sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

POSTES DE MADEIRA, LÂMPADAS QUEIMADAS, PONTOS ESCUROS E ILUMINAÇÃO PRECÁRIA. ESSES SÃO ALGUNS DOS PROBLEMAS DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA DE ARUJÁ


Poste de madeira com a base podre na Vila Arujá. Moradores
estão apreensivos
Já que a Câmara de Arujá aprovou essa semana a Taxa de Iluminação Pública, a população já pode cobrar a partir do dia 1º de janeiro de 2015, uma melhor iluminação para a cidade, pois iluminação pública de qualidade, como a própria PM diz, é segurança. As lâmpadas de sódio, que emitem luz amarela e que estão instaladas nas maiorias das ruas, praças e avenidas de Arujá, não iluminam bem, em comparação com tecnologias mais modernas, como as lâmpadas de vapor metálico, que emitem luz branca mais forte. Com o dinheiro que a prefeitura vai arrecadar, acho plausível a troca da luz amarela pela branca na cidade.  Outro benefício da lâmpada de vapor metálico é que elas são mais resistentes, duram mais.

Outro problema corriqueiro em Arujá é a quantidade de lâmpadas queimadas gerando pontos escuros nas ruas. A Elektro demora até meses para trocar uma lâmpada queimada, isso quando troca (lembrando que a Elektro vai deixar de fazer a manutenção da iluminação pública a partir do dia 1º de janeiro).

Outro problema grave em Arujá são os pontos escuros permanentes, principalmente debaixo da rede de alta tensão, tanto no Parque Rodrigo Barreto como no Mirante. O prefeito de Arujá que está no quarto mandato, apesar de inúmeros pedidos e apelos, nunca fez um projeto com a concessionária de energia elétrica para iluminar esses pontos. Nessa semana, o vereador Rogério da Padaria (PT) apresentou emenda orçamentária que garantiria cerca de 100 mil reais para a instalação de iluminação pública debaixo da rede em Arujá em 2015, mas a emenda não passou na Câmara.  

Outro problema grave em Arujá são os velhos postes de madeira que colocam em risco a vida do arujaense e o seu patrimônio. No Parque Rodrigo Barreto, os postes de madeira foram enterrados no final da década de 1970, e início dos anos 80, início do loteamento. Muitos desses postes estão com as bases podres, carcomido pelo tempo, e podem cair com uma chuva acompanhada de vento um pouco mais forte. Enfim, os moradores serão taxados com a CIP, para a prefeitura cobrar é fácil, vamos ver se vai ter manutenção de qualidade, e respeito ao contribuinte.

Taxa de iluminação pública no Alto Tietê

A taxa de iluminação pública foi implantada em Guararema, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, e Suzano. Em Itaquá e Santa Isabel, os prefeitos não apresentaram (por enquanto) o projeto de lei para a criação da taxa. Em Ferraz de Vasconcelos, a taxa existe desde 2006. Na quarta-feira (dia 17) ocorreu tumulto na votação do projeto em Mogi das Cruzes. A população foi até a Câmara com cartazes para protestar contra a implantação da taxa de iluminação pública, e jogaram moedas para os vereadores. Solicitado pelo presidente do Legislativo, a Guarda Municipal retirou os manifestantes da Câmara, para poderem aprovar o projeto. Em Mogi, os clientes residenciais pagarão 3% a mais em cima da conta de luz, comércios e indústrias pagarão 6%.


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