quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

PACIENTE COM AVC, DEPOIS DE 15 DIAS AGUARDANDO TRANSFERÊNCIA DO PA, É MANDADO PRA CASA


Edvaldo Classe A,
ficou 15 dias internado no PA
No dia 1º de janeiro, foi internado no Pronto Atendimento Central de Arujá, o paciente Edvaldo Marques de Almeida, 62 anos. Conhecido por Edvaldo Classe A, ele chegou à unidade de saúde através de uma ambulância, com um quadro de AVC. O paciente apresentava a boca torta, seu braço esquerdo estava paralisado, e sua perna esquerda comprometida. Classe A ficou internado do dia 1º ao dia 15 de janeiro no PA, aguardando transferência para um hospital da região.
Durante esse período, Joaquim de Macedo, que é Conselheiro do Conselho Municipal de Saúde de Arujá, e também amigo do Edvaldo, esteve acompanhando o caso dele. O enfermo não tem família e nem parentes, vive sozinho. Joaquim de Macedo conversou mais de uma vez com a Secretaria de Saúde do município, Clarinda Carneiro, questionando-a sobre a transferência do paciente. Joaquim também conversou com uma assistente social, mas o paciente Edvaldo continuava sem perspectiva de transferência para um Hospital da região.
Um médico chegou a admitir que o PA não tem recursos para atender um caso desses, e afirmou que o enfermo já tinha sofrido um segundo AVC dentro da unidade hospitalar. Joaquim tentou falar com o diretor Walter (da Cejam) responsável pela unidade de saúde, mas não obteve sucesso. A olho nu, a cada dia que passava, o paciente piorava, sua mão esquerda estava bastante inchada e a boca estava cada vez mais torta, o que dificulta muito ele se alimentar.
Para surpresa de todos, na manhã do dia 15 de janeiro, Edvaldo Classe A, “teve alta”, e uma ambulância “despachou” o paciente para sua residência. Diante dos fatos, Joaquim, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na delegacia local.
Joaquim disse que o paciente não tem condições de ficar em casa, ele não consegue se alimentar sozinho, e tem uma imensa dificuldade em se locomover, na verdade, se arrastar. Foram receitados quatro medicamentos para o enfermo, todos providenciados pelo amigo. Resta saber se o Edvaldo Classe A terá condições de tomar esses medicamentos por conta própria. Joaquim relatou que continuará acompanhando o caso. Na foto, Edvaldo Classe A.

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