sábado, 5 de dezembro de 2015

POLÍCIA AMBIENTAL PRENDE MORADOR DE ARUJÁ, ACUSADO DE DECAPITAR PASSARINHO; VÍDEO NA INTERNET TEVE GRANDE REPERCUSSÃO


Polícia Amiental prende rapaz, morador
 de Arujá que decapitou um passarinho.
Vídeo foi postado na rede
A Polícia Ambiental deteve um rapaz no município de Itaquaquecetuba, suspeito de ter cortado o pescoço de um passarinho. O autor foi encaminhado para uma delegacia de Mogi das Cruzes. O ato macabro mostrando a decapitação do pássaro com uma tesoura foi filmado e colocado nas redes sociais, causando revolta e indignação. Depois disso, o rapaz que supostamente matou o pássaro, passou juntamente com sua família a receber todo tipo de ameaça.

Um parente do rapaz aceitou dar um depoimento sobre o ocorrido, com a condição de não revelar o bairro de Arujá onde o rapaz reside muito menos o nome dele. Ele disse que seu parente é gente boa e trabalhador, e que ele gosta de criar passarinhos. Disse também que ele gosta de fazer rolos. Num desses rolos – a troca de passarinhos – ele se sentiu enganado, e num momento de raiva, momento impensado, degolou e filmou a morte da ave – tudo indica que ele mandou o filme para o cara que tinha feito negócio com ele.

Ainda de acordo com o entrevistado, a mãe do rapaz ficou apavorada com as ameaças e pediu para que o filho se retratasse em outro vídeo e se entregasse à polícia. No vídeo colocado nas redes sociais, onde o rapaz se retrata, ele pede perdão para todos os amantes de pássaros, amantes de todos os animais.
“Não estou me justificando. Estou vindo me retratar, pedir perdão para todos. Vou me entregar em uma delegacia. Vou pagar pelo meu erro. Fui tomado pela ira em um rolo que fiz e que não deu certo. Fui passado para trás. Fiquei muito revoltado na hora, nunca fiz isso na vida. Sempre cuidei de animal". 

A Polícia esteve na casa do autor do suposto crime contra o pássaro e recolheu vários passarinhos presos em gaiolas. O autor vai responder em liberdade por se tratar de um crime de pequeno potencial ofensivo. Muito provavelmente, o juiz deve aplicar uma pena alternativa, ou seja, um tipo de prestação de serviço à sociedade. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário