quinta-feira, 17 de abril de 2014

MORRE SIGERU ARAKI, EX-VEREADOR DE ARUJÁ QUE IDEALIZOU O CENTRO INDUSTRIAL


Sigeru Araki  (09/07/1937 - 17/04/2014)


Carro funerário chega ao salão
nobre da Câmara de Arujá
Morreu hoje (dia 17 de abril) no Hospital do Servidor Público Estadual o ex-vereador de Arujá Sigeru Araki. Sigeru morreu aos 76 anos de idade, de tuberculose. O corpo (que chegou por volta das 18h00) está sendo velado no salão nobre da Câmara de Arujá e será sepultado amanhã (dia 18 de abril) às 10h00 no cemitério municipal do centro de Arujá. Antes mesmo de o corpo chegar ao salão nobre da Câmara, já se encontrava no local o prefeito de Arujá Abel Larini (PR) e o Diretor de Trânsito Edson Nasser. 
Sigeru Araki (marido da falecida Hermínia Araki) foi vereador por Arujá durante quatro Legislaturas. A primeira de 1969 a 1973, quando os vereadores ainda não eram remunerados. A última de 1989 a 1992. Ele foi presidente da Câmara também. 
Caixão é retirado de carro funerário
para velório de Sigeru Araki
A reportagem conversou com o filho do Sigeru, o Marcos que é gerente da Caixa Econômica Federal. Ele disse que um dos atos mais importantes de seu pai foi ter tido a idéia (e encabeçado a luta) de se arrumar um espaço, um terreno onde se poderia abrigar indústrias, para alavancar a economia do município. Depois de muitos anos de luta, a ideia de Sigeru Araki se transformou no Centro Industrial de Arujá. 
Ele disse também que seu pai doou o terreno para a construção de uma escola municipal na Vila Arujá, hoje a única escola do pequeno bairro. Marcos disse também que seu pai, através de Projeto de Lei, proibiu a rodoviária de Arujá de cobrar taxa de embarque e desembarque. Essa taxa, disse o Marcos, era repassada à passagem, onerando o valor do bilhete para o usuário da linha. Com a aprovação da lei, essa prática foi abolida. Ele disse ainda que seu pai juntamente com outros vereadores, lutou muito para a implantação de rede de água e de energia elétrica para a cidade. 
Apesar de ser político, Sigeru ganhava a vida como empresário da agricultura. Ele tinha roça de hortaliças, e plantava também, uva e caqui no bairro do Portão, bairro onde ele residiu a vida toda, desde que chegou em Arujá.  Os amigos disseram que no ano passado ele começou a sentir os sintomas da doença (tuberculose). Desde então, ele passava períodos internado no hospital em São Paulo e períodos em casa. Mas nunca deixou de fumar e nunca deixou de jogar sinuca (snooker) com os amigos. Segundo os amigos, ele tinha paixão por sinuca e era o melhor jogador de Arujá. Em conversa com um vereador de Arujá, ele disse que com certeza o Legislativo arujaense fará uma homenagem ao Sigeru Araki.  



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