domingo, 7 de dezembro de 2014

ABELZINHO ADMITE BRIGA, PORÉM, DIZ QUE AS AGRESSÕES FORAM MÚTUAS; PARAÍBA CAR REGISTROU BO DE AGRESSÃO


Presidente do Legislativo Abelzinho: "Foi um ato
impensado"
“Segurança! Segurança! Corre, o Paraíba está batendo no Abelzinho!”. Os gritos partiam de uma assessora parlamentar, segundos depois de a sessão da Câmara ter se encerrado, no dia 1° de dezembro.  Surpreendidos, vereadores, funcionários da Casa e o pequeno público presente correram até o local dos fatos. Na verdade, nem o Paraíba estava batendo no Abelzinho, nem o Abelzinho estava batendo no Paraíba. 

O que aconteceu (essa é a versão mais plausível) é que na saída do plenário, os dois se desentenderam e partiram para a agressão mútua. Segundo a versão de uma testemunha, com um sorriso irônico no rosto e de forma debochada, Paraíba teria dado um “encontrão” no Abelzinho. O presidente da Câmara reagiu de forma inconsequente, e desferiu um soco no rosto do Paraíba. O agredido, rapidamente devolveu o soco na face do Abelzinho. Nesse ínterim, um assessor do Abelzinho já tentava apartar a briga, pois o Paraíba estava transtornado e queria partir para cima do oponente. Em segundos, o local ficou tumultuado, os vereadores ajudando a segurar os brigões, muitas pessoas gritando, e alguns vereadores no calor das emoções falando palavras agressivas contra o Paraíba. 

Paraíba Car registrou BO, mas não quis se
pronunciar
Naquele momento a cautela e a prudência seria o mais recomendável, pois ninguém sabia como a confusão teria se iniciado, e todos se mostravam surpresos e perplexos com a situação, afinal, tratava-se de uma briga de vereadores dentro do prédio da Câmara, com o agravante de um deles ser o presidente do Legislativo. Na verdade, a confusão já tinha começado antes. Durante a sessão da Câmara, o vereador Paraíba Car, usou a família do presidente da Câmara para criticar a Maternidade Municipal de Arujá. Paraíba perguntou por que o presidente do Legislativo não levou a esposa para dar a luz na Maternidade de Arujá, considerada pelo prefeito da cidade como uma das melhores da região?  

Diante desse fato, Abelzinho ficou transtornado e aos gritos, disse que o Paraíba era a vergonha da Câmara, que o vereador em questão estava entrando na vida particular dele. Abelzinho disse ainda que o Paraíba tinha que respeitar não somente a ele (presidente do Legislativo) mas também aos outros vereadores, e também ao público presente.  “O senhor, senhor não, não vou chamá-lo de senhor porque você não merece o meu respeito, você está desrespeitando minha família”. E finalizou, afirmando que depois da sessão, “terei uma conversinha com você lá fora”.

ABELZINHO DIZ QUE HÁ MUITO TEMPO VEM AGUENTANDO AGRESSÕES CONTRA SUA FAMÍLIA


Em depoimento ao Jornal Gazeta de Notícias, Abelzinho foi lacônico no seu pronunciamento. “Não sou de briga, sou um sujeito tranquilo, há muito tempo o Paraíba faz uso da Tribuna para me atacar e atingir minha família. Os vereadores podem fazer as críticas que quiserem contra a administração municipal, podem falar o que quiser da prefeitura, mas atingir a família dos outros, não, isso não pode ocorrer”, disse o presidente do Legislativo. Ele acrescentou o seguinte: “Nunca da Tribuna falei da família dele (do Paraíba) e já venho aguentado isso (as agressões) há muito tempo”. 

Questionado se foi ele quem primeiro desferiu um soco no Paraíba, ele disse que não, e afirmou que a agressão foi mútua. Abelzinho disse que sua esposa deu a luz através de um convênio que ele paga já um bom tempo. O presidente do Legislativo Abelzinho ponderou que pela posição que ele ocupa (presidente da Câmara) realmente seu ato foi impensado. Todavia, relatou que vai levar o caso para o Conselho de Ética da Câmara.  Já o Paraíba Car, registrou um Boletim de Ocorrência no dia dos fatos (1º de dezembro) na delegacia local. No BO, 

Paraíba descreve que “ao término da sessão plenária, foi agredido fisicamente pelo autor” (Abelzinho). Possivelmente, o vereador Paraíba Car deve ter feito exame no IML (de Guarulhos) tendo em vista que no BO consta como “requisitado IML para a vítima”.  A reportagem do jornal Gazeta de Notícias solicitou pessoalmente uma entrevista com o Paraíba Car. Ele disse que preferia não dar nenhuma declaração, e que não iria se pronunciar.

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