segunda-feira, 23 de março de 2015

“É INADMISSÍVEL, ARUJÁ, UMA CIDADE PEQUENA TER 15 SECRETARIAS E QUATRO SUBPREFEITURAS” DIZ PARAÍBA CAR


O vereador Sebastião Vieira de Lira (Paraíba Car-PSDC) em entrevista ao jornal Gazeta de Notícias, disse que é inadmissível que Arujá, uma cidade pequena, tenha 15 secretarias municipais e quatro subprefeituras. O vereador falou que algumas secretarias foram concebidas para acomodar os cabos eleitorais do prefeito, o mesmo ocorre com as quatro subprefeituras. “O dinheiro gasto mensalmente para pagar esse contingente de comissionados, chega a quase 800 mil reais por mês, o que daria mais de 10 milhões de reais por ano”. Paraíba relatou ainda que além dos candidatos a vereador derrotados nas urnas, além de parentes do próprio prefeito, a prefeitura também abriga pessoas indicadas pelos vereadores, “é a farra com o dinheiro público”. “São 15 secretários municipais. Só de secretariado (cada secretário recebe R$ 12.865,60), a prefeitura gasta mensalmente quase 200 mil reais”. 

Além disso, Paraíba Car alerta para o seguinte: “Existe o chamado nepotismo cruzado na prefeitura de Arujá. O médico e diretor da Maternidade de Arujá Drº Berti é marido da Secretária de Saúde Clarinda Carneiro, mas o nome dele e também do Edinho, irmão do Prefeito Abel Larini, que seria (supostamente) diretor de uma subprefeitura não aparecem na lista dos comissionados”. O vereador argumentou que algumas secretarias flagrantemente foram feitas para serem cabides de empregos, como por exemplo, a Secretaria de Planejamento (Flávio de Senço), Secretaria de Habitação (ex-vereador Orlando), Secretaria do Governo (Walter Swensson), Secretaria de Serviços (Ciro Doi), Secretaria de Assuntos Internos e Secretaria de Desenvolvimento Econômico (ex-vereador Pastor José Carlos). Paraíba pergunta se alguém já viu na cidade algum serviço dessas secretarias. Sem citar nomes, Paraíba falou que vereadores também têm seus indicados que trabalham na prefeitura; e pergunta: “Como é que um vereador que tem um amigo ou parente trabalhando na prefeitura na condição de comissionado, vai manter uma postura independente e fiscalizar o prefeito?”. 

Maioria dos comissionados são candidatos derrotados


Paraíba informou que são cerca de 130 comissionados mamando na máquina municipal. “E todo mundo ganha bem, o salário mais baixo está em torno de três mil reais, e o mais alto, mais de 12 mil reais”. Ele cita a advogada Elaine Venâncio Queiroz, que é comissionada recebendo um salário de mais de cinco mil reais, e que deveria se dedicar de forma plena ao trabalho na prefeitura. Paraíba Car informa alguns nomes dos cabos eleitorais que estão na prefeitura (funcionários municipais que não prestaram concurso público), e que nas eleições são obrigados a trabalhar para os candidatos do prefeito Abel Larini (PR): Adjalma do Carmo (Didi-PTB), Otávio do Trenzinho, Nadja Cortes (filha do Nelson Cortez, dono do jornal vermelho), Ana Poli, Edson do Auto Escola, Ifigênia de Oliveira, José Orlando (Secretário de Habitação), João Baiano, Guela, Pastor José Carlos etc, a maioria candidatos a vereador derrotados na última eleição municipal. “O nome de todos os comissionados da prefeitura deveriam estar no Portal da Transparência”, disse o edil, do PSDC. Paraíba falou que enquanto o prefeito gasta cerca de 10 milhões de reais por ano com seus cabos eleitorais, a saúde continua precária no município (Arujá não tem Hospital e nem Pronto Socorro) além de faltar medicamentos na rede. De acordo com o Paraíba, a educação está abandonada (as escolas estão caindo aos pedaços), faltam vagas de creche, não há investimentos na área de trânsito, a Guarda Municipal está sucateada, e falta segurança. O ferrenho oposicionista diz também que o prefeito não cobra os maiores devedores de impostos do município, caso da Imobiliária Continental, e de políticos caloteiros do fisco, inclusive, alguns estão lotados com cargos comissionados na administração municipal.



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