quarta-feira, 30 de abril de 2014

CRIANÇA MORRE DENTRO DO PRONTO ATENDIMENTO DO PARQUE RODRIGO BARRETO

Um bebê de dois anos de idade morreu dentro do Pronto Atendimento (PA) do Parque Rodrigo Barreto no dia 27 de abril, no período da manhã. Ana Beatriz de Moura Reis, foi levada ao Pronto Atendimento do Parque Rodrigo Barreto no domingo de manhã, pela sua avó Silvia Maria de Moura. Segundo a avó, sua neta estava com dores fortes na região da barriga e sentia muita sede, pedia água a todo o momento. Ainda de acordo com Silvia Maria, a médica praticamente não examinou a criança e prescreveu o medicamento Buscopan, liberando a pequena paciente em seguida. A criança, de acordo com a avó, não melhorou e passou o domingo todo com dores, e chorando muito. Na segunda-feira de manhã (dia 28 de abril) a criança foi levada novamente ao PA do Barreto. A pequena Beatriz gemia de dor, enquanto a médica (de nome Karina) avisou para a avó que a criança “tomaria inalação” e depois faria uma radiografia da região do tórax. Segundo a avó, não deu tempo, pois Beatriz de Moura acabou morrendo dentro da unidade de saúde. Segundo Silvia Maria, no atestado de óbito consta como causa da morte da pequena, broncopneumonia. O corpo da vítima foi encaminhado ao IML de Guarulhos. A família não se conforma com a morte da criança "que era saudável", e registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de Arujá. A família alega que o atendimento médico no PA não foi adequado e vai estudar a possibilidade de entrar com uma ação na justiça de Arujá contra a prefeitura.    


MÃE AMEAÇA CHAMAR POLÍCIA MILITAR E FAZER DENÚNCIA NA DELEGACIA POR FALTA DE ATENDIMENTO DE SUA FILHA NO PA DO BARRETO


Segundo a mãe de uma menina de nove anos de idade, sua filha não teve um final trágico dentro do Pronto Atendimento do Parque Rodrigo Barreto, porque ela agiu de forma rápida e enérgica.  Maria Izabel, moradora do Parque Rodrigo Barreto, disse que levou num domingo sua filha Gabriela de Oliveira Conceição para o PA do Barreto. “A menina apresentava febre alta e dor de barriga”. Segundo a mãe, a médica que atendeu a criança, falou que não era nada grave e que se tratava apenas de uma virose, e receitou os medicamentos Buscopan e Dipirona. A mãe falou que na segunda-feira, como o quadro clínico da criança piorou (as dores na barriga e a febre havia aumentado) ela retornou ao PA do Barreto. Dessa vez ela pediu ao médico (Dr° Pablo, que também disse tratar-se de uma virose) que solicitasse exame de sangue e de urina, além de uma radiografia do pulmão da menina. Através da radiografia, segundo Maria Izabel, constatou-se que sua filha estava com pneumonia. De acordo com Mariza Izabel, o médico Pablo receitou uma medicação e liberou a mãe.

No outro dia Maria Izabel voltou com sua filha à unidade do Barreto, dessa vez no Posto de Saúde, pois “a menina continuava com dores abdominais e com febre”. A criança foi atendida pela médica Dhua (le-se Deua). Segundo Isabel, a Drª Dhua informou que o exame de sangue da menina só sairia dentro de 15 dias. Como a criança estava muito ruim, com muitas dores, com febre alta e gemendo, e diante da informação de que o exame de sangue levaria 15 dias para ficar pronto, ela ameaçou chamar a Polícia Militar e fazer uma denúncia por falta de atendimento na Delegacia de Polícia.  Depois de uns 15 minutos, Mariza Isabel disse que chegou à unidade do Barreto o vice-prefeito Luiz Alves e a Secretária da Saúde do município (Clarinda de Fátima Carneiro). Depois da chegada do vice e da secretária municipal, Maria Izabel relatou que logo foi providenciada a remoção da criança para o PA Central, onde ela permaneceu internada em tratamento por dois dias e passou mais cinco dias tomando injeções. Os resultados dos exames (que foram feitos rapidamente no Pronto Atendimento central) constataram que além da pneumonia, a criança apresentava uma infecção urinária grave, e que depois da alta médica, a menina teve uma melhora de saúde.

Mas o drama dessa mãe não parou por aí. Segundo Maria Izabel, depois de algum tempo, ela acabou levando sua filha de volta à UBS do Barreto, pelo motivo de apresentar manchas escuras no corpo, a médica pediu exame de coagulação. Depois disso a mãe relatou que a criança não havia se recuperado totalmente, e diante do fato, ela resolver ir a um médico particular onde a médica solicitou exame de Urocultura (exame indicado para o diagnóstico de infecção urinária). Passado um tempo, Maria Isabel declarou ainda que mais uma vez ela levou sua filha de nove anos para o Pronto Atendimento Central de Arujá, dessa vez acompanhado de um vereador do município, onde ela foi atendida de forma maravilhosa. Ela disse que essa luta vem de dois meses, e declarou ainda que até hoje sua filha não se curou totalmente, e muito provavelmente ela terá que levar a menina para o Pronto Atendimento de novo.




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