sexta-feira, 10 de junho de 2016

PREFEITURA NÃO ENVIA VEÍCULO, E PACIENTES DE HEMODIÁLISE FICAM NÃO MÃO

Adão e Geraldo


Os pacientes de hemodiálise de Arujá – a maioria constituído de idosos –, estão revoltados com a Prefeitura de Arujá. É que na última quinta-feira (dia 9 de junho), como já se tornou rotina na vida dessas pessoas, eles acordaram de madrugada – por volta de quatro horas –, para aguardar a Van municipal que os levariam para Hospitais ou Clínicas de Mogi das Cruzes, para fazer o procedimento de filtragem do sangue. Ocorre que o veículo municipal não apareceu. São pelo menos cinco pacientes de hemodiálise que a prefeitura deixou de pegar, além de outras enfermos que seriam levados para Hospitais de Mogi das Cruzes. Os idosos também não receberam nenhuma explicação por parte do poder municipal. Geraldo, 60 anos, e Adão 66 anos, moradores do Parque Rodrigo Barreto, são dois dos pacientes que fazem hemodiálise três vezes por semana, em Mogi das Cruzes. “Acordei quatro horas da manhã nesse frio, e fiquei aguardando a Van que não veio. Eu não posso em hipótese nenhuma deixar de fazer a hemodiálise, pois fico extremamente inchado e passo muito mal, é irresponsabilidade da prefeitura o que eles fizeram. A gente, se não fizer a hemodiálise no dia certo corre até risco de morrer”, disse o Geraldo, e acrescentou que foi obrigado a pedir para um amigo que o levasse de carro à Clínica de Mogi para o procedimento. “Paguei 50 reais, para meu vizinho me levar até Mogi”. O idoso Adão, apesar da dificuldade de se locomover acabou enfrentando a viagem até Mogi de ônibus. “Não posso faltar a hemodiálise, é isso o que me mantém vivo, a prefeitura não tem responsabilidade, ela não está nem aí com os pacientes. Como fui à tarde, cheguei em casa quase às 23 horas”. Os pacientes disseram que já é a segunda vez que isso ocorre (de não ter veículo), além de algumas vezes “a gente ir fazer a hemodiálise em carros inadequados, como por exemplo em ambulâncias sujas e até no carro da Dengue”. A esposa do Geraldo, disse que ligou para diretora de saúde, de nome Vera, e a mesma desligou o telefone na sua cara. A filha do Geraldo, relatou que falou por telefone com o Eduardo (Secretário de Saúde de Arujá) e o mesmo teria sido malcriado com ela. Na foto, Adão e Geraldo. 

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