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O atendimento do PA de Arujá é aguardar transferência
A reclamação
da população com relação ao sistema público de Saúde de Arujá parece ser tão antiga
quanto o próprio município. Afinal, Arujá, sempre foi desmazelada e atrasada na
questão da saúde pública municipal, em que pese o prefeito não perder
oportunidade em dizer que se orgulha pelo município ter o melhor IDH da região.
Se levarmos em conta que o município não tem Santa Casa, não tem um Hospital e
nem um Pronto Socorro, os fatos se explicam por si só. Arujá, em matéria de
saúde pública depende da boa vontade dos outros municípios, pois, qualquer
acidente ou problema de saúde um pouquinho mais grave com seus munícipes, o
paciente tem que ser transferido. E o problema reside justamente aí. As cidades
denominadas de referência, não querem mais receber pacientes de Arujá. O certo,
diz o Governo do Estado, é cada cidade ter seu hospital e tratar seu paciente.
Então é normal, enfermos, com problemas sérios de saúde, permanecerem
“encostados” semanas a fio no Pronto Atendimento de Arujá (PA) a espera de um
Hospital caridoso de uma cidade da região, que atenda aquela criatura.
Entretanto, contrastando com essa realidade, temos em Arujá um Hospital Geral
que abriga 66 médicos de várias especialidades, e mais 109 profissionais da
saúde. Pelos menos é isso o que está no papel. Por outro lado, tudo leva a crer
que não falta dinheiro para o sistema de saúde de Arujá. A prefeitura tem a
obrigação de investir neste ano mais de 51 milhões de reais, além de receber
dinheiro do governo federal, cerca de meio de reais por mês do Ministério da
Saúde (Fundo Nacional de Saúde).
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