sexta-feira, 10 de abril de 2015

PREFEITURA DE ARUJÁ PEDE PRAZO DE 30 DIAS PARA EFETIVAÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE NO BARRETO



Algumas casas que serão demolidas, depois de a justiça despejar
cerca de 40 famílias
O presidente e o diretor da Associação Movimento de Moradores do Parque Rodrigo Barreto, respectivamente, Joaquim de Macedo e Honório Rocha, compareceram mais uma vez na Defensoria Pública de SP no dia sete de abril, para receber informações sobre o andamento da Liminar deferida pelo Fórum de Arujá – em ação judicial movida pela prefeitura de Arujá –, que reintegrará área ocupada por mais de 40 famílias no Parque Rodrigo Barreto. 

A Defensora Pública informou que a prefeitura solicitou à justiça um prazo de 30 dias para a efetivação do despejo. Esse prazo começou a valer no dia 26 de março, portanto, a data limite para a desocupação dos terrenos em questão seria o dia 24 de abril. O prazo solicitado pela prefeitura seria no sentido de a municipalidade se estruturar para cumprir alguns preceitos no que diz respeito aos direitos dos despejados, lembrando que duas famílias que foram desalojadas recentemente no Centro Residencial (Arujá) estão recebendo da prefeitura, aluguel social por um ano no valor de 500 reais, além de terem suas mudanças realizadas por caminhão da prefeitura. 

Na área onde ocorrerá o despejo no Parque Rodrigo Barreto, existe também o problema das crianças que estão matriculadas nas escolas públicas do município, além de idosos e pessoas que estão enfermas. Infelizmente, em Arujá não existe um programa de moradia popular que poderia estar absorvendo as famílias que serão despejadas. Como a prefeitura foi omissa (segundo os moradores, a prefeitura tinha conhecimento da construção das casas no local), os moradores se perguntam se eles teriam direito à indenização pela perda de seus imóveis? O que não pode acontecer são as mais de 40 famílias serem jogadas na rua sem nenhum amparo. 

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