feira à noite (29/07) por voltas das 23 horas. Francisco Dias Nascimento, 52 anos, conhecido como Candé, estava em uma festa no Rancho da Pamonha e tentou atravessar a Rodovia Presidente Dutra, quando, segundo testemunhas, foi colhido por um caminhão e arremessado cerca de 50 metros, caindo morto no acostamento da rodovia. Uma placa do caminhão da cidade de Nova Iguaçu (RJ) foi recolhida do local pela polícia. Essa seria a placa do caminhão que atropelou o homem.
De acordo com informações de familiares, ele residia em frente ao Rancho da Pamonha do lado oposto onde estava sendo realizando a festa, no bairro Estância Pacaembu. Israel Prado, morador do bairro Cachoeira, que estava na festa, disse que viu o acidente. “Ele conseguiu atravessar as duas pistas da Dutra sentido São Paulo. No canteiro central tem uma abertura no guard-rail (defensa metálica) por onde os moradores da Estância Pacaembu passam, pois no local não existe passarela. Quando ele foi atravessar as duas pistas sentido Rio de Janeiro, ocorreu a tragédia”. Ainda de acordo com testemunhas, ele era acostumado a atravessar as quatro pistas da rodovia naquele ponto, pois fazia isso todos os dias quando vinha do serviço e ia para a casa. Candé trabalhava na qualidade de ajudante geral.
Família, parentes e amigos
levam caixão do Candé para
o Cemitério Central de Arujá

A vítima não portava documentos e foi recolhido como indigente. Porém, testemunhas afirmam que ele carregava uma mochila nas costas que teria sido roubado por um homem que estava na festa e que foi um dos primeiros a chegar próximo da vítima. A ex-mulher do ajudante geral – o casal era separado, Candé vivia sozinho – disse que o ex-marido estava vindo do serviço e resolveu parar na festa, e que na mochila dele, além dos pertences e documentos pessoais, tinha todo o pagamento da vítima, pois ele tinha recebido o salário naquele dia.
Israel Prado relatou que passou a manhã toda do último sábado (30) tentando localizar familiares da vítima, que depois se descobriu que residam no bairro Arujamérica. “Como o cadáver foi recolhido como indigente e o Boletim de Ocorrência consta como pessoa desconhecida, o fato acabou atrasando todo o processo do velório e enterro, pois até as impressões digitais do morto foi feito”, disse Israel. Ainda de acordo com testemunhas, a vítima estaria alcoolizada no momento do atropelamento. O enterro foi realizado no domingo (31/07) no Cemitério localizado no centro de Arujá. Ele deixou três filhos maiores de idade.(Fotos cedidas pelo Israel do Prado).
.


Nenhum comentário:

Postar um comentário