sábado, 10 de outubro de 2015

PROTESTO DE ESTUDANTES CONTRA PROJETO DA SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO COMPLICA O TRÂNSITO NO CENTRO DE ARUJÁ


Alunos das Escolas Estaduais fecham a Avenida João Manuel, no
 centro de Arujá, em protesto contra o governo estadual que irá fechar uma
escola em Arujá, além de  mudança de alunos nas unidades escolares 
Cerca de 200 alunos das escolas estaduais de Arujá fizeram na tarde de sábado (dia 10 de outubro), uma grande manifestação pelas ruas do centro da cidade. Eles protestavam contra a decisão do governo estadual de extinguir o ensino médio em duas unidades de ensino na região central do município, as Escolas Estaduais Dr. Renê de Oliveira Barbosa e Dr. Washington Pereira de Souza, que passariam exclusivamente a ter aulas somente do ensino fundamental.

De acordo com as informações obtidas através de alunos e professores, que participaram do protesto, as únicas escolas estaduais onde terão aulas de ensino médio são a Professora Esli Garcia Diniz e a Escola Professora Edir Paulino Albuquerque, essa última, apenas para os alunos do Parque Rodrigo Barreto.
Além disso, os estudantes informavam que outra Escola Estadual, a Amadeu Rodrigues Norte, localizada na Vila Pedroso simplesmente será fechada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Portando faixas e cartazes, os adolescentes, apoiados por um carro de som do vereador Paraíba Car (PSDC) percorreram as principais vias do centro da cidade, como por exemplo, a Avenida João Manuel, a Avenida Expedicionários, e também a Praça do Coreto.

Como não poderia deixar de ser, o trânsito de Arujá, que já é sobrecarregado, principalmente num sábado, ficou bastante prejudicado, pois à medida que os manifestantes iam passando, o trânsito ia sendo fechado pela Polícia Militar, que utilizou três viaturas.

Estudantes em passeata na Avenida João Manuel, em frente do Pro-pólos,
no centro de Arujá
Uma das organizadoras do protesto foi a adolescente e estudante da Escola Renê, a Ayalla Batista Santana, 16 anos. “Nós recebemos a notícia das professoras, de que as escolas Renê de Oliveira e a Washington Pereira, por decisão do governador de São Paulo, não vão mais ter ensino médio, o que não concordamos, achamos um absurdo”.

“Educação é base de tudo, em vez de ampliar o número de vagas para os estudantes, o governador tira vagas e vai complicar a vida dos estudantes e das famílias”, disse uma professora que também estava na manifestação, e que não quis se identificar.

PROJETO DA SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DE SP

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo anunciou no dia 23 de setembro uma nova organização da rede estadual de ensino paulista. O objetivo é separar as escolas para que cada unidade passe a oferecer aulas de apenas um dos ciclos da educação (ensino fundamental I, ensino fundamental II ou ensino médio) a partir do ano que vem. Segundo a secretaria, a previsão é que mil escolas do total de 5.108 unidades espalhadas pelo estado sejam afetadas pela reorganização. A secretaria prevê um aumento de 25% das escolas de segmento único e que as mudanças atinjam um milhão dos 3,8 milhões de alunos matriculados.

O vereador Paraíba no carro de som
O trânsito de Arujá ficou tumultuado no centro com a passagem dos
estudantes
Os alunos da rede estadual não aceitam fechamento de escolas 

Empunhando cartazes, alunos  protestam contra a retirada do Ensino Médio
 da Escola Renê de Oliveira e WashingtonPereira, unidades do centro
de Arujá
Alunos da Rede Estadual confeccionaram vários cartazes para demonstrar
descontentamento contra mudança nas escolas estaduais
Paraíba Car fala no microfone, enquanto a estudante Ayalla, que organizou
a manifestação, aguarda para dar um recado aos estudantes
Professores também participaram do protesto contra o governador de SP,
pelas mudanças nas escolas estaduais
Um grande número de adolescente participaram do protesto que pede mais
vagas de aulas, e não fechamento de escolas
Alunos caminham na Avenida Antonio Afonso de Lima, para protestar
contra mudança nas escolas estaduais impostas pelo governador de SP
Professores também aderiram à manifestação por uma educação melhor e
contra fechamento de escolas estaduais

Depois da caminhada debaixo de sol quente, alunos da rede
estadual posam para foto, em frente à escola Renê

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