terça-feira, 13 de setembro de 2016

IMOBILIÁRIA CONTINENTAL REINTEGRA TRÊS CASAS NO RESIDENCIAL, 8 ADULTOS E 5 CRIANÇAS FORAM PARA O OLHO DA RUA; CONSELHO TUTELAR E ASSISTENTE SOCIAL DO MUNICÍPIO NÃO COMPARECEM


Essas duas casas foram reintegradas
A Imobiliária Continental, através de ação judicial cumpriu mais uma reintegração de posse no dia 13 de setembro no bairro Centro Residencial, em Arujá. Cinco famílias constituídas de oito adultos e cinco crianças deixaram suas casas na Rua João Mariano. Não houve resistência por parte dos moradores e a reintegração ocorreu de forma pacífica. Cinco viaturas da Polícia Militar compareceram ao local. Também esteve presente a advogada Lídia da Imobiliária Continental e mais o oficial de Justiça que acompanhou a restituição das casas.

Funcionários da Continental ajudaram na mudança
Nos três imóveis que foram reintegrados residia o casal Edinete Ferreira e Carlos Eduardo de Inácio, respectivamente de 38 e 37 anos. Outro casal – Ednalva Ferreira e Marcelo Oliveira – também teve que sair. Além dessas pessoas, José Damião Ferreira, 42 anos, e a dona de casa Maria de Lourdes Ferreira, 61 anos, também foram alcançados pela decisão judicial. Dois caminhões baús foram cedidos pela Imobiliária Continental para fazer a mudança.

Segundo as famílias, um morador do bairro Centro Residencial, proprietário de uma casa vazia, ofereceu o imóvel para que as famílias despejadas pudessem colocar seus pertences.

Moradora acolheu famílias despejadas
Ainda de acordo com os moradores, eles sabiam da ação judicial da Imobiliária Continental que pedia a reintegração de posse. “Nós tínhamos uma advogada, pagamos quatro mil, quantia que ele pediu, no entanto, a advogada alegou que não sabia da reintegração de posse”, disse uma das moradoras que perdeu a casa. Ela acrescentou ainda que “o processo correu a revelia”.

Ainda de acordo com os moradores, “na decisão da justiça não tem nenhuma determinação judicial para a demolição das casas, mas os funcionários da Imobiliária Continental informaram que vão derrubar os imóveis”.


Como na casa cedida para que os moradores colocassem suas mudanças, não dá colocar os animais, o canil da prefeitura foi acionado para recolher três cachorros. Nenhum representante do Conselho Tutelar compareceu ao local, assim como nenhum Assistente Social da prefeitura apareceu para cadastrar as famílias despejadas.


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