segunda-feira, 11 de abril de 2016

RODOVIÁRIA É UMA VERGONHA PARA ARUJÁ

Luis Camargo é professor universitário,
advogado, fundador do Movimento VIVARUJÁ

Por Luis Camargo
É absurda a situação da rodoviária de Arujá. As cerca de 15 mil pessoas que passam diariamente pelo local convivem com uma série de problemas, como banheiros sujos, frequentemente invadidos por usuários de drogas, poucas vagas para estacionar, cachorros perambulando, moradores de rua, falta de acessibilidade. A lista é extensa, caberiam ainda outros pormenores.
Enfim, este cenário caótico não condiz com a realidade de uma cidade que gaba-se por registrar positivos indicadores de qualidade de vida e desenvolvimento.
Há anos, as discussões em torno da falta de infraestrutura da rodoviária arujaense se arrastam, sem solução. Envolve uma empresa privada, que é dona do espaço; o poder público, que deveria regulamentar e fiscalizar as atividades no local; as empresas de transporte que utilizam a área e ainda dezenas de comerciantes lá instalados.
O que mais ouve-se dizer na cidade é que não se pode fazer nada porque o espaço da rodoviária é uma propriedade particular. Não é bem assim.
Fato é que a área não está devidamente legalizada, conforme a Lei nº496/1978, que regulamenta como rodoviária local adaptado para embarque e desembarque de diversas empresas de ônibus. No papel a propriedade que concentra as linhas urbanas do município, além de várias linhas intermunicipais, trata-se de um centro comercial.
Falta diálogo, pulso e, o mais importante, boa vontade para oferecer à população um espaço digno de embarque e desembarque do transporte coletivo.
Há grande expectativa em torno do projeto do corredor metropolitano e a construção de um terminal que será instalado entre as avenidas Adília Barbosa Neves e Mário Covas, ligando Arujá a Itaquaquecetuba, Poá e Ferraz de Vasconcelos.
Sim, uma grande conquista, mas até que tudo saia do papel, a cidade vai continuar fechando os olhos para a situação da rodoviária? A população não merece isso. Passou da hora de resolver este impasse!
Luis Camargo é professor universitário, advogado, fundador do Movimento VIVARUJÁ. contato@luiscamargo.com.br

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