sábado, 5 de dezembro de 2015

VIVARUJÁ PROMOVE DEBATE NO DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA


Grupo que participou do debate
Três de dezembro é o Dia Internacional das Pessoas Com Deficiência Física. Foi pensando nesse tema que o Instituto Vivarujá realizou em sua sede, na noite do dia três de novembro, um debate com especialistas na área e também com vários deficientes físicos de Arujá que relataram as dificuldades que passam no dia-a-dia.

No encontro, estavam presentes vários cidadãos e cidadãs com algum tipo de deficiência, como deficiente visual, auditiva e pessoas com problemas de locomoção que utilizam muletas, pessoas que se locomovem em cadeiras de rodas.

A cadeirante Leide Rose que participou do debate, disse que não é muito a favor da escolha de um dia do deficiente. “Mas olhando pelo lado positivo, vamos comemorar o dia em que pessoas guerreiras, que enfrentam inúmeras dificuldades diárias, conseguem forças pra seguirem diante lutando pelos seus direitos”.

Quem promoveu e mediou o debate foi o advogado Luis Camargo, fundador do Instituto Vivarujá. Segundo o organizador, o evento teve por objetivo montar uma pauta de reivindicação voltada para aos deficientes físicos de Arujá. Arujá tem cerca de 18 mil deficientes.

10% DA POPULAÇÃO MUNDIAL POSSUI ALGUM TIPO DE DEFICIÊNCIA

A esquerda da foto, Elizabete Ramos (que tem um filho de 18 anos,
cadeirante), arquiteto José Vagner, e o advogado Luis Camargo, fundador
do Instituto Vivarujá (clique e amplie a foto)
De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), aproximadamente 10% da população mundial possui algum tipo de deficiência. No Brasil, censo de 2010 realizado pelo IBGE, aponta que 45,6 milhões de pessoas declararam ter ao menos um tipo de deficiência, o que corresponde a 23,9% da população brasileira.

E mostra ainda que são muitas as desigualdades em relação aos sem deficiência. A deficiência visual foi a mais apontada, atinge 18,8% da população. Em seguida vêm as deficiências motora (7%), auditiva (5,1%) e mental ou intelectual (1,4%). Na maioria das vezes, esses problemas são tratados pelo restante da população como um motivo para a discriminação, o que dificulta uma vida de qualidade digna para as pessoas com algum tipo de deficiência.

E, infelizmente os próprios órgãos públicos que deveriam respeitar as leis que beneficiam os deficientes, na maioria das vezes, também complica a vida dessas pessoas, como em unidades hospitalares onde não é respeitada a preferência ao atendimento, onde também não existe o intérprete de libras. O desrespeito clássico e mais visível por parte da população é ocupar a vaga de carro dos deficientes.





Nenhum comentário:

Postar um comentário