segunda-feira, 24 de outubro de 2016

FURTOS E VANDALISMO EM ESCOLAS, CRECHES E UNIDADES DE SAÚDE DE ARUJÁ SÃO CORRIQUEIROS; POPULAÇÃO PAGA PREJUÍZOS



Brinquedos vandalizados na Creche Maria Benedita Garcia, no Parque
Rodrigo Barreto
São comuns escolas municipais, creches e unidades de saúde suspenderem atendimento ao público em Arujá, por conta de furtos dentro das unidades e ações de vandalismo. Veja alguns casos. Num final de semana de julho deste ano, a Unidade Básica de Saúde do Mirante teve praticamente toda sua fiação elétrica furtada. A UBS ficou às escuras e não houve atendimento ao público na segunda-feira.

Vizinho à UBS do Mirante, a Escola Municipal Zilda Arns, foi invadida por jovens esse ano. Os invasores destruíram uma pequena horta onde a comunidade escolar cultiva verduras e legumes. Moradores relatam que a Escola Zilda Arns sofre invasão direta dos jovens que utilizam a quadra para jogar bola e acabam tendo acesso a outras dependências da unidade escolar. A população local diz que várias vezes essa unidade teve equipamentos furtados e foi vandalizada.

Segundo informações de funcionários da prefeitura, só esse ano o Centro de Saúde II, localizado na Avenida dos Expedicionários foi furtada 10 vezes, olha o absurdo. Ainda este ano o Posto de Saúde no centro de Arujá (Centro de Saúde II) foi invadido e furtado. O fato se deu na madrugada de um final de semana, e pelo menos quatro monitores de computador foram subtraídos da unidade. A Creche do bairro Centro Residencial já foi palco de furtos e depredações. Apesar de reiteradas reclamações da comunidade, a prefeitura nunca tomou providências concretas.  

Outro caso de prédio municipal onde já ocorreram vários atos de vandalismo e furtos é a creche Dona Maria Benedita Garcia, na Rua 50 no Parque Rodrigo Barreto. No ano passado, os equipamentos da creche foram praticamente destruídos por vândalos, e até os alimentos tiveram que ir para o lixo, pois foram lançados ao chão. O caso ganhou dimensão quando foi parar nas telas das grandes emissoras de televisão. Na ocasião a unidade ficou dois dias sem receber as crianças.

Outro caso ocorrido este ano: dois marginais foram presos pela Polícia Militar em uma tentativa de furto na creche Professora Maria José Lopes Esmeralda, localizada na Rua 76, no Parque Rodrigo Barreto, na madrugada do 1º de maio de 2016. Como os marginais causaram desordens na referida creche, a unidade municipal não pôde abrir as portas no dia seguinte, segunda-feira, levando transtornos para as mães que tem filhos matriculados naquela unidade escolar. Agora, na semana passada, a mesma creche foi palco de furtos mais uma vez.

“Acredito que todas as creches, escolas municipais e unidade de saúde de Arujá já tenham sido roubadas ou vandalizadas. Não passa 15 dias sem que um prédio público do município seja invadido, principalmente na madrugada dos finais de semana”, disse um servidor municipal, que por questões óbvias não se identificou.

Ele argumentou que se a cidade tivesse uma Guarda Municipal equipada e atuante, e principalmente se existisse um sistema de monitoramento através de câmeras cobrindo todos os prédios públicos municipal com uma central 24 horas interligado com a PM, o vandalismo e os furtos diminuiriam sensivelmente no município. O servidor acrescentou ainda que não se trata de falta de dinheiro o não investimento na Guarda Municipal, e no monitoramento, “falta é vontade política dessa administração”. Ele conclui: “Obviamente quem paga as contas e quem sofre com os furtos e vandalismo dos bens públicos é a população de Arujá”. 


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