domingo, 3 de fevereiro de 2013

Motoqueiros reclamam que vagas para estacionamentos são insuficientes em Santa Isabel


Frota de motos que é uma das maiores da região do Alto Tietê aumenta dia a dia. Vagas não acompanham crescimento

Motoqueiros reclamam que os estacionamentos estão sempre
cheios 
Santa Isabel, proporcionalmente ao número de habitantes, talvez seja o município do Alto Tietê que apresenta a maior frota de motos em circulação. Além de o isabelense utilizar a moto para se locomover dentro do município (trabalho e lazer), fato peculiar, a cidade é a única da região que é dotada de serviço de moto-táxi. Estimado em 300 mototaxistas, eles circulam dia e noite levando e trazendo passageiros para os bairros periféricos e até nos extremos rincões da zona rural. O problema é que todo esse contingente de motociclistas precisa estacionar seus veículos na área comercial da cidade, e os estacionamentos públicos são insuficientes, tendo em vista que a frota cresce dia a dia. As reclamações são grandes. Por conta de falta de vagas, muitos acabam estacionando em locais proibidos, correndo riscos de serem multados.  Outros invadem estacionamentos destinados aos clientes do comércio, caso, por exemplo, de supermercados, farmácias, etc. Na área central da cidade, o maior número de estacionamento público está concentrado na artéria principal da urbe, ou seja, são ao todo oito estacionamentos na Avenida da República. Na Avenida Manoel Ferraz de Campos Sales, são seis. Fora esses estacionamentos (devidamente demarcados no asfalto) existem mais alguns poucos espalhados pelas ruas centrais do município.
Um dos mais concorridos, o estacionamento em frente ao
 prédio da prefeitura está sempre lotado 


Reclamações são muitas

Reparem que a moto prata está em cima da faixa de
pedestre, e no outro extremo duas motos estão em
cima do lombada fora da demarcação
 "Como o estacionamento para motos é de graça, eles (a prefeitura) acaba privilegiando os estacionamentos de carros que são pagos”, disse o estudante universitário Felipe de Andrade, 23 anos, morador do bairro Eldorado, enquanto aguardava em cima de sua moto uma vaga no estacionamento da Avenida Manoel Ferraz de Campos Sales, ao lado da Caixa Econômica Federal. Outro estacionamento concorrido é o que está instalado em frente do prédio da prefeitura. “Nunca tem vaga aqui, está sempre cheio, tenho que ficar circulando no quarteirão, até desocupar uma vaga”, disse Genivaldo de Abreu, 29 anos, motoboy de Mogi das Cruzes, que vem para Santa Isabel (prefeitura) duas vezes por semana. No dia 18 de janeiro de 2013, por volta das 14 horas, um estacionamento (da Avenida da República) continha oito motos, quando na realidade comporta cinco vagas. Não se tratava de mágica, uma moto estava em cima da faixa de pedestre e as outras duas estavam fora da demarcação em cima da lombada. A moto que estava estacionada de forma irregular em cima da faixa de pedestres era conduzida por uma mulher que disse se chamar Eliane. Abordada pela reportagem, ela falou: “Sei que não pode parar em cima da faixa, estou correndo risco de ser multada, mas os estacionamentos vivem cheios, fui pagar uma conta e voltei correndo”, disse a mulher, que com pressa subiu rapidamente na moto e em poucos segundos desapareceu acelerando na Avenida da República. “Por falta de vagas, é comum os motoqueiros colocarem as motos fora da demarcação”, disse um agente de trânsito que não quis se identificar. Ele conclui: “Se o estacionamento comporta quatro vagas, por exemplo, é normal ter cinco, seis motos estacionados, claro, de forma irregular, fora da demarcação e passível de multa. A prefeitura tem que aumentar o número de estacionamentos de motos no centro de Santa Isabel, pois a frota que já é grande está aumentando”.    


Um comentário:

  1. NÃO, tem outra coisa: fui estacionar na avenida Campos Sales, ao lado da papelaria êxodo, onde tem dois exclusivo para moto. Tinha um carro ocupando a vaga onde cabem mais ou menos cinco motos. E ainda estava com tiket da zona azul. Dois absurdos juntos: carro estacionado na vaga de moto e a pessoa que vendeu a zona azul permitiu e autorizou isso. E foram duas vezes, quer dizer "terra de ninguém".

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